Um trecho de um texto para apreciação:
GALDINO consumia-se num indescritível sofrimento. Contorcia-se e tinha convulsões de dor. Tatiana afirmou que "no local em que Galdino pegava fogo parecia ter uma espécie de óleo espalhado pelo chão e que a mesma acredita ser do próprio corpo da vítima, pois aquele óleo estava ainda misturado com carne humana" (fls. 119). Outros disseram que seu rosto "se desmanchava". Rojas afirmou que, se fosse um animal, tê-lo-ia sacrificado.
Como considerar apenas uma brincadeira selvagem, sem assunção do risco do resultado morte, fato de tamanha gravidade?
Os réus alegaram inspiração em "pegadinhas", segundo um deles, "pegadinhas do Faustão". Sem entrar no mérito do bom ou do mau gosto de tais "pegadinhas", não se conhece uma que se assemelhasse a tamanha perversidade. A não ser a de uma Rádio, cujo "conteúdo" era:
"Aproveitando a onda de campanhas, a TV Cover lança a campanha contra o frio. Ao encontrar um mendigo debaixo daquela ponte úmida, aqueça-o com álcool e fósforos. Vamos acabar com o frio de um mendigo. O TV Cover adverte: ajudar o ser humano é prejudicial à saúde"
Por mais inacreditável que pareça, alguns incivilizados resolveram colocar em prática a abominável "piada". Foram dezenas de "menores de rua" e mendigos "aquecidos" com álcool e fósforos, em todo o País. De muitos deles se encontrou somente o "carvão" do que haviam sido. Afirmar que previram o resultado morte, mas acreditaram sinceramente que ele não ocorreriam, pode ser um precedente perigoso."
Detalhes Adicionais
Fonte: [DOC] Estudo de caso. Caso Pataxó - Processo nº 17901 Formato do arquivo: Microsoft Word - Ver em HTML
... como as trinta e uma "testemunhas de santificação" afirmaram que eles são ..... Recurso provido, para pronunciar o acusado." Unânime (TJDF - Registro de ...
www.direitoufba.net/mensagem/.../cr-es… - Similares
PARTICIPE: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=Aoni5QLDeI.gaS2mwYV8tSfhExV.;_ylv=3?qid=20100729210251AARyDgT
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quem respondeu
Infelizmente, a TV aberta hoje só serve de escola para sem vergonhisse.
Programação de má qualidade, sensacionalismo, imparcialidade são características marcantes desses meios de comunicação, que na verdade são redes de manipulação.
AS NOSSAS REDES DE TV, INCITAM NÃO SÓ A VIOLENCIA, MAS A IDIOTIZAÇÃO DO POVO, ENSINAM AS MULHERES A SEREM VULGARES, ESTIMULAM A PROSTITUIÇÃO. ACHA EXAGERO ? QUE TAL O BIG BROTHER ? AS MARIAS CHUTEIRAS ? MULHERES QUE ESTRUPARAM ÍDOLOS, PARA GANHAR UMA GORDA PENSÃO ? (LUCIANA GIMENEZ/MICK JAGGER) OLHA O GOLPE DO CASAMENTO DE ALUGUEL (STEFANY BRITO), ARRANCOU UMA PENSÃO DE 120.000,00 DO "PATO" ALEXANDRE PATO. CELEBRIZOU AQUELA BISCATEIRA, A TAL DE GEISY ARRUDA, A NOSSA RAINHA DOS BAIXINHOS (AQUELA ESCROTA) DA XUXA, JÁ FEZ FILMES EM QUE TRANSAVA COM UM MENOR DE 11 ANOS, HOJE É ÍDOLO DELES, AQUELA NOVELINHA CRETINA CHAMADA MALHÃÇÃO, SE PASSA EM UM COLÉGIO, ONDE SE NAMORA, BEBE, TRANSA, APRONTA, MAS NUNCA ESTUDA. AQUELE IMBECIL DO FAUSTÃO CONSEGUE TORNAR O DOMINGO PIOR QUE QUARTA FEIRA DE CINZAS, MAS AINDA TEM O GUGU, O MALDITO ROEDOR (RATINHO), A GIMENEZ, A GALISTEU, A MACABRA ANA MARIA BRAGA, O DATENA, E TANTOS OUTRAS BACTÉRIAS DE ALTA PERICULOSIDADE CULTURAL, O QUE FALAR DAS EMISSORAS EVANGELICAS, QUE EXORCISAM DEMONIOS E VENDEM LOTEAMENTOS NO CÉU, MEDIANTE DÍZIMOS MENSAIS ? ENFIM, EU ME CONSIDERO UM SER HUMANO UM POUCO MELHOR, PORQUE, NA MINHA ÉPOCA, NÃO TINHA A INFLUENCIA NEFASTA, DESTA TELINHA DE FAZER PESSOAS MEDÍOCRES.
Depende, filmes de açao mostra violencia mas pede que as pessoas façam.
Agora algumas musicas sim.
Acho sim,companheira flor...inclusive novelas e filmes ensinam a assaltar e arrombar cofres!
Sem falar nos famosos jogos das crianças como este:
Net-Xtreme: Download - Rota Comando DVDRip H264 - Nacional - 2009
Na sequência há a trajetória de um bandido que veio do Rio de Janeiro para comandar o crime de São Paulo, matando e estuprando sem piedade.
Isso é o cúmulo!
beijokas
sexta-feira, 30 de julho de 2010
ZICO TAMBÉM ESTÁ ENVOLVIDO NO CASO DO EX-GOLEIRO DO FLAMENGO OU A DEFESA O QUER COMO TESTEMUNHA DE SANTIFICAÇÃO?
Detalhes Adicionais
Cassinha, então o advogado queria que o ZICO fosse "testemunha de SANTIFICAÇÃO?"
Exemplifico o caso com outro caso:
OS FATOS:
Fonte: [DOC] Estudo de caso. Caso Pataxó - Processo nº 17901Formato do arquivo: Microsoft Word - Ver em HTML
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Cassinha: Realmente.
No processo sobre sequestro e agressão em outubro de 2009 contra a ex-amante do atleta, Eliza, a defesa indica, além da própria jovem, que está desaparecida desde o início de junho e é CONSIDERADA MORTA pela Polícia Civil de Minas Gerais; o pai dela, Luiz Carlos Samudio,que vive em Foz do Iguaçu (PR); Zico,que é diretor de futebol do Flamengo; Patricia Amorim, que é presidente do clube;e os atacantes Wagner Love e Adriano.
A 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá recebeu o pedido de liberdade de Bruno e encaminhou para que o promotor desse seu parecer sobre a solicitação.
Cassinha, então o advogado queria que o ZICO fosse "testemunha de SANTIFICAÇÃO?"
Exemplifico o caso com outro caso:
OS FATOS:
"Os cinco rapazes divertiram-se até as três horas da madrugada. Trocaram de carros numa surpreendente seqüência de vezes. Só MAX, naquela noite fatídica, usou diversos carros de luxo, alguns importados, muito acima dos padrões dos carros brasileiros para os mortais comuns. Mas queriam ainda mais diversão. Às três horas da madrugada, decidiram andar pela cidade à procura do que fazer - "para encontrar alguma coisa para a gente curtir" (fl. 401). Foi quando avistaram um ser humano, que não parecia humano, parecia um mendigo. Estava em situação de desamparo, na noite gelada, dormindo no banco frio de uma parada de ônibus. Esta imagem deveria inspirar sentimentos nobres de compaixão, de caridade. Em pessoas de boa índole, certamente inspiraria. Poderiam os afortunados da sorte ter tido nobreza de ir até suas casas pegar um dos tantos cobertores que possuía
...que possuíam para aquecer o infeliz. Mais do que o corpo, teriam aquecido seu coração. Poderiam tê-lo conduzido até à pensão onde ele deveria estar. Poderiam também só fazer uma oração. Poderiam até mesmo olhá-lo e seguirem indiferentes. Pessoas tão angelicais, tão sublimes e superiores, como as trinta e uma "testemunhas de santificação" afirmaram que eles são, teriam assumido uma atitude digna.
Mas não! A imagem do "mendigo" desamparado fez nascer neles o abjeto desejo de fazê-lo objeto da diversão que procuravam.
Fonte: [DOC] Estudo de caso. Caso Pataxó - Processo nº 17901Formato do arquivo: Microsoft Word - Ver em HTML
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Cassinha: Realmente.
Promotor dá parecer contrário à liberdade de Bruno
e
contesta lista de testemunhas
Defesa chama Zico, Adriano e até Eliza para depor
O Promotor Eduardo Paes, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, deu parecer contrário nesta quinta-feira (29) ao pedido de liberdade feito à Justiça pela defesa do goleiro Bruno Fernandes, preso sob suspeita de envolvimento no sumiço e morte de sua ex-amante Eliza Samudio. Além de se manifestar contra a liberação do goleiro, Paes entregou uma contestação à Justiça da lista de 16 testemunhas listadas pelo advogado Ércio Quaresma, que defende o jogador.
- Entreguei hoje [a contestação e o parecer].
Ele [advogado] arrolou pessoas
que NÃO TEM LIGAÇÃO com o caso.
Até a própria Eliza,
demostrando mau gosto
e
achincalhe à família da vítima.
No processo sobre sequestro e agressão em outubro de 2009 contra a ex-amante do atleta, Eliza, a defesa indica, além da própria jovem, que está desaparecida desde o início de junho e é CONSIDERADA MORTA pela Polícia Civil de Minas Gerais; o pai dela, Luiz Carlos Samudio,que vive em Foz do Iguaçu (PR); Zico,que é diretor de futebol do Flamengo; Patricia Amorim, que é presidente do clube;e os atacantes Wagner Love e Adriano.
A 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá recebeu o pedido de liberdade de Bruno e encaminhou para que o promotor desse seu parecer sobre a solicitação.
De acordo com o Promotor,
no pedido de liberdade,
o advogado do goleiro
pede o endereço de amigas e do pai de Eliza,
o que,
para ele,
representa
PERIGO PARA ESSAS TESTEMUNHAS.
Ele diz que Bruno é perigoso e não pode ser solto.
- Escrevi 31 laudas onde justifico que ele é PERIGOSO.
Ele [advogado] pede o endereço de amigas e do pai de Eliza.
É de estranhar.
Porque, se o Bruno é libertado põe em risco [essas pessoas]
Paes também diz que o fato de o advogado chamar Adriano, que atualmente joga na Itália, pode ser uma TENTATIVA DE ATRASAR O PROCESSO, já que o jogador teria de ser ouvido por meio de PRECATÓRIAS enviadas àquele país.
Eliza lutava para que Bruno reconhecesse a paternidade do filho dela, que nasceu em fevereiro. Ela o havia DENUNCIADO ainda quando estava grávida por agressão e tentativa de aborto.
http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/promotor-da-parecer-contrario-a-liberdade-de-bruno-e-contesta-lista-de-testemunhas-20100729.html
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Comentários dos internautas:
"O ZICO ESTÁ ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.
Ele é um cara muito digno, respeitável, de reputação indelével.
Ele foi arrolado com testemunha no caso bruno x Eliza por aquele
advogadozinho tresloucado maluco total crackeiro ercio quaresma.
Zico já disse que não tem nada a declarar para defender o monstro bruno.
Muito ao contrário: só se ele fosse censurar o comportamento do burro bruno." - por Cassinha
"É SÓ PRÁ "ZICAR" A TESE DOS DELEGADOS.....
Fonte(s):
BOLA D CRISTAL - por José R
PARTICIPE: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100729194858AACWOkP&r=w
Fonte: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/not…
-Isso faria o processo demorar.
Eliza lutava para que Bruno reconhecesse a paternidade do filho dela, que nasceu em fevereiro. Ela o havia DENUNCIADO ainda quando estava grávida por agressão e tentativa de aborto.
