Vitória no porto de Oakland:
barco israelense tem a sua descarga bloqueada
Domingo, 20 de junho de 2010
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Por Gloria La Riva
Por Gloria La Riva
Pela primeira vez, um boicote portuário nos EUA em solidariedade à Palestina
Em nossa época esta é uma ação histórica e sem precedentes.
Mais de 800 ativistas sindicais e comunitários bloquearam o cais de Oakland durante a madrugada, o que permitiu que os estivadores se negassem a cruzar as linhas do piquete e impediu a descarga de um barco israelense.
De 5:30am a 9:30am, um protesto militante e espirituoso ocorreu em frente às quatro portas do Serviço de Estiva da América, com as pessoas CANTANDO SEM PARAR " Livre, Palestina livre, não cruze a linha do piquete" e "Um ataque contra um é um ataque contra todos, o muro do apartheid vai cair" .
Argumentando acerca de sua saúde e segurança -disposições contidas em seus contratos de trabalho -os trabalhadores, ligados à ILWU [organização sindical internacional dos trabalhadores portuários], se negaram a cruzar o piquete.
Entre as 8:30am e as 9:00am, uma arbitragem de emergência foi realizada no estacionamento da empresa Maersk, próximo ao cais. De forma "instantânea", um juiz apareceu no local para decidir se os trabalhadores podiam negar-se a cruzar o piquete sem medidas disciplinares.
Às 9:15am, após confirmar a continuidade do protesto de centenas de pessoas em cada portão de acesso caís, o juiz sentenciou a favor do sindicato, dizendo que a situação era realmente insegura para que os trabalhadores tentassem entrar no cais.
Jess Ghannam, da Aliança Palestina Livre, e Richard Becker, da Coalizão ANSWER (Atue Agora para Parar a Guerra e Acabar com o Racismo, na sigla em inglês), receberam aplausos e gritos de "Viva a Palestina!" ao anunciarem a vitória do movimento.
Ghannam disse: "Isto é realmente histórico, nunca antes um barco israelense havia sido bloqueado nos Estados Unidos!"
A notícia de que um navio com contêineres da companhia de navegação ZIM ISRAEL estava programado para chegar à área da baía neste domingo provocou uma enorme onda de SOLIDARIEDADE com a Palestina, sobretudo em função do violento atentado israelense, no dia 30 de maio, contra os voluntários que levavam ajuda humanitária para Gaza.
Com 10 dias de antecipação à chegada do navio, um clima de emergência se criou no "Comitê Sindical e Comunitário de Solidariedade com o Povo Palestino".
Na quarta-feira, 110 pessoas dos sindicatos e da comunidade vieram ajudar a organizar a logística, a difusão e o apoio da comunidade local. Dentre as organizações que tornaram o ato possível estão a Coalizão Palestina Al-Awda Direito ao Retorno, a Coalizão ANSWER, a Seção local da USLAW (Trabalhadores Estadunidenses Contra a Guerra), e a Seção Sindical do Comitê pela Paz e pela Justiça.
Esta semana, dois conselhos sindicais locais aprovaram resoluções quanto à denúncia do bloqueio israelense a Gaza. Ambos emitiram notas públicas sobre a ação no cais do porto.
O ILWU tem una história de orgulho por estender a sua solidariedade aos povos que lutam em todo o mundo. Em 1984, as massas negras sul africanas participavam de uma intensa luta contra o apartheid, e o ILWU negou-se por 10 dias (um recorde) a descarregar mercadorias do navio "Ned Lloyd", da África do Sul. Apesar de multas milionárias impostas aos sindicatos, os trabalhadores portuários se mantiveram fortes, proporcionando um grande impulso ao movimento contra o apartheid.
Entre as muitas declarações de solidariedade ao protesto estão a dos trabalhadores palestinos e cubanos. A Federação Geral Palestina de Sindicatos, disse que "sua ação de hoje é um março na solidariedade internacional dos trabalhadores dos EUA, de honestos e valentes sindicalistas. Saudações dos sindicalistas e trabalhadores da Palestina... dos sindicalistas e trabalhadores enjaulados em Gaza."
A Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) escreveu: "Nosso povo vive há 50 anos um bloqueio injusto e abominável do governo dos EUA, de modo que entendemos muito bem como o povo palestino se sente, e vamos estar sempre em solidariedade com a sua justa causa. Hoje lhes enviamos o nosso apoio mais sincero. Viva a solidariedade da classe trabalhadora! Fim ao bloqueio de Gaza! Respeito e justiça para o povo da Palestina!"
