A retirada “sem vitória” e o rastro de Hulagu deixado pelos EUA no Iraque
A retirada “sem vitória” dos EUA, como admitiu o presidente Obama, deixa no Iraque um rastro a Hulagu, o bárbaro mongol que no século XIII devastou Bagdá.
Hulagu Khan (também conhecido como Hülegü, , Hulegu e Halaku) (1217; 8 Fevereiro 1265) era um imperador Mongol que conquistou muito do sudeste asiático. Neto de Genghis Khan e irmão de Arik Böke, Mongke e Kublai Khan, ele se tornou o primeiro khan (imperador mongol) do Ilkhanato. Conquistas Estabeleceu sua capital em Tabriz, uma cidade que na época pertencia à Armênia, e, de lá, terminou as conquistas. Em 1256 iniciou a conquista da Pérsia, destruindo a Ordem dos Assassinos. Dois anos mais tarde suas tropas destruíram Bagdá, pondo um fim ao Califado Abássida. Em seguida entrou em atrito com os mamelucos do Egito, invadindo a Síria, em 1259. No mesmo ano, seu irmão Mongke faleceu na Mongólia, e isso abre uma disputa sucessória entre seus irmãos Arik Böke e Kublai Khan, vencida 4 anos mais tarde pelo último. Em 1260, quando soube que Kublai Khan havia sido escolhido o novo Khagan, reafirmou sua posição de imperador na Pérsia e tornou-se um grande súdito e aliado do irmão. Por ter-se envolvido com as disputas sucessórias de seus irmãos, Hulagu Khan deixou forças mínimas na Síria, sob o cuidado de seu general Qitbuqa. Isto se tornou de conhecimento dos mamelucos, que o venceram na Batalha de Ain Jalut e em seguida o expulsaram da Síria e da Palestina. Hulagu não foi capaz de vingar sua derrota em Ain Jalut, e a fronteira oeste de seus domínios ficou confinada ao atual Iraque. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hulagu_Khan |
Após a revolução de 1968 e a nacionalização do petróleo, o Iraque havia se transformado no país mais desenvolvido social e tecnologicamente do Oriente Médio.
Não será a primeira vez que o Iraque terá de renascer
das cinzas.
Um milhão de civis mortos, segundo investigação realizada pela mais tradicional revista médica do mundo, a “Lancet”.
Dois milhões de exilados no exterior, e outros dois milhões de refugiados internos.
Escolas e universidades sucateadas.
Usinas de geração de energia elétrica em destroços, com as casas só recebendo eletricidade poucas horas por dia; o sistema hospitalar público, ANTES o mais avançado da região, agora está em ruínas, assim como o tratamento de água.
O desemprego é astronômico.
A unidade do país encontra-se sob ameaça do sectarismo religioso e do separatismo.
Os direitos da mulher retrocederam décadas.
O Museu Nacional e seus tesouros foram saqueados.
O exército foi banido e substituído por uma turba de lacaios.
Petroleiras estrangeiras continuam buscando obter do governo fantoche contratos de pilhagem do petróleo iraquiano.
O Presidente do Iraque, Sadam Hussein, foi executado após tribunal-farsa; e seu partido, o Baas, o principal do país, está na clandestinidade.
A invasão rasgou a constituição e manietou os tribunais.
Patriotas da Resistência e líderes do governo legítimo foram perseguidos, presos e torturados.
A maior parte dos cristãos iraquianos – cuja importância no país pode ser traduzida pelo papel de Tariq Aziz no governo iraquiano – foi forçada a se exilar.
TARIQ AZIZ e SADDAM HUSSEIN http://edsworld365.blogspot.com/2010/08/tariq-aziz-on-iraq.html |
Mas, como salientou a mensagem do Baas, o anúncio da derrota dos EUA prenuncia “o colapso dos fantoches” e a “instauração de um governo popular e democrático da Jihad e salvação nacional, com todas as forças que combatem os invasores e os separatismos.
A.P.
Jornal Hora do Povo
http://www.horadopovo.com.br/
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