Bruno, a ex-mulher dele, o melhor amigo e outras cinco pessoas estão presas há quase um mês suspeitas do desaparecimento da jovem. Um menor de 17 anos, primo de Bruno e que revelou detalhes do suposto crime, está detido. Ele já mudou a versão quatro vezes. Todos alegam inocência.
http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/promotor-da-parecer-contrario-a-liberdade-de-bruno-e-contesta-lista-de-testemunhas-20100729.html
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"O ZICO ESTÁ ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.
Ele é um cara muito digno, respeitável, de reputação indelével.
Ele foi arrolado com testemunha no caso bruno x Eliza por aquele
advogadozinho tresloucado maluco total crackeiro ercio quaresma.
Zico já disse que não tem nada a declarar para defender o monstro bruno.
Muito ao contrário: só se ele fosse censurar o comportamento do burro bruno." - por Cassinha
"É SÓ PRÁ "ZICAR" A TESE DOS DELEGADOS.....
Fonte(s):
BOLA D CRISTAL - por José R
PARTICIPE: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100729194858AACWOkP&r=w
Fonte: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/not…
terça-feira, 27 de julho de 2010
FIFA PUNE BRASIL, COM MEDO DOS MUÇULMANOS. VOCÊS SOUBERAM DISSO?
Vou só postar o começo da reportagem que li no Yahoo:
A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o COMPORTAMENTO DOS JOGADORES após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa.
A queixa é de que a SELEÇÃO estaria usando o futebol como palco para a religião.
A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um ALERTA à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o APITO FINAL.
Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção brasileira fizeram uma roda no centro do campo e rezaram.
A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme.
Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.
Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros SEJA REPETIDO POR MUÇULMANOS que estão em vários clubes da Europa.
Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa NÃO OUSA punir o Brasil.
****
Ou seja, o problema não são os brasileiros rezarem em campo, mas sim os muçulmanos, que podem repetir tal gesto? Achei isso o cúmulo do preconceito, racismo e falta de direitos. Mas como é relacionado a africanos e muçulmanos tudo bem, o mundo Ocidental entende e apóia, porque estão “salvando” os pobres coitados da opressão, devem achar. Até quando os muçulmanos serão pressionados a deixarem sua fé, por medidas tão maliciosas como essa ou até mesmo guerras (ex. Ghaza)?
A atitude dos brasileiros, apesar de eu não ser cristã, achei muito bonita, pois é sempre bom ver as pessoas AGRADECENDO A DEUS por uma conquista.
Detalhes Adicionais
http://egitoebrasil.com/2009/07/02/fifa-…
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Melhor resposta - Escolhida por votação
Eh, meu caro, tenho pena dos islamicos! A Maçonaria inglesa construiu os EUA e fez deste pais a maior armada que o mundo ja viu. E digo armada nos dois sentidos, de guerra e de cilada!
Eles estao destruindo o cristianismo na conversa e destruindo o Islamismo na paulada, enquanto Israel fica de boa, soh fuzilando os palestinos. Entendeu a jogada? Vai muito alem do futebol este jogo, pode ter certeza!
Os ataques terroristas nos EUA e na Inglaterra nunca existiram, ou melhor, nunca foram cometidos por islamicos fanaticos. Foi tudo para criar um alibi para devastar os paises islamicos e criar aceitacao popular atravez da midia Massônica!
O sonho da Maçonaria eh levantar o 3 Templo de Salomao para o povo de Israel, mas tem uma Mesquita em cima dele. Entao eles deverao destruir os islamicos para contruir este templo pela terceira vez, para que o messias dos sionistas possa reinar! Parece conto de fadas, mas essa gente acredita mesmo nisto! Nao importa que voce nao acredite, eles acreditam!
Estamos mal, muito mal, nas maos de Lucifer, aquele que quis brilhar mais do que Deus.
Existem mil formas de se agradecer e essa não é uma delas, fazer rodinha pra rezar, os cristãos vivem defendendo a ideia de que jejum é secreto, ninguém precisa saber que você faz, o mesmo vale pra pedidos que você fez e que o resto do globo não precisa saber, agora eu quero ver se vocês vão achar bonito se jogadores satanistas ou da kimbanda começarem a fazer ritos ou "coisas" lá, que ao ver dos cristãos seja diabólico, rapidinho vão criticar e achar lindo, crença cada um tem a sua nenhuma melhor que a outra, agora eu também discordo e tinha que haver penalização para o Brasil sim, e pior ainda foi falar isso sobre os muçulmanos.
Atitude equivocada, lamentável e covarde por parte da Fifa.
Os muçulmanos não se explodem e matam so porque alguém
esta agradecendo a seu Deus por uma graça recebida.
Mas ha potências que invadem países mais fracos, estupram
homens e mulheres e matam crianças por ambição e dinheiro
Palhaçada isso, quer dizer que se prega o livre arbítrio religioso, porém não pode se manifestar a sua fé??? Isso é um absurdo, a FI FA, tá fazendo tempestada em copo de água.
Me desculpe, Flor, mas vou discordar de você..
Eu não vejo com bons olhos esse fanatismo religioso e ser tolerante com ele, seja qual fora religião, é incentivar problemas maiores..
Vivi uma experiência assim e acho até que o que veio depois na minha vida profissional foi praga..ahahaha..
Brincadeirinha!
Liderava um grupo grande de pessoas numa atividade de mais de 12 horas diárias. Eram duas turmas.. Uma vez entrei no banheiro feminino e ouvi num dos banheiros um bla bla bla de várias pessoas, estranhíssimo, fiquei atenta e descobri que várias meninas estavam lá dentro orando!!Evangélicas!
Dias depois, andava pelo ambiente de trabalho e próximo de uma sala onde lanchavam por 15 minutos em cada turno, outro bla bla bla, de novo os evangélicos se reunindo para orar!
Proibi!
Senti com isso uma pressão sobre os outros funcionários, os que não participavam das tais seções eram considerados de outra turma.
Na formação de grupos, não era só a intenção de agradecer, isso qualquer um pode fazer individualmente, silenciosamente, ou fora do ambiente do trabalho se precisam orar em voz alta e em grupo. Se permitisse essa situação estaria abrindo oportunidade para outro que bate tambor, que recebe seus santos, ou que se comporta de qualquer outra forma estranha ao ambiente, principalmente com formação de grupos.
Me acusaram de intolerância religiosa, me rogaram pragas..rss, mas a ordem foi mantida. Entendo que para tolerar a diversidade é preciso que se respeite a individualidade. Eu não entraria para lanchar nos meus 15 minutos de descanso numa sala onde estivesse reunido um grupo de malucos aos berros louvando o Senhor, isso me incomodaria! E foi em respeito ao direito de todos que proibi..
Quanto à seleção eu já tinha ouvido rumores de que o Jorginho (equipe técnica) liderava um grupo de evangélicos da qual faziam parte Kaká entre outros, que de alguma forma excluía os que não participavam.
Num ambiente profissional onde a competição profissional é saudável, acredito que não tem espaço para outras competições..
Considero assédio.. Se estão sendo punidos, concordo plenamente, esse povo fanático é muito chato e esse comportamento não é compatível com atividade profissional, e muito menos com o respeito à diversidade.
Beijos e margaridas na janela
A FIFA é ligada aos poderosos ocidentais, companheira flor!
Beijinhos
Qualquer dia desses o menino que quiser jogar futebol, se federalizar, terá que ser circundado antes.
Álguém há dezenas de anos já disse ¨existe algo de podre no reino da Dinamarca ¨. Não foi na Dinamarca que fizeram as charges contra Maomé, demonstranto preconceito religiososo ? Vi vários juízes fazendo o sinal da cruz antes e depois das partidas desta copa, que quando quem filmava, tentava cortar essas imagens dos juízes fazendo sinal da cruz, não sei se pela globo ou pelos transmissores do sinal na África do Sul. É a MÂO do anti Cristo agindo. Mas quem é o dono do braço que move a MÂO ?
Ridere, é melhor se informar melhor sobre a Maçonaria. Você está amplamente equivocado e jogando gasolina onde não irá pegar fogo.
O terceiro Templo de Salomão, que já não é mais de Salomão, já está sendo erigido no Egito; outro, já em fase de licitação para construção e é muito maior e pomposo mas que não decorado com ouro tendo em vista que o outro hoje é outro (R$) está irá ser erigido pelo tal de bispo Edir Macedo em São Paulo, então, como acusar ou incendiar uma informação sem fundamento, irresponsável e inconsequente? Acorda ôô !
Bem, minha queridaa Flor, não sou contra qualquer tipo de orações que se façam ao Senhor Deus, mas existem locais apropriados.........., poderiam ter feito no vestiário onde seria mais adequado. Sei que os muçulmanos cumprem à risca suas orações, mas o que tem a ver isso? são livres, a não ser os europeus e norte americanos que têm o rabo preso é que ficam com receio. Agora, punir nossos jogadores, não seria o correto o que observo é que se deve chamar a atenção.
Também não gosto quando um jogador sai mostrando camisetas com inscrições religiosas. Creio que um campo de futebol não seria o local apropriado tendo em vista o monte de palavrões que ali se pronunciam.
Religião para mim deve ser e ter local apropriado. Aprendi que Deus está no céu na terra e em todas as partes, mas orações....................lá...........… bem que haveria necessidade para se espantar as más línguas, no entanto, esporte é esporte, política é política, religião é religião. Cada macaco no seu galho. Assim é meu pensamento.
Fonte(s):
Minha opinião.
EXISTEM COISAS PODRES NO FUTEBOL MUNDIAL, E QUEREM OPINAR NA OPÇÃO RELIGIOSA DE ATLETAS ? É MUITA CARA DE PAU !!!
ridículo isso, todo mundo tem direito a manifestar sua religião, inclusive os muçulmanos, essa confusão toda é devido a esse burro preconceito europeu às culturas orientais.
Fonte(s):
eu mesmo
Entendi, mas o temor não é dos muçulmanos fazerem o mesmo, e sim serem estimulados a uma rivalidade religiosa. A questão e até entendo a preocupação dos europeus, é dos muçulmanos se sentirem ofendidos com uma comemoração cristã. E sem querer ser preconceituoso, islâmicos são a religião mais intolerante com as demais, levando as coisas ao extremo da violência. Os noticiários de atentados terroristas no Oriente Médio que o digam!
Participe: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100727182054AA6FQEW
A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o COMPORTAMENTO DOS JOGADORES após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa.
A queixa é de que a SELEÇÃO estaria usando o futebol como palco para a religião.
A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um ALERTA à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o APITO FINAL.
Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção brasileira fizeram uma roda no centro do campo e rezaram.
A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme.
Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.
Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros SEJA REPETIDO POR MUÇULMANOS que estão em vários clubes da Europa.
Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa NÃO OUSA punir o Brasil.
****
Ou seja, o problema não são os brasileiros rezarem em campo, mas sim os muçulmanos, que podem repetir tal gesto? Achei isso o cúmulo do preconceito, racismo e falta de direitos. Mas como é relacionado a africanos e muçulmanos tudo bem, o mundo Ocidental entende e apóia, porque estão “salvando” os pobres coitados da opressão, devem achar. Até quando os muçulmanos serão pressionados a deixarem sua fé, por medidas tão maliciosas como essa ou até mesmo guerras (ex. Ghaza)?
A atitude dos brasileiros, apesar de eu não ser cristã, achei muito bonita, pois é sempre bom ver as pessoas AGRADECENDO A DEUS por uma conquista.
Detalhes Adicionais
http://egitoebrasil.com/2009/07/02/fifa-…
Respostas obtidas no site Yahoo!Respostas:
Melhor resposta - Escolhida por votação
Eh, meu caro, tenho pena dos islamicos! A Maçonaria inglesa construiu os EUA e fez deste pais a maior armada que o mundo ja viu. E digo armada nos dois sentidos, de guerra e de cilada!
