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quinta-feira, 3 de junho de 2010

OS ATIVISTAS A BORDO DO RACHEL CORRIE MANTEM SUA INTENÇÃO DE CHEGAR ATÉ GAZA. SERÁ QUE SERÃO ATACADOS TAMBÉM?

http://todosporgaza.blogspot.com/

1º de Junho

O “Rachel Corrie”, o barco que fazia parte da flotilha solidária com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e que teve sua viagem atrasada, mantém sua intenção de chegar a este território costeiro, em que pese o violento ataque levado a cabo ontem pela armada israelense contra outros barcos em que morreram nove ativistas (o número de mortos é bem maior - grifo nosso).
Dublin, 1 junho (EUROPA PRESS) –O barco, em que viajam quatro irlandeses, entre eles a PRÊMIO NOBEL DA PAZ, Mairead Corrigan Maguire, navega com umas 48 horas de atraso com respeito ao resto da flotilha , já que teve que permanecer no Chipre por problemas logísticos. Porém, desde o movimento irlandês de solidariedade com a Palestina que organizou o barco, espera-se que chegue amanhã às águas de Gaza.
Um dos irlandeses a bordo, Derek Graham, explicou que o barco leva material educativo, materiais de construção e alguns jogos.
“Tudo que há a bordo foi inspecionado na Irlanda”, assegurou à imprensa irlandesa.
“Gostaríamos de ter o caminho livre” para chegar até Gaza, assinalou.
Por sua parte, em declarações à televisão pública RTE, Maguire assegurou que “nenhum” de seus barcos leva armas, “mas meramente ajuda humanitária”.
A Nobel da Paz defendeu a missão “para assegurar ao povo de Gaza que o mundo se preocupa” com eles.
“Seu porto está fechado durante quarenta anos (...), 1,5 milhão de pessoas, uma população como a da Irlanda do Norte, permanece separada do mundo por este cerco ilegal e desumano em Gaza”, recordou.
“Pode-se imaginar se isso ocorresse aos 1,5 milhão de pessoas na Irlanda do Norte, o mundo estaria gritando para que isto parasse”, sublinhou Maguire, que incidiu que em Gaza há carência de medicamentos.
Por outra parte, sete cidadãos irlandeses foram detidos durante a ação de ontem, se bem que uma das ativistas já foi deportada para a Irlanda.
O ministro de relações exteriores irlandês, Michael Martin, tem se mostrado muito crítico com a atuação israelense e tem pedido a libertação de seus concidadãos.
“Temos pedido a libertação incondicional dos cidadãos irlandeses detidos atualmente em Ashdod”, assinalou o ministro à imprensa, sublinhando que “não entraram ilegalmente em Israel, foram pegos em águas internacionais e levados a Ashdod”.
Um alto responsável da marinha israelense advertiu, em declarações ao jornal ‘Jerusalem Post’, que suas forças SERÃO MAIS AGRESSIVAS em futuras ocasiões ante os barcos que tentem romper o bloqueio a Gaza.
Nova ajuda
Desde o incidente, um outro navio transportando ajuda humanitária, da ONG Movimento Gaza Livre, partiu da Irlanda para Gaza em mais um desafio ao bloqueio israelense.
Segundo os organizadores, ele deve chegar à região até o fim da semana. Cinco dos passageiros a bordo são irlandeses, entre eles a PRÊMIO NOBEL DA PAZ, Mairead Maguire, o que fez com que o primeiro-ministro irlandês Brian Cowen apelasse por sua segurança.
"Se algum dano for causado a algum de nossos cidadãos, as consequências serão graves", disse ele ao Parlamento na terça-feira.
Ele disse ainda que Dublin pediu a Israel que garanta que o barco "complete sua viagem desimpedido e possa descarregar sua carga humanitária em Gaza".
Com o aumento da pressão internacional pelo fim do bloqueio de Israel a Gaza, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, ordenou, na terça-feira, a REABERTURA da passagem na fronteira do Egito com a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/isr…

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