Urânio e plutônio são minerais que podem ser enriquecidos em 2% (para energia nuclear) ou 90% (bombas), daí decorre um sem número de complicações para a comercialização internacional dessa matéria prima.
O Brasil, gigante pela própria natureza, tem a terceira maior reserva de urânio do mundo e apenas 25% do território prospectado.
A vale do rio Doce ex-estatal privatizada na era FHC, não pode explorar o urânio nacional por ser privada.
Além da Austrália(24%) e Brasil, os EUA, Cazaquistão (33% do total global), Canadá (28%), Rússia e África do Sul também detém reservas significativas de urânio.
http://tkgeo.blogspot.com/2007/08/narradores-19-nucleares.htmlO Brasil, gigante pela própria natureza, tem a terceira maior reserva de urânio do mundo e apenas 25% do território prospectado.
A vale do rio Doce ex-estatal privatizada na era FHC, não pode explorar o urânio nacional por ser privada.
Além da Austrália(24%) e Brasil, os EUA, Cazaquistão (33% do total global), Canadá (28%), Rússia e África do Sul também detém reservas significativas de urânio.
mapa do urânio no Brasil
Programa nuclear brasileiroPosted by Sandro Meira em 28/03/2010
País quer ser fornecedor de urânio enriquecido
Pretensão do governo brasileiro é consolidar a autossuficiência em todas as etapas da produção do elemento combustível nuclear, em escala industrial
28 de março de 2010 0h 00
Denise Chrispim Marin – O Estado de S.Paulo
Paralelamente à aposta na finalidade pacífica dos projetos nucleares iranianos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara um plano para o setor nuclear até 2022.
Parte das “políticas de Estado” que o governo quer deixar aos seus sucessores será alvo de “oficina de trabalho” promovida pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) em Brasília.
Os debates, que serão realizados nesta semana, vão se concentrar na possibilidade de inserção do Brasil entre os fornecedores de urânio enriquecido, de combustível nuclear e de serviços do setor no futuro.
O governo quer consolidar a autossuficiência em todas as etapas da produção do elemento combustível nuclear, em escala industrial, visto que o Brasil dispõe de tecnologia autóctone de enriquecimento de urânio, de matéria-prima em abundância, de decisão política favorável e de uma insuspeita finalidade pacífica de seu programa.
A inevitável opção por fontes de energia renováveis – em especial a nuclear – pelos países mais comprometidos com a questão ambiental deve oferecer ao Brasil um “mercado extraordinário”, na opinião do ministro da SAE, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Os debates, que serão realizados nesta semana, vão se concentrar na possibilidade de inserção do Brasil entre os fornecedores de urânio enriquecido, de combustível nuclear e de serviços do setor no futuro.
O governo quer consolidar a autossuficiência em todas as etapas da produção do elemento combustível nuclear, em escala industrial, visto que o Brasil dispõe de tecnologia autóctone de enriquecimento de urânio, de matéria-prima em abundância, de decisão política favorável e de uma insuspeita finalidade pacífica de seu programa.
A inevitável opção por fontes de energia renováveis – em especial a nuclear – pelos países mais comprometidos com a questão ambiental deve oferecer ao Brasil um “mercado extraordinário”, na opinião do ministro da SAE, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
“As projeções mais recentes mostram que 40% da matriz energética mundial será nuclear entre 2016 e 2027.”
Usinas
Nos cálculos das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), o Brasil dispõe atualmente de 310 mil toneladas em reservas de urânio.
Se outras seis usinas vierem a ser instaladas, além das três em Angra dos Reis (RJ), esse conjunto deverá consumir 130 mil toneladas ao longo de sua vida útil.
Há uma sobra potencial de cerca de 180 mil toneladas, sem contar as novas reservas que venham a ser reconhecidas.
Para o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, embora a prioridade seja o mercado doméstico, nada impedirá a exportação do urânio enriquecido, de serviços e equipamentos para usinas nucleares.