Eles estao destruindo o cristianismo na conversa e destruindo o Islamismo na paulada, enquanto Israel fica de boa, soh fuzilando os palestinos. Entendeu a jogada? Vai muito alem do futebol este jogo, pode ter certeza!
Os ataques terroristas nos EUA e na Inglaterra nunca existiram, ou melhor, nunca foram cometidos por islamicos fanaticos. Foi tudo para criar um alibi para devastar os paises islamicos e criar aceitacao popular atravez da midia Massônica!
O sonho da Maçonaria eh levantar o 3 Templo de Salomao para o povo de Israel, mas tem uma Mesquita em cima dele. Entao eles deverao destruir os islamicos para contruir este templo pela terceira vez, para que o messias dos sionistas possa reinar! Parece conto de fadas, mas essa gente acredita mesmo nisto! Nao importa que voce nao acredite, eles acreditam!
Estamos mal, muito mal, nas maos de Lucifer, aquele que quis brilhar mais do que Deus.
Existem mil formas de se agradecer e essa não é uma delas, fazer rodinha pra rezar, os cristãos vivem defendendo a ideia de que jejum é secreto, ninguém precisa saber que você faz, o mesmo vale pra pedidos que você fez e que o resto do globo não precisa saber, agora eu quero ver se vocês vão achar bonito se jogadores satanistas ou da kimbanda começarem a fazer ritos ou "coisas" lá, que ao ver dos cristãos seja diabólico, rapidinho vão criticar e achar lindo, crença cada um tem a sua nenhuma melhor que a outra, agora eu também discordo e tinha que haver penalização para o Brasil sim, e pior ainda foi falar isso sobre os muçulmanos.
Atitude equivocada, lamentável e covarde por parte da Fifa.
Os muçulmanos não se explodem e matam so porque alguém
esta agradecendo a seu Deus por uma graça recebida.
Mas ha potências que invadem países mais fracos, estupram
homens e mulheres e matam crianças por ambição e dinheiro
Palhaçada isso, quer dizer que se prega o livre arbítrio religioso, porém não pode se manifestar a sua fé??? Isso é um absurdo, a FI FA, tá fazendo tempestada em copo de água.
Me desculpe, Flor, mas vou discordar de você..
Eu não vejo com bons olhos esse fanatismo religioso e ser tolerante com ele, seja qual fora religião, é incentivar problemas maiores..
Vivi uma experiência assim e acho até que o que veio depois na minha vida profissional foi praga..ahahaha..
Brincadeirinha!
Liderava um grupo grande de pessoas numa atividade de mais de 12 horas diárias. Eram duas turmas.. Uma vez entrei no banheiro feminino e ouvi num dos banheiros um bla bla bla de várias pessoas, estranhíssimo, fiquei atenta e descobri que várias meninas estavam lá dentro orando!!Evangélicas!
Dias depois, andava pelo ambiente de trabalho e próximo de uma sala onde lanchavam por 15 minutos em cada turno, outro bla bla bla, de novo os evangélicos se reunindo para orar!
Proibi!
Senti com isso uma pressão sobre os outros funcionários, os que não participavam das tais seções eram considerados de outra turma.
Na formação de grupos, não era só a intenção de agradecer, isso qualquer um pode fazer individualmente, silenciosamente, ou fora do ambiente do trabalho se precisam orar em voz alta e em grupo. Se permitisse essa situação estaria abrindo oportunidade para outro que bate tambor, que recebe seus santos, ou que se comporta de qualquer outra forma estranha ao ambiente, principalmente com formação de grupos.
Me acusaram de intolerância religiosa, me rogaram pragas..rss, mas a ordem foi mantida. Entendo que para tolerar a diversidade é preciso que se respeite a individualidade. Eu não entraria para lanchar nos meus 15 minutos de descanso numa sala onde estivesse reunido um grupo de malucos aos berros louvando o Senhor, isso me incomodaria! E foi em respeito ao direito de todos que proibi..
Quanto à seleção eu já tinha ouvido rumores de que o Jorginho (equipe técnica) liderava um grupo de evangélicos da qual faziam parte Kaká entre outros, que de alguma forma excluía os que não participavam.
Num ambiente profissional onde a competição profissional é saudável, acredito que não tem espaço para outras competições..
Considero assédio.. Se estão sendo punidos, concordo plenamente, esse povo fanático é muito chato e esse comportamento não é compatível com atividade profissional, e muito menos com o respeito à diversidade.
Beijos e margaridas na janela
A FIFA é ligada aos poderosos ocidentais, companheira flor!
Beijinhos
Qualquer dia desses o menino que quiser jogar futebol, se federalizar, terá que ser circundado antes.
Álguém há dezenas de anos já disse ¨existe algo de podre no reino da Dinamarca ¨. Não foi na Dinamarca que fizeram as charges contra Maomé, demonstranto preconceito religiososo ? Vi vários juízes fazendo o sinal da cruz antes e depois das partidas desta copa, que quando quem filmava, tentava cortar essas imagens dos juízes fazendo sinal da cruz, não sei se pela globo ou pelos transmissores do sinal na África do Sul. É a MÂO do anti Cristo agindo. Mas quem é o dono do braço que move a MÂO ?
Ridere, é melhor se informar melhor sobre a Maçonaria. Você está amplamente equivocado e jogando gasolina onde não irá pegar fogo.
O terceiro Templo de Salomão, que já não é mais de Salomão, já está sendo erigido no Egito; outro, já em fase de licitação para construção e é muito maior e pomposo mas que não decorado com ouro tendo em vista que o outro hoje é outro (R$) está irá ser erigido pelo tal de bispo Edir Macedo em São Paulo, então, como acusar ou incendiar uma informação sem fundamento, irresponsável e inconsequente? Acorda ôô !
Bem, minha queridaa Flor, não sou contra qualquer tipo de orações que se façam ao Senhor Deus, mas existem locais apropriados.........., poderiam ter feito no vestiário onde seria mais adequado. Sei que os muçulmanos cumprem à risca suas orações, mas o que tem a ver isso? são livres, a não ser os europeus e norte americanos que têm o rabo preso é que ficam com receio. Agora, punir nossos jogadores, não seria o correto o que observo é que se deve chamar a atenção.
Também não gosto quando um jogador sai mostrando camisetas com inscrições religiosas. Creio que um campo de futebol não seria o local apropriado tendo em vista o monte de palavrões que ali se pronunciam.
Religião para mim deve ser e ter local apropriado. Aprendi que Deus está no céu na terra e em todas as partes, mas orações....................lá...........… bem que haveria necessidade para se espantar as más línguas, no entanto, esporte é esporte, política é política, religião é religião. Cada macaco no seu galho. Assim é meu pensamento.
Fonte(s):
Minha opinião.
EXISTEM COISAS PODRES NO FUTEBOL MUNDIAL, E QUEREM OPINAR NA OPÇÃO RELIGIOSA DE ATLETAS ? É MUITA CARA DE PAU !!!
ridículo isso, todo mundo tem direito a manifestar sua religião, inclusive os muçulmanos, essa confusão toda é devido a esse burro preconceito europeu às culturas orientais.
Fonte(s):
eu mesmo
Entendi, mas o temor não é dos muçulmanos fazerem o mesmo, e sim serem estimulados a uma rivalidade religiosa. A questão e até entendo a preocupação dos europeus, é dos muçulmanos se sentirem ofendidos com uma comemoração cristã. E sem querer ser preconceituoso, islâmicos são a religião mais intolerante com as demais, levando as coisas ao extremo da violência. Os noticiários de atentados terroristas no Oriente Médio que o digam!
Participe: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100727182054AA6FQEW
QUE TIPO DE INCOMPATIBILIDADE PODERIA EXISTIR ENTRE OS DOIS JOVENS? COMO VOCÊ RESOLVERIA ESSE CASO?
Que dor...
Recebi de um grande amigo, procurador do Estado, o seguinte e-mail, que repasso aos leitores. Esclareço que omiti o seu nome por razões que todos entenderão.
“Amigo Georges
Puxa, como a vida pode ser uma *****, uma *****!
Um colega meu de trabalho, um bom colega, sem nenhuma posição política definida, mas uma pessoa boa, honesta e sensível, me relatou hoje uma dessas ****** completamente desnecessárias da vida.
A filha dele, uma menina de 17 anos (que eu não conheço) se apaixonou por um menino da idade dela, um menino um ou dois anos mais velho do que ela. Parece que o menino é boa gente, ele foi bem recebido pelos pais da menina, foi recebido com um amável jantar em casa, coisas assim.
Pois o inacreditável é que os pais do rapaz, ao descobrirem o namoro, PROIBIRAM o namoro dele com a menina, porque ele é de família judia e a menina é filha de mãe síria, casada com um brasileiro.
Pior: o rapaz OBEDECEU os pais e acabou de romper o namoro com a menina, o rapaz repetiu para ela o inacreditável argumento de “raças inimigas”.
Georges, imagine só, um JOVEM se submeter a um argumento besta e desumano desse...
Que tempos horríveis estamos vivendo!
A menina está em prantos, sem entender nada, e os pais dela não sabem o que dizer para consolá-la.
E eu, completamente incompetente, não soube o que dizer para me solidarizar com o meu colega de trabalho!
Só fiquei estarrecido e idiotamente mudo.
Senti uma tristeza sem limites.
Acabo de chegar em casa com uma vontade besta de chorar...
Que ***** este nosso mundo, Georges”!
Detalhes Adicionais
do Blog do Bourdoukan
Respostas obtidas no site Yahoo!Respostas
"realmente é muito triste esse tipo de preconceito absurdo que existe entre as pessoas, não só nesse caso, mas também entre brancos e negros, ricos e pobres, etc. etc.
por Cla
"Mas veja pelo lado bom... Essa menina escapou de boa. Se ele tivesse "desobedecido" os pais já imaginou o inferno que seria a vida desses dois? Lidar com sogros extremistas não é tarefa fácil. De repente foi melhor." -
"Ora, Flor, nada mais atual..
Ainda convivemos com intolerância racial, religiosa, social e tudo o mais que não temos o direito.
O que diria pra essa garota de 17 anos que namora um garoto de 19, é que ele não vale a pena, é um verme, um covarde ao não ter coragem de quebrar essa corrente do mau.
Se um jovem cheio de energia que os hormônios lhe dão nessa idade, não tem coragem, não são os mais velhos que terão.
Os pais passam uma tradição que receberam dos avós e que não tiveram oportunidade ou coragem de quebrar e esse vermezinho se encarrega de perpetuar.
Beijos e margaridas na janela" - por IIkaou
"Infelizmente, amiga flor, alguns humanos denominados racionais, ainda se comportam de forma bestial, discriminatória e vergonhosa!
Sou contra qualquer tipo de preconceito e discriminação!
O ser humano está caminhando para o retrocesso! Daqui a piouco veremos fogueiras queimando bruxos!
Responda esta minha :
http://br.answers.yahoo.com/question/ask…
É sobre os crimes do imperialistas yankees!
]
beijokas" - por devassa
"Nossa?!
Fonte(s):
xD= - por PT13PT
PARTICIPEM AQUI: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AoB8RAwEVTQ2EFxJOt8PiPbJ6gt.;_ylv=3?qid=20100727141827AAYSE1u
Recebi de um grande amigo, procurador do Estado, o seguinte e-mail, que repasso aos leitores. Esclareço que omiti o seu nome por razões que todos entenderão.
“Amigo Georges
Puxa, como a vida pode ser uma *****, uma *****!
Um colega meu de trabalho, um bom colega, sem nenhuma posição política definida, mas uma pessoa boa, honesta e sensível, me relatou hoje uma dessas ****** completamente desnecessárias da vida.
A filha dele, uma menina de 17 anos (que eu não conheço) se apaixonou por um menino da idade dela, um menino um ou dois anos mais velho do que ela. Parece que o menino é boa gente, ele foi bem recebido pelos pais da menina, foi recebido com um amável jantar em casa, coisas assim.
