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Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

JUDAÍSMO É O OPOSTO DO SIONISMO, NÃO É MESMO?

A DIFERENÇA ENTRE JUDAÍSMO E SIONISMO

Este texto é dedicado a todos aqueles que pensam, ingenuamente ou não, que as críticas a Israel são demonstrações de anti-semitismo. (Márcio Alves de Lima)

Quando a Torá fala sobre a criação do primeiro ser humano, Rashi, conhecido comentarista, explica que a terra que formou Adão não foi tirada de um único lugar e sim de várias partes do planeta. Assim, a dignidade humana não depende do lugar onde se tenha nascido nem está limitada a uma única região.
A grandeza e o mérito de uma pessoa não são medidos por sua aparência externa. Os judeus acreditam que Adão foi criado à imagem de Deus e que ele é o ancestral comum de toda a humanidade. Nesta etapa da história humana, não há espaço para povos privilegiados que possam agir em relação aos outros como bem entendem. A vida humana é sagrada e os direitos humanos não podem ser negados por aqueles que os distorcem em nome da "segurança nacional" ou de qualquer outra coisa. Ninguém sabe disso melhor do que os judeus, que, por tantas vezes e por tanto tempo, foram considerados cidadãos de segunda classe. No entanto, alguns sionistas divergem quanto a isso e é compreensível porque judaísmo e sionismo em hipótese alguma são a mesma coisa. Na verdade, eles são incompatíveis. Se uma pessoa é um bom judeu, não pode ser um sionista e se for um sionista não pode ser um bom judeu.
Por mais de 60 anos lutei contra o sionismo, assim como o fez meu pai antes de mim e, por essa razão, esta é uma questão bem familiar para mim. Para aqueles que acompanharam esta luta nos últimos 10 ou 20 anos, o que tenho a dizer pode parecer surpreendente ou mesmo chocante. No entanto, essas questões precisam ser discutidas clara e abertamente porque o sionismo é uma doença que só pode ser curada quando diagnosticada corretamente. A fim de reconhecermos o sionismo pelo que ele é, precisamos conhecer o judaísmo, o sionismo - o oposto e a negação do judaísmo - e a história judaica. Não pretendo discorrer sobre as ações dos sionistas, elas serão adequadamente tratadas pelos outros. Como judeu, pretendo discutir o sionismo, que é a revolta contra Deus e a traição do povo judeu.

Para começar, algumas definições. O que é um judeu? É qualquer pessoa que tenha a mãe judia ou que tenha se convertido ao judaísmo, de acordo com Halacha, a lei religiosa judaica. Esta definição, por si só, exclui o racismo. O judaísmo não procura os convertidos, mas aqueles que se convertem são aceitos com base na igualdade. Como é que isso se dá? Alguns dos mais eminentes e respeitados rabinos eram convertidos ao judaísmo. Os pais judeus em todo o mundo abençoam suas crianças todo Sabbath e feriados e o fazem da mesma forma há séculos. Se for menina, a bênção é "Que Deus a abençoe como Sara, Rebeca, Raquel e Léa." Nenhuma dessas matriarcas eram judias de nascimento, todas eram convertidas ao judaísmo. Se for menino, a bênção é "Que Deus o faça como Efraim e Menashe". A mãe desses dois era uma egípcia que se converteu ao judaísmo e se casou com José. O próprio Moisés, o maior judeu que já existiu, casou-se com uma medianita que se tornou judia.

Na integra em: http://www.midiaindependente.org/pt/red/


Thiago: Você disse: "Judeu = POVO DE DEUS


nós somos povo do Senhor."


Do jeito que você fala, parece que SÓ os "judeus" são "Povo de Deus".


Isso está errado e não soa bem aos olhos de Deus, já que mencionou Deus.


Para Deus, não h´pa o escolhido nem "os escolhidos". Todos somos Filhos de Deus, independentemente da religião que professamos.


Do modo como foi falado por você, entende-se que os demais, ou seja, todos aqueles que não forem judeus, não serão considerados. Isso é preconceito, é racismo.

Jorge B: Sionismo é um MOVIMENTO independente do fato da religião que o povo segue.


Há os judeus de berço e há aqueles que se converteram, ou seja, passaram a seguir a religião judaica.

Adamastor: Eu nem deveria lhe responder tal sua ofensa para com minha pessoa mas tenho o DIREITO de expressar que VOCÊ está REDONDAMENTE equivocado.