A ação de hoje em Oakland, no sexto maior porto dos Estados Unidos, é o primeiro de vários protestos e paralisações previstos em todo o mundo, incluindo Noruega, Suécia e África do Sul. Seguramente inspiraremos outros a fazerem o mesmo.
(tradução a partir do espanhol: Rodrigo Fonseca)
Original encontr-se em: www.pslweb.org
http://www.jusbrasil.com.br/politica/509…
Detalhes Adicionais
IIManuh: É mesmo! A gente até fica mais animada, não é mesmo?
Pessoas boas, bem intencionadas, dignas perceberão que o objetivo é AJUDA HUMANITÁRIA e LIBERDADE para os PALESTINOS.
Não podemos consentir com INJUSTIÇAS, GUERRAS, TORTURAS porque senão o Mundo será um verdadeiroTERROR, mais e mais.
Jorge B: EXATAMENTE! Temos que confiar nos julgadores. Eles tem o DOM para conduzirem as coisas como tem que ser, para o BEM da HUMANIDADE.
Infelizmente, o POVO se deixou OPRIMIR senão o POVO, estando UNIDO como agora fazem os países do Oriente Médio, deixando de ser LACAIOS INTERESSEIROS dos "poderosos imperialistas".
O POVO, UNIDO, consegue TUDO que quer.
Historic Victory at Oakland Port – Israeli Ship Blocked from Unloading (with video)
Posted by RORCoalition on Sun, 06/20/2010 - 21:00
21 June 2010 [Transport Workers Solidarity Committee] - In a historic action and unprecedented action today, over 800 labor and community activists blocked the gates of the Oakland docks in the early morning hours, prompting longshore workers to refuse to cross the picketlines where they were scheduled to unload an Israeli ship.
From 5:30 am to 9:30 am, a militant and spirited protest was held in front of four gates of the Stevedore Services of America, with people chanting non-stop, “Free, Free Palestine, Don’t Cross the Picket Line,” and “An injury to one is an injury to all, bring down the apartheid wall.”
Citing the health and safety provisions of their contract, the International Longshore and Warehouse Union workers refused to cross the picketline to report for duty.
Between 8:30 and 9:00 am, an emergency arbitration was conducted at the Maersk parking lot nearby, with an “instant” arbitrator called to the site to rule on whether the workers could refuse to cross the picketline without disciplinary measure.
At 9:15 a.m, after again reviewing the protests of hundreds at each gate, the arbitrator ruled in favor of the union that it was indeed unsafe for the workers to enter the docks.
To loud cheers of “Long Live Palestine!” Jess Ghannam of Free Palestine Alliance and Richard Becker of the ANSWER Coalition announced the victory. Ghannam said, “This is truly historic, never before has an Israeli ship been blocked in the United States!”
The news that a container ship from the Zim Israeli shipping line was scheduled to arrive in the Bay Area today has sparked a tremendous outpouring of solidarity for Palestine, especially in the aftermath of the Israeli massacre of volunteers bringing humanitarian aid to Gaza on May 31.
With 10 days advance notice of the ship’s arrival, the emergency “Labor/Community Committee in Solidarity with the Palestinian People” was set up. On Wednesday, some 110 people from unions and community came to help organize logistics, outreach and community support. Initiating organizations included the Al-Awda Palestine Right to Return Coalition, the ANSWER Coalition, the Bay Area Labor Chapter of USLAW and the Bay Area Labor Committee for Peace & Justice.
This week the San Francisco Labor Council and Alameda Labor Council passed resounding resolutions denouncing Israel’s blockade of Gaza. Both councils sent out public notices of the dock action.
The ILWU has a proud history of extending its solidarity to struggling peoples the world over. In 1984, as the Black masses of South Africa were engaged in an intense struggle against South African apartheid, the ILWU refused for a record-setting 10 days to unload cargo from the South African “Ned Lloyd” ship. Despite million-dollar fines imposed on the union, the longshore workers held strong, providing a tremendous boost to the anti-apartheid movement.
Today’s Oakland action, in the sixth largest port in the United States, is the first of several protests and work stoppages planned around the world, including Norway, Sweden and South Africa. It is sure to inspire others to do the same.
The goal is for a 24-hour shutdown of the docks where the Israeli ship is docked, so the protest is planned again for 4:30 p.m.
See a video of this historic action at:
http://www.youtube.com/watch?v=UpKObPFtcBA
Fonte: http://www.bdsmovement.net/?q=node/714
Respostas obtidas no site Yahoo!Respostas:
Aeee..garota, só tem boa notícia hoje..