Pois o inacreditável é que os pais do rapaz, ao descobrirem o namoro, PROIBIRAM o namoro dele com a menina, porque ele é de família judia e a menina é filha de mãe síria, casada com um brasileiro.
Pior: o rapaz OBEDECEU os pais e acabou de romper o namoro com a menina, o rapaz repetiu para ela o inacreditável argumento de “raças inimigas”.
Georges, imagine só, um JOVEM se submeter a um argumento besta e desumano desse...
Que tempos horríveis estamos vivendo!
A menina está em prantos, sem entender nada, e os pais dela não sabem o que dizer para consolá-la.
E eu, completamente incompetente, não soube o que dizer para me solidarizar com o meu colega de trabalho!
Só fiquei estarrecido e idiotamente mudo.
Senti uma tristeza sem limites.
Acabo de chegar em casa com uma vontade besta de chorar...
Que ***** este nosso mundo, Georges”!
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"realmente é muito triste esse tipo de preconceito absurdo que existe entre as pessoas, não só nesse caso, mas também entre brancos e negros, ricos e pobres, etc. etc.
por Cla
"Mas veja pelo lado bom... Essa menina escapou de boa. Se ele tivesse "desobedecido" os pais já imaginou o inferno que seria a vida desses dois? Lidar com sogros extremistas não é tarefa fácil. De repente foi melhor." -
"Ora, Flor, nada mais atual..
Ainda convivemos com intolerância racial, religiosa, social e tudo o mais que não temos o direito.
O que diria pra essa garota de 17 anos que namora um garoto de 19, é que ele não vale a pena, é um verme, um covarde ao não ter coragem de quebrar essa corrente do mau.
Se um jovem cheio de energia que os hormônios lhe dão nessa idade, não tem coragem, não são os mais velhos que terão.
Os pais passam uma tradição que receberam dos avós e que não tiveram oportunidade ou coragem de quebrar e esse vermezinho se encarrega de perpetuar.
Beijos e margaridas na janela" - por IIkaou
"Infelizmente, amiga flor, alguns humanos denominados racionais, ainda se comportam de forma bestial, discriminatória e vergonhosa!
Sou contra qualquer tipo de preconceito e discriminação!
O ser humano está caminhando para o retrocesso! Daqui a piouco veremos fogueiras queimando bruxos!
Responda esta minha :
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É sobre os crimes do imperialistas yankees!
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beijokas" - por devassa
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xD= - por PT13PT
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POR DENTRO DO PCC. O QUE VOCÊS SABEM SOBRE O PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL?
Por dentro do PCC
Os antropólogos Karina Biondi e Adalton Marques discutem a organização e os valores do Primeiro Comando da Capital.
Karina Biondi e Adalton Marques se conheceram na época em que ambos terminavam seus cursos de graduação, e logo identificaram grande afinidade entre suas pesquisas antropológicas, voltadas para a COMPREENSÃO DA PRISÃO através dos discursos dos presos e não das administrações penitenciárias. A partir daí tornaram-se amigos e parceiros intelectuais.
Karina, autora do livro recém-lançado Junto e Misturado: uma etnografia do PCC (Editora Terceiro Nome), estudava sem pretensões de seguir carreira acadêmica quando seu marido foi preso. Durante as visitas, decidiu estudar a unidade prisional onde ele estava, mas acabou percebendo que nada poderia ser compreendido sem um olhar mais atento para o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Adalton inicialmente estudava a conversão religiosa dentro das prisões. Mas percebeu que as relações entre os presos giravam sempre em torno de ter ou não ter “proceder” e decidiu descrever esse conceito a partir dos relatos dos maiores especialistas na questão: OS PRÓPRIOS PRESOS.
Consolidou tal abordagem em sua dissertação de Mestrado: Crime, proceder, convívio-seguro: um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões.
Em suas pesquisas, Karina e Adalton valorizam as "VERDADES" produzidas por seus objetos de pesquisa.
Como explica Marques, a tensão de forças existente entre os discursos dos presos e da administração penitenciária não dá ao intelectual o direito de se colocar acima, na condição de julgar o que é ou não correto.
Biondi reforça, apontando as implicações políticas dessas escolhas, que levam o texto a ser escrito quase na mesma linguagem dos presidiários: “É não tratar aquilo como contradição ou como algo que encobre um inconsciente que está por trás, uma verdade que só o pesquisador que está de fora possa revelar a eles mesmos. Isso pra gente é inconcebível”.
A Caros Amigos conversou com os dois antropólogos sobre os princípios e a organização do PCC, essa facção criminosa tão grande quanto pouco compreendida pela população do Estado com a maior população carcerária do Brasil.
Detalhes Adicionais
Caros Amigos – Como os presos reagiam ao saber que vocês estavam trabalhando numa pesquisa acadêmica?
Karina Biondi - Quando saiu uma coletânea com o resultado da premiação da graduação eu coloquei o livro lá dentro e pedi para eles darem ma olhada e dizerem o que achavam. E eles disseram “olha só, a mina entende mais que a gente, vamos afixar isso nas celas que aí a gente não tem mais que explicar nada pra ninguém que chega, [presos novatos]”. Pensei, ‘poxa, que legal que eles curtiram, viram que não era meu objetivo fazer uma denúncia, escrever algo que pudesse ser usado contra eles’. Agora, com a publicação desse livro eu gostaria que algum preso conhecesse a obra. Mas uma coisa que me deixou muito chocada nesses dias é que a esposa de um preso queria colocar o livro dentro da prisão, mas como há censura do que entra, provavelmente a entrada desse livro vai acarretar um aumento de prisão de seis meses para quem receber.
Caros Amigos- Sob qual critério eles censuraram a entrada do livro?
Adalton Marques – Na verdade não é nem o critério, é a falta de critério que existe nas prisões. Isso configura a prisão como uma máquina de surdez. E quando você se coloca na condição de pesquisar um objeto sobre o qual não se pode falar e que ninguém pode ouvir dele, por causa da posição jurídica e até moral em que ele está posto, tem uma série de inconvenientes desse tipo. Tecnicamente, qual é o problema de um cara ter acesso à literatura?
Karina Biondi – Até jornal é proibido! Qual o critério não sei... Televisão, rádio, pode.. Mas a proibição de certas literaturas parece obedecer a algum critério mais institucionalizado: não conheço nenhuma prisão que permita a entrada de revistas e jornais.
Caros Amigos- Vocês podiam voltar à formação do PCC?
Karina Biondi – Quando eu comecei a pesquisa de campo, cada um falava uma versão: surgiu da facção Serpentes Negras ou de outra, Armas e Rosas. Falavam que nasceu em 1988 no Carandiru, ou em outra data. De repente todas essas versões sumiram e uma predominou, a que é contada no livro Cobras e Lagartos [de Josmar Jozino].
Caros Amigos- E como é a versão?
Karina Biondi – Ela diz que o PCC nasceu em 1993, no anexo de Taubaté, a partir de um jogo de futebol entre o Primeiro Comando Caipira e o Primeiro Comando da Capital. Tinha um acerto de contas, um cara do Comando Caipira morreu e os da Capital se reuniram para tomar um conjunto de medidas para se defenderem das sanções que essa morte causaria.
Adalton Marques – Eles estavam no anexo que na época era conhecido como “piranhão”, como inferno. Era a cadeia mais dura, o mesmo diretor do Pavilhão 9 do Carandiru na época do massacre.
Karina Biondi – E o Carandiru teve um reflexo nisso também, na linha de “olha, se a gente não se unir isso pode voltar a acontecer, todos os abusos e torturas podem acontecer de novo”. E daí teria sido fundado o PCC, que começa a se espalhar após transferências que levam essa idéia a outras unidades – não sem derramamento de sangue nesse primeiro período. A ideia era sedutora, estabelecer uma relação de não opressão entre os presos e de união contra a administração penitenciária, só que existiam resistências, foi a época das grandes guerras, que eles falam.
Adalton Marques – Surgiram outros comandos nesse processo. Surgiu o Comando Democrático da Liberdade (CDL), o Comando Revolucionário Brasileiro do Crime (CRBC), a Seita Satânica já era consolidada. Começa uma guerra de disputa de território, e o que está atravessando toda essa questão é quem é certo.
http://carosamigos.terra.com.br/index_si…
“As principais avenidas de São Paulo nunca estão desertas. Não posso enumerar os motivos que levam as pessoas a ganharem as ruas durante a madrugada, mas um deles conheço bem: é o dia de visita nas cadeias”
Com estas palavras, a antropóloga Karina Biondi inicia sua obra e conduz o leitor por um universo pouco conhecido, controverso e impossível de ser ignorado: o do Primeiro Comando da Capital, ou PCC, e sua história, modo de funcionamento, ética e organização política.
Karina teve acesso às informações e descrições contidas neste livro como resultado de uma reunião de papéis tão rica quanto peculiar: o de antropóloga e o de esposa de detento – seu marido foi inocentado depois de seis anos de prisão, e durante esses seis anos ela o visitou semanalmente em diversas cadeias do estado de São Paulo, quando desenvolveu seu mestrado.
Desta forma, por meio do relato de presos, da sua própria experiência entre os muros da prisão e dos instrumentos da etnografia, sustenta esta narrativa hábil e de forte rigor científico.
“As reflexões presentes nesse livro são fruto de experiências vivenciadas em várias unidades prisionais e também fora delas, reunidas, contudo, com vistas a conferir alguma inteligibilidade aos acontecimentos”, explica a antropóloga.
O livro, cuja produção contou com o apoio da FAPESP, faz parte da Coleção Antropologia Hoje, iniciativa resultante do entendimento entre o NAU – Núcleo de Antropologia Urbana da USP e a Editora Terceiro Nome com o propósito de divulgar ensaios, resultados de pesquisas, etnografias e propostas teórico-metodológicas da Antropologia voltados para a dinâmica cultural e processos sociais contemporâneos.
http://agreste.blogspot.com/2010/05/junto-e-misturado-uma-etnografia-do-pcc.html
Os antropólogos Karina Biondi e Adalton Marques discutem a organização e os valores do Primeiro Comando da Capital.
Karina Biondi e Adalton Marques se conheceram na época em que ambos terminavam seus cursos de graduação, e logo identificaram grande afinidade entre suas pesquisas antropológicas, voltadas para a COMPREENSÃO DA PRISÃO através dos discursos dos presos e não das administrações penitenciárias. A partir daí tornaram-se amigos e parceiros intelectuais.
Karina, autora do livro recém-lançado Junto e Misturado: uma etnografia do PCC (Editora Terceiro Nome), estudava sem pretensões de seguir carreira acadêmica quando seu marido foi preso. Durante as visitas, decidiu estudar a unidade prisional onde ele estava, mas acabou percebendo que nada poderia ser compreendido sem um olhar mais atento para o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Adalton inicialmente estudava a conversão religiosa dentro das prisões. Mas percebeu que as relações entre os presos giravam sempre em torno de ter ou não ter “proceder” e decidiu descrever esse conceito a partir dos relatos dos maiores especialistas na questão: OS PRÓPRIOS PRESOS.
Consolidou tal abordagem em sua dissertação de Mestrado: Crime, proceder, convívio-seguro: um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões.
Em suas pesquisas, Karina e Adalton valorizam as "VERDADES" produzidas por seus objetos de pesquisa.
Como explica Marques, a tensão de forças existente entre os discursos dos presos e da administração penitenciária não dá ao intelectual o direito de se colocar acima, na condição de julgar o que é ou não correto.
Biondi reforça, apontando as implicações políticas dessas escolhas, que levam o texto a ser escrito quase na mesma linguagem dos presidiários: “É não tratar aquilo como contradição ou como algo que encobre um inconsciente que está por trás, uma verdade que só o pesquisador que está de fora possa revelar a eles mesmos. Isso pra gente é inconcebível”.