Os debates devem resultar na retomada de um grupo de trabalho coordenado até o ano passado pela ministra da Casa Civil e candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Segundo Odair Dias Gonçalves, presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen), a ambição final é deixar pronta uma política de Estado para o setor, clara e de longo prazo, e que possa ser levada a cabo pelos futuros governos, independentemente da coloração partidária.
“Assim como os fundamentos da política econômica e o plano estratégico de energia elétrica são inquestionáveis, o mesmo se espera para o programa nuclear brasileiro.”
No ano passado, já estava definido um passo-a-passo para o País alcançar a autossuficiência até 2014, antes do início da operação da quarta usina nuclear do País, e as etapas necessárias nos 16 anos seguintes, quando até oito novas térmicas podem entrar em operação.
Para o presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, embora a prioridade seja o mercado doméstico, nada impedirá a exportação do urânio enriquecido, de serviços e equipamentos para usinas nucleares.
Os debates devem resultar na retomada de um grupo de trabalho coordenado até o ano passado pela ministra da Casa Civil e candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.
Segundo Odair Dias Gonçalves, presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen), a ambição final é deixar pronta uma política de Estado para o setor, clara e de longo prazo, e que possa ser levada a cabo pelos futuros governos, independentemente da coloração partidária.
“Assim como os fundamentos da política econômica e o plano estratégico de energia elétrica são inquestionáveis, o mesmo se espera para o programa nuclear brasileiro.”
No ano passado, já estava definido um passo-a-passo para o País alcançar a autossuficiência até 2014, antes do início da operação da quarta usina nuclear do País, e as etapas necessárias nos 16 anos seguintes, quando até oito novas térmicas podem entrar em operação.
Nas contas da Cnen, serão necessários R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões em investimentos no programa, diluídos em dez anos, e mais R$ 7 bilhões por usina instalada.
Deveres
Para suprir esse mercado interno, uma lista de deveres terá de ser cumprida – entre eles, o início da operação da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa) pela Marinha, em Iperó (SP). Hoje, o urânio beneficiado (yellowcake) é enviado ao Canadá para ser transformado em gás. Outra obrigação será a construção de duas unidades da INB em Resende (RJ), para a fabricação e a montagem de novas centrífugas. Mas as etapas para a produção de elementos combustíveis em escala industrial serão dimensionadas somente a partir de 2016.
Solução negociada
Para o caso do apoio do Brasil a uma solução negociada no Irã, o ministro Pinheiro Guimarães usa o mesmo argumento que aponta o protocolo adicional do TNP como afronta à soberania brasileira.
Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100328/not_imp530270,0.php, acesso em 28 mar. 2010.
Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100328/not_imp530270,0.php, acesso em 28 mar. 2010.
COMENTÁRIO
"O Brasil começar a enriquecer urânio seria algo muito bom tanto para os setores energético, econômico, tecnológico e ambiental, pois iria produzir uma boa quantia de energia (não que o Brasil precise), faria com que o Brasil deixasse de pagar a outro países para enriquecer o urânio,possibilitando ainda a negociação inversa: a venda de urânio enriquecido a outros países, também possibilitaria o avanço científico na área de pesquisa atômica, além disso, é uma fonte limpa de energia que, quando bem produzida, não causa danos ao meio ambiente.O ponto desse trabalho que deve receber maior fiscalização, por ser no Brasil atual, é com relação aos gastos de construção , compra de materiais etc. pois o objetivo desse projeto é o de ser produtivo para o Brasil e sua população, e não prejudicial, tanto financeira quanto moralmente". - por Guilherme Alves
Brasil pode ter maior reserva de urânio do mundo
O Brasil pode alcançar o topo da lista dos países com as maiores reservas de urânio do mundo. A informação foi dada pelo Contra-almirante da Marinha do Brasil, Carlos Passos Bezerril. Segundo Bezerril, apenas 30% do território nacional foi prospectado até então, fazendo com que o Brasil fosse classificado como a sexta nação mais rica em urânio no mundo.