Agora vou pra lida, volta mais tarde pra comemorar com você..
Bom dia!
Beijos meus! - por llManuh
Percebe-se bem que não foram as autoridades norte americanas que bloquearam, foram as pessoas, os sindicatos, movimentos.
Quando o provo deseja, a sua vontade é maior do que os políticos e empresários.
Bastou um clamor popular para que um juiz, esperto por sinal, fosse ao seu favor e à causa.
É por aí. Vamos nessa. - por Jorge B
Já havia passado a hora dos EUA deixarem de apoiar Israel e sua postura genocida (ou, no mínimo, deixarem de serem omissos com o sofrimento palestino).
OK, este foi "um pequeno passo para a humanidade" - mas o mundo precisa que os EUA "saltem" para que recuperem o tempo perdido com sua omissão.
Belo post, Flor do Deserto - por Marcuccio K.
O dia em que a maioria dos consumidores do planeta perceberem o poder da organização e do BOICOTE, tenho certeza que passaremos a viver em um outro mundo, muito melhor do que o atual.
Hoje, infelizmente, poucos se comovem e somente após muito derramamento de sangue.-por Marco P
http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AjzssgslIAF5nMyqRnHERljJ6gt.;_ylv=3?qid=20100623211944AAvd2dD
A Comunidade Internacional já está começando a bloquear Israel?
Manifestantes impedem descarregamento de navio israelense
no porto norte-americano de Oakland
Centenas de pessoas se reuniram desde a madrugada do dia 20, no porto da cidade de Oakland (Califórnia), para impedir que um navio israelense descarregasse suas mercadorias.
O ato exigiu o fim do bloqueio de Israel à Faixa de Gaza.
Os manifestantes fizeram um piquete no portão 58 do porto e os trabalhadores do porto decidiram não pressionar o grupo e não ultrapassaram a linha do piquete.
A pressão no mundo inteiro pelo fim do bloqueio a Gaza tem crescido desde o dia em um comando israelense atacou um navio turco, no dia 31 de março, que se dirigia a Gaza carregado com mantimentos provocando mortes e ferimentos.
Um dos organizadores do ato, Richard Becker, da Coalizão Answer, fez um pronunciamento na entrada do porto.
“Nossa visão é de que Israel não tem o direito de se engajar em atos de pirataria e matar pessoas em alto mar e achar que sua carga pode entrar em qualquer lugar do mundo."
Detalhes Adicionais
Fonte: Jornal Hora do Povo
Realmente,
~~ chegou a HORA DO POVO!!!!!!
Respostas obtidas no site Yahoo!Respostas:
"Não sei, Flor do Deserto. Mas creio que não.
Estas "democracias" modernas são tão frágeis e "perfeitas" que não aceitam ser medidas.
Se alguém coloca em causa a democracia e pergunta se ela é boa ou má, ao invés de medirem seus resultados, os donos do mundo preferem medir os resultados do inimigo. E hoje o inimigo é o que eles chamam de terrorista (todo ser humano que luta pela democracia que acredita).
E todos os que sabem o significado da palavra terrorista vão optar pela democracia, isso, infelizmente, mesmo que os dois termos estejam trocados. Aí ganha o terrorismo que, na tela da TV, for mais democrático.
Até os antigos "comunistas", e agora capitalistas da Rússia, e os antigos capitalistas, e agora tiranos dos EUA, uniram forças contra esse inimigo. E como já perceberam que Israel, com essa violência toda contra os palestinos, está produzindo mais "terroristas" que o Al Qaeda, a solução é dar umas palmadinhas no bumbum da criança, ao menos até que aconteça algum atentado que, aos olhos do mundo (mediado pela TV) não tenha nada a ver com o povo santo." - por y sem soma
"O objetivo do imperialismo, especialmente o americano, com a fundação de Israel, foi ter um agente militar direto no Oriente Médio. Uma região que, além de possuir as maiores reservas de petróleo do mundo, vivia um forte processo de luta anti imperialista e contra as corruptas “monarquias petroleiras”. Tratava-se de ter uma “tropa própria” a seu serviço contra o povo palestino e as massas árabes.
Não é por acaso que, desde sua criação como verdadeiro “posto militar avançado”, Israel tenha vivido sempre em estado de guerra,o povo não ira tolerar mais este genocídio , e o resto do mundo tomar como exemplo este manifesto. " - por Galo doido Vota Dilma PRESIDENTE
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