A Caros Amigos conversou com os dois antropólogos sobre os princípios e a organização do PCC, essa facção criminosa tão grande quanto pouco compreendida pela população do Estado com a maior população carcerária do Brasil.
Detalhes Adicionais
Caros Amigos – Como os presos reagiam ao saber que vocês estavam trabalhando numa pesquisa acadêmica?
Karina Biondi - Quando saiu uma coletânea com o resultado da premiação da graduação eu coloquei o livro lá dentro e pedi para eles darem ma olhada e dizerem o que achavam. E eles disseram “olha só, a mina entende mais que a gente, vamos afixar isso nas celas que aí a gente não tem mais que explicar nada pra ninguém que chega, [presos novatos]”. Pensei, ‘poxa, que legal que eles curtiram, viram que não era meu objetivo fazer uma denúncia, escrever algo que pudesse ser usado contra eles’. Agora, com a publicação desse livro eu gostaria que algum preso conhecesse a obra. Mas uma coisa que me deixou muito chocada nesses dias é que a esposa de um preso queria colocar o livro dentro da prisão, mas como há censura do que entra, provavelmente a entrada desse livro vai acarretar um aumento de prisão de seis meses para quem receber.
Caros Amigos- Sob qual critério eles censuraram a entrada do livro?
Adalton Marques – Na verdade não é nem o critério, é a falta de critério que existe nas prisões. Isso configura a prisão como uma máquina de surdez. E quando você se coloca na condição de pesquisar um objeto sobre o qual não se pode falar e que ninguém pode ouvir dele, por causa da posição jurídica e até moral em que ele está posto, tem uma série de inconvenientes desse tipo. Tecnicamente, qual é o problema de um cara ter acesso à literatura?
Karina Biondi – Até jornal é proibido! Qual o critério não sei... Televisão, rádio, pode.. Mas a proibição de certas literaturas parece obedecer a algum critério mais institucionalizado: não conheço nenhuma prisão que permita a entrada de revistas e jornais.
Caros Amigos- Vocês podiam voltar à formação do PCC?
Karina Biondi – Quando eu comecei a pesquisa de campo, cada um falava uma versão: surgiu da facção Serpentes Negras ou de outra, Armas e Rosas. Falavam que nasceu em 1988 no Carandiru, ou em outra data. De repente todas essas versões sumiram e uma predominou, a que é contada no livro Cobras e Lagartos [de Josmar Jozino].
Caros Amigos- E como é a versão?
Karina Biondi – Ela diz que o PCC nasceu em 1993, no anexo de Taubaté, a partir de um jogo de futebol entre o Primeiro Comando Caipira e o Primeiro Comando da Capital. Tinha um acerto de contas, um cara do Comando Caipira morreu e os da Capital se reuniram para tomar um conjunto de medidas para se defenderem das sanções que essa morte causaria.
Adalton Marques – Eles estavam no anexo que na época era conhecido como “piranhão”, como inferno. Era a cadeia mais dura, o mesmo diretor do Pavilhão 9 do Carandiru na época do massacre.
Karina Biondi – E o Carandiru teve um reflexo nisso também, na linha de “olha, se a gente não se unir isso pode voltar a acontecer, todos os abusos e torturas podem acontecer de novo”. E daí teria sido fundado o PCC, que começa a se espalhar após transferências que levam essa idéia a outras unidades – não sem derramamento de sangue nesse primeiro período. A ideia era sedutora, estabelecer uma relação de não opressão entre os presos e de união contra a administração penitenciária, só que existiam resistências, foi a época das grandes guerras, que eles falam.
Adalton Marques – Surgiram outros comandos nesse processo. Surgiu o Comando Democrático da Liberdade (CDL), o Comando Revolucionário Brasileiro do Crime (CRBC), a Seita Satânica já era consolidada. Começa uma guerra de disputa de território, e o que está atravessando toda essa questão é quem é certo.
http://carosamigos.terra.com.br/index_si…
“As principais avenidas de São Paulo nunca estão desertas. Não posso enumerar os motivos que levam as pessoas a ganharem as ruas durante a madrugada, mas um deles conheço bem: é o dia de visita nas cadeias”
Com estas palavras, a antropóloga Karina Biondi inicia sua obra e conduz o leitor por um universo pouco conhecido, controverso e impossível de ser ignorado: o do Primeiro Comando da Capital, ou PCC, e sua história, modo de funcionamento, ética e organização política.
Karina teve acesso às informações e descrições contidas neste livro como resultado de uma reunião de papéis tão rica quanto peculiar: o de antropóloga e o de esposa de detento – seu marido foi inocentado depois de seis anos de prisão, e durante esses seis anos ela o visitou semanalmente em diversas cadeias do estado de São Paulo, quando desenvolveu seu mestrado.
Desta forma, por meio do relato de presos, da sua própria experiência entre os muros da prisão e dos instrumentos da etnografia, sustenta esta narrativa hábil e de forte rigor científico.
“As reflexões presentes nesse livro são fruto de experiências vivenciadas em várias unidades prisionais e também fora delas, reunidas, contudo, com vistas a conferir alguma inteligibilidade aos acontecimentos”, explica a antropóloga.
O livro, cuja produção contou com o apoio da FAPESP, faz parte da Coleção Antropologia Hoje, iniciativa resultante do entendimento entre o NAU – Núcleo de Antropologia Urbana da USP e a Editora Terceiro Nome com o propósito de divulgar ensaios, resultados de pesquisas, etnografias e propostas teórico-metodológicas da Antropologia voltados para a dinâmica cultural e processos sociais contemporâneos.
http://agreste.blogspot.com/2010/05/junto-e-misturado-uma-etnografia-do-pcc.html
Universidade vai a periferias e prisões para tentar entender o PCC
Bruno Paes Manso - O Estadao de S.Paulo
Professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Gabriel Feltran, de 34 anos, começou a estudar as periferias de São Paulo interessado nas mudanças sociais. Durante as pesquisas, que viraram tese de doutorado premiada ano passado pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, foi impossível deixar de falar sobre o Primeiro Comando da Capital, sempre presente nas conversas.
A antropóloga Karina Biondi, de 32 anos, atualmente faz doutorado na UFSCar. Começou a estudar o PCC depois que o marido foi preso, em 2003. Durante as visitas, fez pesquisas de campo cujo material deu origem à dissertação Junto e Misturado: uma etnografia do PCC, que em março será publicada em livro pela Editora Terceiro Nome. O marido dela, depois de cinco anos preso à espera de julgamento, foi inocentado.
A dissertação da socióloga Camila Nunes, A igreja como refúgio e a Bíblia como esconderijo: religião e violência na prisão, concluída na USP, também virou livro (Editora Humanitas). Agora, ela finaliza doutorado com base em pesquisas em presídios paulistas. O antropólogo Adalton Marques, de 27 anos, defende sua dissertação em Antropologia na USP em fevereiro, chamada Crime, proceder, convívio-seguro - um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões. Na semana passada, eles travaram com o Estado o debate abaixo:
Qual é o tamanho do PCC e que papel exerce?
Camila - É difícil dimensionar o tamanho do PCC, mas de acordo com minhas pesquisas em unidades prisionais, o PCC tem influência em cerca de 90% das 147 prisões paulistas. Essa influência é um tanto quanto diversificada em cada uma das unidades, a depender das relações que se estabelece com a administração do local, na qual se estabelecem seus limites. No Estado, há 6 ou 7 unidades que são controladas por outros grupos ou que são chamadas "neutras" designando, assim, a inexistência das chamadas "facções". Essas unidades, contudo, não permitem a entrada de presos que pertencem às facções e para elas são transferidos os presos que anteriormente ficavam no "seguro". Ou seja, se um preso que se encontra numa penitenciária controlada pelo PCC sente-se ameaçado e pede "seguro", ele provavelmente será transferido para uma dessas unidades "neutras".
Gabriel - Do lado de fora das prisões a lógica é exatamente a mesma. Ouço relatos de que "agora é tudo PCC", referindo-se ao "mundo do crime" nas periferias há alguns anos. Mas ao olhar os detalhes, aparecem situações curiosas. Por vezes, o PCC está mesmo onde não há um "irmão". Por exemplo, um ponto de venda de maconha e cocaína, numa das favelas em que estudo, não é gerenciado por nenhum "irmão" (os outros pontos são). No entanto, quem gerencia esse ponto, uma pessoa respeitada na favela, lida bem com a presença do PCC e diz também concordar com "a lei" dos "irmãos". Não saberia dizer o quanto casos como esse são frequentes, e também me surpreenderia se alguém soubesse fazê-lo, mesmo entre os integrantes da facção.
Adalton - Considero um equívoco pensar o PCC a partir de quantificação dos "batizados", bem como de mensuração da extensão dos efeitos provocados por suas ações. O PCC não é somente um aglomerado de membros e de ações. Antes, se trata de um conjunto singular de enunciados, forte (o que não quer dizer necessariamente violento) o bastante para afirmar a "paz dos ladrão" - "ladrões" são os "considerados" como tais, é claro - e a "disposição pra bater de frente com os polícia" e "pra quebrar cadeia", fugir. Imprescindível dizer que a efetuação dessas coisas não depende da presença de "batizado". Mais decisivo que a mensuração de extensões, é perceber que isso que se chama PCC se efetua nos quatro cantos da cidade.
Karina - Minha pesquisa revelou que o PCC tem dois grandes papéis nas prisões: ao mesmo tempo em que regula a relação entre os prisioneiros, é uma instância representativa da população carcerária frente ao corpo de funcionários das prisões. O número de "irmãos" é desconhecido até por eles próprios. Surpreenderia-me saber que algum deles tem esse controle, já que um "irmão sequer conhece todos os seus outros "IRMÃOS".
Marcola é o chefe? Quais mudanças ele implantou?
Karina - Não só Marcola não exerce esse papel, como não existe no PCC uma forma de liderança que pressuponha uma hierarquia piramidal, uma estrutura rígida ou formas de mando e obediência. Isso porque, com a saída do Geleião (ex-líder do PCC), Marcola promoveu a inserção da "igualdade" ao lema e às práticas do PCC que, com isso, sofreu profundas transformações, dentre elas a extinção de lideranças sobre os demais integrantes. Essas transformações - que não param de acontecer - são como antídotos a quaisquer manifestações de mando ou de qualquer relação que venha a ferir o princípio de "igualdade".
Camila - O PCC mudou bastante. Houve uma racionalização do seu modo de operar. Nos primeiros anos de existência, quando havia a necessidade de expansão e conquista de territórios, além do discurso de necessidade de união da população carcerária para lutar contra a opressão do Estado, era necessária a imposição de seu domínio a partir da demonstração da violência explícita contra aqueles que rejeitavam ou eram recalcitrantes em aceitar esse domínio. Por isso, na década de 1990 - até o início dos anos 2000 -, assistia-se cenas grotescas de violência no sistema carcerário, muitas delas protagonizadas pelo PCC, que fazia questão de explicitar sua capacidade de imposição da violência física, especialmente durante as muitas rebeliões do período. Essa explicitação da violência era importante para demonstrar o seu poder para os presos e para o Estado. A partir de 2003, 2004, o PCC alcança uma relativa hegemonia no sistema prisional - e, talvez, em algumas atividades fora dele - o que torna o exercício expressivo da violência física, como punição aos "traidores", desnecessária.
Adalton - Houve uma mudança decisiva entre o final do ano de 2002 e o início de 2003. Geleião e Cesinha, os dois últimos fundadores vivos, foram "escorraçados" - essa é a palavra usada - pelos presos e mandados para o seguro. Diz-se que Marcola teve um papel decisivo tanto para mostrar aos presos a situação a que se submetiam quanto na guerra travada contra os dois fundadores. É comum ouvir que Marcola bateu de frente com os fundadores e recebeu apoio total da população carcerária. Desde então, foi extirpada a posição política do fundador, bem como a figura de general. Foi eliminada por completo a diferença entre os fundadores e "irmãos". Já não mais haveria diferenças absolutas entre os relacionados ao PCC, mas só diferenças de "caminhadas".