“Atualmente contamos com 309 mil toneladas, mas há a estimativa de que tenhamos mais 800 mil toneladas, o que fará do Brasil a primeira ou a segunda reserva do mundo”, explicou o representante da Marinha.
Para o Brasil, tomar conhecimento da capacidade de sua reserva de urânio significa ter acesso à matéria-prima necessária para a produção de energia nuclear.
“Poderemos aumentar a participação da matriz nuclear na matriz energética do Brasil”, enfatizou Bezerril.
Cerca de 16% de toda a energia elétrica do mundo vem da fonte nuclear. No Brasil, 85% vem de fonte hidrelétrica.
Bezerril informou que o Brasil já tem o domínio completo do ciclo do combustível nuclear e agora avança em direção à tecnologia necessária para a construção dos reatores destinados à geração da energia.
Bezerril informou que o Brasil já tem o domínio completo do ciclo do combustível nuclear e agora avança em direção à tecnologia necessária para a construção dos reatores destinados à geração da energia.
Reforçou também que os trabalhos de pesquisa relacionados à energia nuclear podem ser realizados com a parceria da iniciativa privada.
Informou ainda que a parceria que está sendo negociada entre a Marinha do Brasil e a França prevê a construção de quatro submarinos convencionais e um submarino nuclear.
Energia Nuclear
É basicamente a divisão, quebra do átomo, que tem por matéria prima minerais extremamente radioativos.
A energia nuclear é proveniente da fissão nuclear do plutônio, do urânio ou do tório ou da fusão nuclear do hidrogênio.
A fissão e a fusão nuclear são fontes primárias que levam diretamente às energias térmica, das radiações, e mecânica, constituindo a única fonte primária de energia que tem essa diversidade na Terra.
Algumas vantagens
Utilização das radiações em múltiplas aplicações da medicina, agropecuária, indústria e meio ambiente.
A nucleoeletricidade
Não emite gás poluente para a atmosfera
Utiliza em sua construção um número reduzido de materiais (por kWh) se comparada com a energia solar e eólica
Produz pequena quantidade de rejeitos
Não contribui para o efeito estufa, pois não emite dióxido de carbono (CO2), ao contrário do carvão, petróleo e gás
Não necessita dos grandes reservatórios (com seus decorrentes problemas ambientais) das hidroelétricas
Segundo informações do Portal da Marinha do Brasil é a única alternativa viável, para a maior parte dos países, para suprir a crescente demanda por energia ante a futura escassez dos combustíveis fósseis, não é sem razão que a maior concentração de usinas nucleares encontra-se nas principais regiões consumidoras de energia do mundo. Completa que o Brasil tem capacidade de fabricar o próprio combustível nuclear, sem nenhuma dependência externa, e o conhecimento para projetar e construir plantas nucleares de potência, que custam no mercado internacional acima de três bilhões de dólares cada.
Desvantagens
O efeito devastador das bombas atômicas
Acidentes nucleares
Destino indevido do lixo atômico
Fonte: Assessoria de Imprensa ADVB e Ambiente Brasil
Respostas obtidas no site Yahoo!Respostas:
~~~>Não é mais montanha, querida amiga. Agora virou SERRA, de tanto o psdb dar urãnio para os EUA. -por S.E.R.R....
~~~>O fhc DOOU AS MAORES RESEVAS DE MINERIO DO MUNDO AOS SEUS AMIGOS. -por John Doe
~~~>Tem muita riquezas minerais ali sim, e a globo já esta insinuando que o Brasil esta vendendo urânio para o Irã no mercado negro. Vi isto no fantástico.
Fonte(s):
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/F… - por Lucas Souza vota Dilma!
~~~>Não sei se ainda existe uma montanha, mas tem muito, e plutônio tambem, além de muitas outras riquezas. Porque vc acha que os ricos se preocupam tanto com os micos leões dourados, jacarés e outros bichos? - por pjorge
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