O que mudou dentro e fora das prisões com a facção?
Gabriel - Há muitas evidências empíricas de que o PCC pode ter interferido diretamente na queda dos homicídios. Durante pesquisa de campo, quando se comenta por que não morrem mais jovens como antes, as explicações oferecidas são três: "porque já morreu tudo"; "porque prenderam tudo" e "porque não pode mais matar", a mais recorrente. Levei bastante tempo para compreender essas três afirmações, entender que elas me falavam de uma modificação radical na regulação da violência - e do homicídio - nas periferias de São Paulo. E que essa regulação tem a ver com a presença do PCC. Quando me dizem na favela "porque não pode mais matar", está sendo dito que um princípio instituído nos territórios em que o PCC está presente é que a morte de alguém só se decide em sentença coletiva, e legitimada por uma espécie de "tribunal" composto por pessoas respeitadas do "Comando". Esses julgamentos, conhecidos como "debates", podem ser muito rápidos ou extremamente sofisticados, teleconferências de celular de sete presídios. Eles produzem um ordenamento interno ao "mundo do crime", que vale tanto dentro quanto fora das prisões. Evidente que a hegemonia do PCC nesse mundo facilitou sua implementação. Com esses debates, aquele menino que antes devia matar um colega por uma dívida de R$ 5 para ser respeitado agora não pode mais matar.
Karina - São muitas as mudanças que ocorreram nas prisões após o nascimento do PCC: diminuição no número de homicídios e das agressões entre prisioneiros, fim do consumo de crack e de abusos sexuais, não se vende mais espaço na cela, não se troca favor com agentes penitenciários em benefício próprio em detrimento de outros, não se fala palavrões. Mas é importante lembrar que essas mudanças não são frutos de leis, decretos ou imposições. Suas propostas nascem de amplos debates e são expandidas e adotadas paulatinamente, não sem resistências e diferenciações na condução dessas políticas. É muito comum uma unidade prisional funcionar de forma diferente de outras, principalmente no que diz respeito a mudanças ainda não tão cristalizadas.
Camila - A mudança fundamental foi a criação de uma instância de regulação das relações sociais na prisão. O PCC se constituiu como instância reguladora, de imposição e controle do cumprimento das regras, assim como de punição aos transgressores. Não se tratava mais de um domínio baseado puramente na violência e na ameaça e nem mais era uma dominação individualizada: trata-se agora de um grupo, organização. A regulação das relações sociais passou a ser mais "institucionalizada", menos dependente de indivíduos e, portanto, mais estável.
Por que os ataques? Como acabar com o PCC?
Karina - Os ataques de 2006 desencadearam um grande movimento autorreflexivo no PCC. De acordo com essas reflexões, os ataques foram reações às provocações do governo de São Paulo, cuja finalidade seria a de mostrar sua força e, assim, conseguir pontos na corrida eleitoral em andamento à época. Essa é a análise que os próprios protagonistas dos ataques elaboraram, não cabe a mim questioná-la. Nesse mesmo movimento reflexivo, avalia-se que os ataques não foram a melhor maneira para chamar a atenção dos cidadãos para o que ocorria no interior das prisões. De lá para cá, vêm-se buscando outras formas de articulação e diálogo, com pouco sucesso, entretanto. Afinal, como criminosos podem se articular, mesmo que para reivindicar o cumprimento da Lei de Execuções Penais, sem que constituam uma "organização criminosa"? Se novos ataques ocorrerão, não é possível prever. Isso depende de inúmeros fatores, muitos deles sequer previsíveis.
Gabriel - Representaram uma manifestação de força da facção frente às forças policiais, que estabelece novos parâmetros para a negociação. Ouvi no campo que há negociação entre PCC e funcionários do Estado e polícias. Ela se dá em bases distintas depois de uma demonstração como a de 2006. Mas os ataques também demonstraram o que significa colocar em xeque a força do Estado: os eventos contabilizaram 493 mortos em uma semana. Cerca de 50 mortes foram atribuídas ao PCC, cento e poucas oficialmente à polícia. Mais de 200 mortes permaneceram sem sequer hipótese investigativa. Se outros ataques vão ocorrer seria futurologia, não há como dizer. Estava em campo em maio de 2006 e não consegui prever os eventos. As causas desses eventos são complexas e dependem de negociações às quais temos pouco acesso. No entanto, não me surpreenderia se voltassem a ocorrer, já que os atores principais seguem em cena.
Camila - Não sei como acabar com o PCC mas de uma coisa tenho certeza: o aumento da repressão dentro e fora das prisões, a carta branca que parece ter a polícia para matar na periferia e outras formas mais de desrespeito aos direitos da população pobre da periferia e dos presos são elementos que fortalecem o PCC, conferem legitimidade ao seu domínio, enquanto enfraquece cada vez mais a confiança nas instituições públicas de segurança.
Leia a íntegra do debate sobre o PCC. Ainda não existe consenso a respeito do que é a organização
VOCE JÁ FOI PREJUDICADO POR ALGUM ATO DA JUSTIÇA? QUAL? CONSEGUIU REPARAÇÃO?
"Quando se multiplicam os justos, o povo se alegra, quando, porém domina o perverso, o povo suspira." Provérbios:29.2
Respostas obtidas no site Yahoo!Respostas:
"Da justiça não, mas por uma injustiça imposta no ambiente profissional, não gosto de falar a respeito e me fez tão mal que me senti impotente para tentar uma reparação.
Anos depois eu ainda não assimilei o golpe, mas me sinto melhor, mais tranquila, em paz até com a minha impotência na época.
Eu estou aqui, sobrevivi, quem me impôs essa injustiça eu não sei, me livrei do convívio de pessoas desprezíveis, eles terão que conviver com eles mesmos pro resto da vida.
Beijo meu" - por IIManuh
"Já companheira Flor.....foi negada minha volta ao SPF! Não consegui reparação ainda!"
Beijinhos - por bebéia"Sim, recentemente perdi uma ação de cobrança em última instância (STK) US$ 100.000 devido a uma coragem sobre a venda de uma grande empresa. Ganhei na primeira e segunda instância. Na terceira, como o advogado da outra parte é deputado federal, interferiu na alta côrte da justiça. Não fosse assim, eu teria ganho minha causa mais do que JUSTA pois realizei um negócio.
Reparação? kkkkkkkkkkk quem pode contra o poder do dinheiro, da influência dos interêsses?
Nossa justiça é uma vergonha ! com raríssimas exceções. Se peneirar, não sobra quase nada. - por Jorge B
"Já .
UM motocilista derrapou atrás do meu carro, bem distante de mim, vi acidente pelo retrovisor . Parei o meu carro e fui dár socorro, foi o maior erro da minha vida.
LEVEI-0 AO HOSPITAL, NADA DE FERIMENTO, ETC.
ELE COMEÇOU ME ACUSAR E SEM DOCUMENTO, SEM HABILITAÇÃO, ESTAVA MUITO ATRÁS DE MIM,
MESMO ASSIM GANHOU NA JUSTIÇA
TIVE DE PAGAR O CONSERTO DA MOTO E QUERIA DANOS MORAIS,
O CASO É LONGO, COM CERTEZA NUNCA MAIS DAREI SOCORRO A NINGUÉM, A NÃO SER PESSOA CONHECIDA.
SOUBE QUE ELE JÁ FEZ MAIS DE UMA VEZ E É AMIGO DA JUÍZA E DOS POLICIAIS. UM DELES FOI FALSO TESTEMUNHO. A MINHA MADITA ADVOGADA ERA AMIGA DO ADVOGADO DELE E FOI TODA UMA ARMAÇÃO.
Fonte(s):
Principalmente, no interior, jamais darei socorro a ninguém, poderei chamar a policia anonimamente.
O FATO FOI TÃO DESGASTANTE, TÃO SOFRIDO QUE NEM O QUE COLOCARAM NO PROCESSO QUANTO A MINHA MORAL, TIVE FORÇAS PARA COLOCÁ-LOS NA JUSTIÇA. FORAM 4 ANOS DE IDAS E VINDAS AO INTERIOR OLHANDO ROSTOS DE BANDIDOS E ALGUNS DA JUSTIÇA - por Luz e Sombra
Participe dando sua resposta:
http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AqDs1nujYG0nWV5hFwCDazHJ6gt.;_ylv=3?qid=20100725212340AAY1pya
PRESIDENTE LULA AUTORIZA R$ 25 MILHÕES PARA GAZA. QUE PAÍSES MAIS VÃO COLABORAR COM GAZA?
BRAVO, LULA!.
21/07/2010 - 07:49
Ivan Richard/Agência Brasil
Brasília.
Lula autoriza ajuda de R$ 25 milhões para reconstrução da Faixa de Gaza.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa terça-feira (20/7) projeto de lei que concede ajuda de R$ 25 milhões para a Palestina reconstruir a Faixa de Gaza. .
Segundo o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o recurso será destinado a um fundo que trabalha na reconstrução da Faixa de Gaza.
“Não estamos dando dinheiro para um grupo. O recurso será repassado a um fundo administrado
pelas Nações Unidas [ONU] que trabalha na reconstrução de Gaza”, explicou. .
A sanção do projeto de lei foi acompanhada pelo ex-ministro das relações exteriores da Palestina e atual comissário de relações exteriores do partido político Al Fatah, Nabil Shaat.
De acordo com Amorim, Shaat pediu a Lula que o Brasil continue envolvido nas negociações para
a paz no Oriente Médio. .
“Ele veio com uma carta do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que já esteve no Brasil várias vezes, e essa carta é um seguimento pedindo apoio do Brasil para a Palestina no momento especialmente crítico para as negociações”, disse Amorim. .
“Eles têm muito interesse que o Brasil permaneça envolvido nessas negociações sobre a paz no Oriente Médio”, acrescentou o chanceler.
Bloqueio israelita impede reconstrução de Gaza
Um ano depois da primeira ofensiva apenas 25 por cento dos estragos foram reparados
O bloqueio que Israel impõe à Faixa de Gaza continua a obstruir gravemente a reconstrução dos edifícios e infra-estruturas destruídas durante a ofensiva israelita realizada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, segundo um relatório da ONU.
Apenas 25 por cento dos estragos puderam ser reparados, mais de um ano e meio depois da ofensiva devastadora conhecida como «chumbo endurecido», sublinhou o relatório publicado este domingo pelo programa de desenvolvimento da ONU.
No entanto, segundo o mesmo estudo, a maior parte das instituições médicas foram reconstruídas, entre as quais dez dos doze hospitais danificados, bem como 78 por cento do sistema da rede de esgotos e das condutas de água.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/faixa-de-gaza-israel-tvi24-onu-reconstrucao/1164844-4073.html
Detalhes Adicionais
Atentem para a pergunta ANTES de responderem, por favor.
PARTICIPEM AQUI: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AhtWqQa46wcSkRksmLjyGxXJ6gt.;_ylv=3?qid=20100722221916AAHaxmL
VOCÊS CONHECEM O CASO DE ADAYLTON NASCIMENTO NEIVA? COMO PODE A JUSTIÇA TÊ-LO COLOCADO EM LIBERDADE E SEM TRATAMENTO
Aos 31 anos, Adaylton Nascimento Neiva tem uma extensa ficha criminal: condenação por executar a mulher e a enteada em 2001
Mais um beneficiado com a progressão de pena tirou a vida de pessoas inocentes.
Depoimento
“Matar, matar, matar!”
“Eu cometi sim todos esses crimes. A Alessandra, eu conheci numa padaria. Convidei ela para ir tomar banho no córrego e ela aceitou. Lá, fumei vários cigarros de maconha com crack. Ofereci para ela, mas ela não quis. De repente, deu um branco em mim e eu voei no pescoço dela. Ela se debatia, mas não conseguia sair. Quando voltei a mim, ela já estava morta. Fui eu também quem tirou a vida da minha esposa e da minha enteada (em 2000). Foi do mesmo jeito. Parecia que alguma coisa entrava dentro de mim e a vontade era só de matar, matar, matar. Dos estupros eu tinha consciência, mas sempre estava DROGADO. A droga me dominava e eu fazia essas besteiras com as mulheres. NA MINHA INFÂNCIA, FUI MUITO ABUSADO. Minha irmã me obrigava a mexer nas partes dela. Um vizinho me pegou duas vezes. O filho de uma senhor que eu morava na casa dele também abusou de mim. Meus familiares deram razão pra ele porque nós morávamos de favor. Eu só quero que o Conselho Nacional de Justiça, os Direitos Humanos me amparem, porque dentro da cadeia eu só fui humilhado. Se o governador, o juiz ou o promotor de Justiça estiverem me ouvindo, peço que olhem o meu caso”. - Adaylton Nascimento
Comentário
Realmente, esse indivíduo precisava ter ficado em TRATAMENTO MÉDICO PSIQUIÁTRICO e não ter sido colocado junto à sociedade.
Não precisa nem de LAUDO para ver que esse indivíduo necessitaria ter ficado EM TRATAMENTO, longe da sociedade.
Ele mesmo chegou a AFIRMAR que não pode ser solto e que precisa ser tratado.
Quantos Adayltons tem por aí na mesma situação?
Esse, pelo menos, CONFESSOU seus crimes
QUE HORROR!
Vejam só a resposta que o ESTADO deu ao doente/maníaco:
"O remédio que recebi foi o CACETE .Quando fui preso, me jogaram em uma cela para ser violentado", acusa Adaylton.
Vítima da SOCIEDADE se vira contra a própria SOCIEDADE que o violentou e AINDA continua VIOLENTANDO.
Cadê o TRATAMENTO MÉDICO PSIQUIÁTRICO?
CADÊ OS PSICÓLOGOS e PSIQUIATRAS DO ESTADO?.
POR QUE LIBERARAM PARA O CONVÍVIO NA SOCIEDADE SEM TRATAMENTO MÉDICO????
Quem são os CULPADOS nesse horror todo?
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Maníaco diz que vozes ordenavam assassinatos
Em Goiás, um assassino condenado a mais de 40 anos de prisão consegue ser libertado por ordem judicial. Assim que volta às ruas, mata novamente. A pergunta que fica: por que esse homem estava solto?
Em Goiás, um assassino condenado a mais de 40 anos de prisão consegue ser libertado por ordem judicial. Assim que volta às ruas, mata novamente. A pergunta que fica: por que esse homem estava solto?
Numa cela escura, um homem de 31 anos confessa estupros e assassinatos. “A sensação era que queria matar. Tinha ódio, tinha raiva”.
O depoimento obtido com exclusividade pelo Fantástico foi gravado com uma câmera que registra imagens em ambientes onde não há luz.
“Uma coisa falava no meu ouvido, uma voz. Eu ia lá e fazia”.
Depois de sete meses de investigação, Adaylton Neiva foi preso terça-feira passada, em Picos, no Piauí, pra onde tinha fugido.
O maníaco morava na cidade de Novo Gama, Goiás, e diz ter matado seis mulheres de setembro a dezembro do ano passado.
“Ele fala que agia sozinho, não agia com armas. Ele esgana as vítimas”, contou o delegado Fabiano Medeiros de Souza.
Adaylton foi preso, pela primeira vez, em julho de 2000. Ele matou a mulher, que estava grávida de sete meses, e a enteada, de dez anos. O assassino mostrou para a polícia onde enterrou os corpos: no quintal da casa da família.
Logo depois de ganhar a liberdade, ele estuprou três mulheres. Voltou pra cadeia e foi condenado a 41 anos de prisão.
Francisco Dutra
francisco.dutra@jornaldebrasilia.com.br
Palavras de ódio, confissões e pedidos de ajuda marcaram a coletiva de imprensa concedida por Adaylton Nascimento Neiva, 31 anos, na tarde de ontem, no Centro de Operações de Segurança (Ciops) do Novo Gama (GO). Beneficiado pelo regime semiaberto em 2009, após ter matado duas pessoas, ele é investigado, agora, pela autoria de pelo menos sete assassinatos e dois estupros de mulheres no Distrito Federal e Entorno, enquanto estava foragido. Ao longo de mais de 30 minutos de perguntas e respostas, ele negou a autoria dos estupros, mas assumiu que teria sido o responsável pelos homicídios.
"Desde os 12 anos tenho vontade de matar", revela Adaylton. Segundo ele, o instinto assassino teria surgido após uma série de abusos sexuais que teria sofrido na infância. Nos momentos em que atacava as vítimas Adaylton revelou que era totalmente tomado pela vontade assassina. "Queria matar, matar, matar, matar. Tinha ódio, tinha ódio", disparou Adaylton, que em diversos instantes da conversa levava as mãos ao próprio pescoço, simulando um estrangulamento.
No decorrer da entrevista, Adaylton revelou que poderia ter matado muito mais. Ele disse que pensou em assassinar diversas pessoas que supostamente teriam abusado sexualmente dele. Os planos homicidas não temiam nem mesmo os policiais que o prenderam, em 2000, pelo assassinato da companheira grávida dele e da filha dela de cinco anos. Adaylton teria chegado a conseguir uma arma para matá-los.
Por várias vezes, o maníaco pediu ajuda do Estado e disse que questionou a validade dos exames psicológicos que fez antes de ser levado ao semiaberto.
"Se eu fiz exame psicológico, cadê os exames?
O médico sentar com você e perguntar se você dormiu, se comeu bem, é exame?
É tudo mentira!", afirma o detento.
Segundo ele, por diversos momentos pediu tratamento psicológico, mas não foi ouvido.
"O remédio que recebi foi o cacete. Quando fui preso, me jogaram em uma cela para ser violentado", acusa Adaylton.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
http://www.jornaldebrasilia.com.br/site/noticia.php?id=290398
Mais um beneficiado com a progressão de pena tirou a vida de pessoas inocentes.
Depoimento
“Matar, matar, matar!”
“Eu cometi sim todos esses crimes. A Alessandra, eu conheci numa padaria. Convidei ela para ir tomar banho no córrego e ela aceitou. Lá, fumei vários cigarros de maconha com crack. Ofereci para ela, mas ela não quis. De repente, deu um branco em mim e eu voei no pescoço dela. Ela se debatia, mas não conseguia sair. Quando voltei a mim, ela já estava morta. Fui eu também quem tirou a vida da minha esposa e da minha enteada (em 2000). Foi do mesmo jeito. Parecia que alguma coisa entrava dentro de mim e a vontade era só de matar, matar, matar. Dos estupros eu tinha consciência, mas sempre estava DROGADO. A droga me dominava e eu fazia essas besteiras com as mulheres. NA MINHA INFÂNCIA, FUI MUITO ABUSADO. Minha irmã me obrigava a mexer nas partes dela. Um vizinho me pegou duas vezes. O filho de uma senhor que eu morava na casa dele também abusou de mim. Meus familiares deram razão pra ele porque nós morávamos de favor. Eu só quero que o Conselho Nacional de Justiça, os Direitos Humanos me amparem, porque dentro da cadeia eu só fui humilhado. Se o governador, o juiz ou o promotor de Justiça estiverem me ouvindo, peço que olhem o meu caso”. - Adaylton Nascimento
Comentário
Realmente, esse indivíduo precisava ter ficado em TRATAMENTO MÉDICO PSIQUIÁTRICO e não ter sido colocado junto à sociedade.
Não precisa nem de LAUDO para ver que esse indivíduo necessitaria ter ficado EM TRATAMENTO, longe da sociedade.
Ele mesmo chegou a AFIRMAR que não pode ser solto e que precisa ser tratado.
Quantos Adayltons tem por aí na mesma situação?
Esse, pelo menos, CONFESSOU seus crimes
QUE HORROR!
Vejam só a resposta que o ESTADO deu ao doente/maníaco:
"O remédio que recebi foi o CACETE .Quando fui preso, me jogaram em uma cela para ser violentado", acusa Adaylton.
Vítima da SOCIEDADE se vira contra a própria SOCIEDADE que o violentou e AINDA continua VIOLENTANDO.
Cadê o TRATAMENTO MÉDICO PSIQUIÁTRICO?
CADÊ OS PSICÓLOGOS e PSIQUIATRAS DO ESTADO?.
POR QUE LIBERARAM PARA O CONVÍVIO NA SOCIEDADE SEM TRATAMENTO MÉDICO????
Quem são os CULPADOS nesse horror todo?
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Maníaco diz que vozes ordenavam assassinatos
Em Goiás, um assassino condenado a mais de 40 anos de prisão consegue ser libertado por ordem judicial. Assim que volta às ruas, mata novamente. A pergunta que fica: por que esse homem estava solto?
Em Goiás, um assassino condenado a mais de 40 anos de prisão consegue ser libertado por ordem judicial. Assim que volta às ruas, mata novamente. A pergunta que fica: por que esse homem estava solto?
Numa cela escura, um homem de 31 anos confessa estupros e assassinatos. “A sensação era que queria matar. Tinha ódio, tinha raiva”.
O depoimento obtido com exclusividade pelo Fantástico foi gravado com uma câmera que registra imagens em ambientes onde não há luz.
“Uma coisa falava no meu ouvido, uma voz. Eu ia lá e fazia”.
Depois de sete meses de investigação, Adaylton Neiva foi preso terça-feira passada, em Picos, no Piauí, pra onde tinha fugido.
O maníaco morava na cidade de Novo Gama, Goiás, e diz ter matado seis mulheres de setembro a dezembro do ano passado.
“Ele fala que agia sozinho, não agia com armas. Ele esgana as vítimas”, contou o delegado Fabiano Medeiros de Souza.
Adaylton foi preso, pela primeira vez, em julho de 2000. Ele matou a mulher, que estava grávida de sete meses, e a enteada, de dez anos. O assassino mostrou para a polícia onde enterrou os corpos: no quintal da casa da família.
Em 2001, a juíza Rosângela Santos, de Goiás, decidiu soltá-lo.
O prazo para que Adaylton fosse a julgamento tinha vencido.
Segundo a juíza, por falha do Sistema Judiciário.
Logo depois de ganhar a liberdade, ele estuprou três mulheres. Voltou pra cadeia e foi condenado a 41 anos de prisão.
Em 2003, um laudo psicológico apontava que havia chance de Adaylton cometer novos crimes.
Em 2004, os peritos consideraram que não havia melhora no quadro.
Quatro anos depois, uma mudança no diagnóstico.
O preso, segundo um novo laudo, apresentava estabilidade emocional e nenhum distúrbio psicológico.
“Os psicólogos lá dentro iam só pra conversar: ‘E aí? Como você tá? Como tá lá dentro?’. Aí eu: ‘tá do mesmo jeito’”.
“O Adaylton jamais foi avaliado criteriosamente por profissionais da área de psicologia, psiquiatria”, afirmou o delegado Fabiano Medeiros de Souza.
Tentamos falar com os peritos. Ligamos para a Polícia Civil do Distrito Federal, secretaria de Segurança Pública, secretaria do Sistema Penitenciário e para a assessoria do Tribunal de Justiça, mas não tivemos retorno.
O juiz Osvaldo Tovani, que concedeu a Adaylton em 2008 o direito ao regime semiaberto, preferiu não comentar o caso.
Segundo a polícia, Adaylton aproveitou o direito de ficar fora da cadeia durante o dia para voltar a cometer crimes.
Ivanilde Ribeiro, de 41 anos, foi uma das vítimas.
“Pra mim, ele devia estar preso e a minha mulher não tinha morrido. A minha Ivanilde não estava debaixo da terra”, desabafou o viúvo José Maria da Silva.
Em outubro do ano passado, Adaylton fugiu. Dois meses depois, ele matou Alessandra Rodrigues, de 14 anos. “Muito alegre, brincalhona, estudiosa”, lembrou Alexandre Rodrigues, pai de Alessandra.
Esta semana, o maníaco mostrou onde deixou o corpo de Alessandra. “Quando eu fui com a mão no pescoço dela, ela desmaiou. Eu só lembro que ela estava morta já”.
Dez dias antes de matar Alessandra, Adaylton assassinou outras duas mulheres no mesmo dia, uma pela manhã e outra à tarde. O crime foi próximo a um rio e a polícia ainda procura os corpos.
Como Adaylton conseguia atrair as mulheres? O que ele falava pra convencê-las?
Esse é um mistério que a polícia ainda não tem resposta.
O maníaco diz ser viciado em drogas como maconha e crack e se considera um doente mental. “Eu preciso de um tratamento. Se eu sair desse jeito, eu vou matar”.
Mostramos os depoimentos para o psiquiatra Marcos Ferraz, professor da Unifesp, a Universidade Federal de São Paulo. “A capacidade de uma melhora radical que permita viver bem na sociedade é pequena”.
Para o médico, pessoas como Adaylton precisam passar por uma avaliação muito rigorosa.
“O Judiciário tem que ter prudência nesses casos. Tem pessoas que tem distúrbio de personalidade extremamente grave e o beneficio da progressão pode causar risco à sociedade”.
Há três meses, na mesma região de Goiás, o pedreiro Ademar Silva foi preso e confessou o assassinato de seis jovens. Ele já tinha sido condenado por crimes sexuais e estava no regime semiaberto, apesar de um laudo indicar sinais de doença mental.
Ademar foi encontrado morto dentro da cela. “Está na hora da sociedade olhar mais pra esse tipo de pessoa, porque casos como este já aconteceram e até quando irão acontecer?”
Veja no video!
O passado de Adaylton Nascimento Neiva, 31 anos, parece guardar mais surpresas do que a polícia imagina. Ontem, ele confessou mais um homicídio, cometido no ano passado. A vítima é a dona de casa Evanilde dos Santos Ribeiro, 41 anos. O corpo dela foi encontrado num matagal, próximo à BR-020, na altura do km 12, em Sobradinho, em 29 setembro. Evanilde saiu de sua residência, na Fercal, no da 25 daquele mês para matricular o filho numa escolinha de futebol e não voltou mais. Adaylton usou um cordão para esganar Evanilde. Essa é, aliás, uma das características comuns dos crimes praticados pelo assassino. Em dezembro de 2009, ele tirou a vida de Alessandra Alves Rodrigues, 14, sufocando-a com a ponta dos dedos. Em 2000, matou a enteada de 5 anos asfixiada com um saco plástico. No mesmo dia, assassinou a pauladas sua companheira, que estava grávida de cinco meses. Todos esses crimes foram cometidos no Novo Gama (GO). Ele ainda assumiu ter estuprado três mulheres no Gama.
O delegado-chefe adjunto da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), Rogério Oliveira, contou que só foi possível desvendar a autoria do homicídio porque Adaylton passou a usar o celular de Evanilde depois de matá-la. Com a quebra do sigilo telefônico do aparelho, ela passou a ser o principal suspeito. De acordo com o delegado, o maníaco do Novo Gama, como ele já está sendo chamado no município goiano, pode ser o autor de vários outros crimes no Distrito Federal. “Depois de ouvi-lo, vamos entrar em contato com as outras delegacias do DF para apurar o envolvimento dele em outros delitos que até então estão sem solução. Ele é muito colaborativo e afirmou ter muito a dizer”, afirma Rogério Oliveira.
Suicídio
O assassino confesso continua detido no Centro de Operações de Segurança (Ciops) do Novo Gama. Na manhã de anteontem, ele tentou se enforcar com a própria camiseta. “Ele rasgou a camisa, fez um nó e tentava amarrar no alto da cela. Nossos agentes chegaram a tempo de evitar o suicídio. Estamos monitorando a cela dele a cada 10 minutos”, ressalta o delegado-chefe do Ciops, Fabiano de Souza Medeiros. Hoje, Medeiros pretende voltar à cena do assassinato de Alessandra, em busca de novos elementos que possam contribuir nas investigações.
O acusado negou ter abusado de Alessandra antes de matá-la, mas Fabiano acha a versão dele pouco provável. “O top dela, os anéis e a tornozeleira permanecera juntos da ossada. Já a calcinha e o short estavam afastados do corpo. É bem provável que ele tenha cometido estupro antes de executar a garota”, acredita o delegado.
O maníaco foi condenado em 2001 por três esturpros cometidos no Gama. Cumpriu pena de 2001 a 2009, quando foi beneficiado com a progressão de regime e passou a cumprir o restante da sentença no semi aberto, quando foi dado como foragido por não cumprir suas obrigações com a Justiça. O Correio conversou com o casal que deu abrigo a Adaylton depois que ele deixou a cadeia, em outubro do ano passado . Eles moram a menos de 50 metros da casa da família de Alessandra e alegam não saber do envolvimento dele com o sumiço da adolescente. “Na época em que a família dela estava desesperada à procura da menina, ele pegou cartazes dela e disse que iria ajudar a distribuir. Parecia um homem muito prestativo. Nem consigo acreditar que eu dei abrigo a um monstro”, conta a diarista Rosilene da Costa, 31 anos.
O marido dela, o vendedor José Garcia da Costa, 37, disse que conheceu Adaylton em 2000, por meio de um vizinho. Mesmo após ser condenado por três estupros no Gama e por dois homicídios do Novo Gama, Garcia acreditou que Adaylton poderia se regenerar. “Quando ele foi para a cadeia, nós deixamos ele de lado. Mas ele começou a mandar várias cartas, dizendo que estava sofrendo. Ficamos com pena e fizemos algumas visitas na Papuda e ele nos convenceu que tinha se regenerado. Quando pôde pegar o benefício do saidão, em 2008, precisava registrar um endereço e nós demos o nosso. Ele vinha para cá e voltava para a prisão na data certa. Meus filhos o adoravam. Só agora eu vejo o perigo que eles estavam correndo”, conta.
Homem pacato e prestativo
Um sujeito pacato e prestativo. É assim que a mãe de Adaylton, a aposentada Maria das Graças do Nascimento Neiva, 62 anos, define o filho. A senhora, moradora de Luziânia (GO), contou ao Correio como recebeu a notícia de que o filho, o segundo mais velho de oito irmãos, é o principal suspeito de uma série de assassinatos e estupros no DF e no Novo Gama (GO). “Ele era muito carinhoso. Sempre negou que tinha matado a enteada e a esposa. Eu acreditava na inocência dele porque achava que ele não mentiria para mim. Quando vi a notícia na TV, fiquei desnorteada. Um rapaz tão bonito como ele não precisava fazer essas coisas para arranjar mulher”, diz Maria das Graças.
Em depoimento à polícia, Adaylton alegou ter saído de casa aos 13 anos por sofrer abusos e espancamentos de vizinhos e da irmã mais velha. No entanto, a mãe nega a versão. “Ele desprezou a família porque quis ganhar o mundo sozinho. Tanto que os irmãos dele são todos unidos. Essa história de abuso e agressão é mentira”, rebate.
A aposentada também contou que o filho foi poucas vezes à sua residência depois que passou a cumprir a pena em regime semi-aberto e que nunca foi visitá-lo na cadeia, a pedido dele. “Eu não ia porque ele falava que não queria me ver lá. Nunca abandonei nenhum dos meus filhos. Se ele escolheu o caminho errado, foi por conta própria”, desabafa.
O maníaco é pai de um menino de 9 anos. A criança mora com a mãe no Novo Gama (GO), mas Adaylton sempre foi ausente. “Eu nunca conheci o menino. Acho que ele quase não ia lá. Não sei onde mora.”
Buscas
Anteontem, o pai da estudante da 7ª série do ensino fundamental morta pelo acusado em dezembro de 2009, Alexandre Rodrigues Macedo, 40 anos, voltou à mata onde a menina foi morta, mas nada encontrou. Ele também esteve ao Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia (GO) para reconhecer os objetos encontrados junto ao corpo. Alexandre foi a uma clínica de odontologia, em Santa Maria, onde a filha fazia um tratamento dentário, para recolher algumas radiografias e laudos que podem ajudar na identificação do corpo. A ideia dos peritos é confrontar os exames com a arcada dela. A ossada da garota segue amanhã para o IML de Goiânia e ainda não há data para o enterro. (Leilane Menezes e Saulo Araújo)
» Palavra de especialista
Garantia constitucional
“Quando ele foi preso, a lei de crimes hediondos (Lei nº 8.072) já estava em vigência e ele seria enquadrado nela. Para analisar se a concessão de liberdade obedeceu aos prazos da lei é preciso ter o período correto de prisão e as justificativas que o levaram até a liberdade. Mas de maneira geral, a progressão de pena é saudável e não se pode generalizar e considerá-la ruim em virtude de casos isolados. Não dá para condenar todo o sistema prisional; afinal, quantos casos são resolvidos e dão certo? Será que não seria muito pior se os presos fossem direto para a rua sem esse período de experiência? O Supremo Tribunal Federal sempre vai entender que é inconstitucional haver crime sem progressão do regime. Os presos precisam ter uma chance de ser inseridos na sociedade. Para isso, precisam de um contato progressivo com ela. Uma pessoa não pode ficar 30 anos presa e depois voltar para o cotidiano comum. Todos os países democráticos adotam esse sistema.” - Fernanda Tórtima, advogada criminalista
Fonte: Jornal Correio Braziliense
Maníaco do Novo Gama afirma que aos 12 anos já sentia vontade de matar
Francisco Dutra
francisco.dutra@jornaldebrasilia.com.br
Palavras de ódio, confissões e pedidos de ajuda marcaram a coletiva de imprensa concedida por Adaylton Nascimento Neiva, 31 anos, na tarde de ontem, no Centro de Operações de Segurança (Ciops) do Novo Gama (GO). Beneficiado pelo regime semiaberto em 2009, após ter matado duas pessoas, ele é investigado, agora, pela autoria de pelo menos sete assassinatos e dois estupros de mulheres no Distrito Federal e Entorno, enquanto estava foragido. Ao longo de mais de 30 minutos de perguntas e respostas, ele negou a autoria dos estupros, mas assumiu que teria sido o responsável pelos homicídios.
"Desde os 12 anos tenho vontade de matar", revela Adaylton. Segundo ele, o instinto assassino teria surgido após uma série de abusos sexuais que teria sofrido na infância. Nos momentos em que atacava as vítimas Adaylton revelou que era totalmente tomado pela vontade assassina. "Queria matar, matar, matar, matar. Tinha ódio, tinha ódio", disparou Adaylton, que em diversos instantes da conversa levava as mãos ao próprio pescoço, simulando um estrangulamento.
No decorrer da entrevista, Adaylton revelou que poderia ter matado muito mais. Ele disse que pensou em assassinar diversas pessoas que supostamente teriam abusado sexualmente dele. Os planos homicidas não temiam nem mesmo os policiais que o prenderam, em 2000, pelo assassinato da companheira grávida dele e da filha dela de cinco anos. Adaylton teria chegado a conseguir uma arma para matá-los.
Por várias vezes, o maníaco pediu ajuda do Estado e disse que questionou a validade dos exames psicológicos que fez antes de ser levado ao semiaberto.
"Se eu fiz exame psicológico, cadê os exames?
O médico sentar com você e perguntar se você dormiu, se comeu bem, é exame?
É tudo mentira!", afirma o detento.
Segundo ele, por diversos momentos pediu tratamento psicológico, mas não foi ouvido.
"O remédio que recebi foi o cacete. Quando fui preso, me jogaram em uma cela para ser violentado", acusa Adaylton.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
http://www.jornaldebrasilia.com.br/site/noticia.php?id=290398
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