Você disse: "O que ela realmente queria, além de acabar com o sionismo, era acabar com os judeus".


Para seu melhor entendimento, os JUDEUS decentes e verdadeiros não concordam com o MOVIMENTO SIONISTA, o SIONISMO e eu concordo com isso.


OS SIONISTAS falam abertamente que os PALESTINOS deveriam ser "varridos do mapa", ou seja, EXTERMINADOS.


Obviamente e logicamente, os Palestinos não aprovam os SIONISTAS assim como não há como se aprovar.

Exemplificando:

Tendler que também é judeu assim como Ury Avnery, como os ortodoxos do Neturei e tantos outros judeus humanistas que não se sentem representados por um Estado que transformou o fundamentalismo sionista em política de Estado e arma de guerra, escreveu:

Carta ao governo de Israel


Senhores que me envergonham:


Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente.Médio.

As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vem tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina cada vez mais insuportável.

Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que levava alimentos para nossos irmãos palestinos?

Vergonha, três vezes vergonha!

Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.

Considero o atual governo, todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um pais para o suicídio coletivo.

A continuar com a política genocida do atual governo nem os bons sobreviverão e Israel perecerá baixo o desprezo de todo o mundo…

O Sr. Lieberman, que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.

Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente o que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.

Abaixo o FASCISMO !

PAZ JÁ !


Silvio Tendler
cineasta
Tradução: GUERRA É TERRORISMO TAMBÉM
TERRAS PALESTINAS PERDIDAS DE 1946 a 2000
O Estado de Israel foi uma criação do movimento sionista um entre muitos movimentos e escolas de pensamento judaicos que paulatinamente foi crescendo a sua influência entre os Judeus desde o séc XIX.

http://www.sovereignty.org.uk/siteinfo/newsround/zvb/zvb1.html
A palavra Judeu refere-se a um habitante da Judeia a uma nação, a uma cultura, a uma identidade étnica e a uma religião.

Os sionistas acreditavam na criação de um estado para os Judeus na Palestina e mesmo sendo um movimento nacionalista e ateísta muitos acreditavam que segundo a Lei judaica da Torah as terras entre o Nilo e o Eufrates foram dadas por Deus aos Judeus ou que históricamente pertencem ao povo Judeu.
http://utenti.multimania.it/Delenda_Carthago/israel_010904.html

http://www.globalsecurity.org/military/world/israel/greater-israel-maps.htm

Fonte:econimico.forum - http://economico.sapo.pt/forumbolsa/index.php?action=profile%3Bu=43084%3Bsa=showPosts

Tradução: SIONISMO E JUDAÍSMO SÃO EXTREMO OPOSTOS
PAREM DE MATAR OS PALESTINOS DE FOME



O sionismo é um movimento político nacionalista judaico surgido na Europa, no século XIX, que defende a existência de um Estado exclusivo para judeus na Palestina, de que é expressão actualmente o Estado de Israel. A partir de 1948, ano da criação do Estado de Israel, o sionismo passou a ser um movimento de apoio à expansão do Estado de Israel e de encorajamento à integração dos judeus em Israel.

Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento que se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX, em especial entre os Judeus da Europa central e da Europa de Leste

Em 1896, o livro "Der Judenstaat" ("O estado judaico") de Theodor Herzl, líder do Movimento Sionista, foi traduzido para o inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabalecer-se num Estado nacional independente.

Theodore Herzl promoveu então o I Congresso Sionista Mundial, em Bruxelas, na Suíça, em 1897, onde se proclamou a decisão de restabelecer pátria judia antiga em Eretz Yisrael. Naquele momento, a Palestina era uma parte do Império Turco Otomano. Esta decisão fez o sionismo diferente da maioria dos outros nacionalismos, porque os seus proponentes reivindicavam para a etnia um território que, na sua vasta maioria não era por eles habitada, facto que foi ( e é ) objecto de grande debates entre os próprios judeus.

Na verdade, formalmente fundado em 1897, o sionismo era formado por uma variedade de opiniões sobre em que terra a nação judaica deveria ser fundada, sendo cogitado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados propícios.

Prevaleceu o argumento de ordem religiosa a reivindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina. Argumento discutido até dentro do próprio sionismo, pois é um dado histórico, geralmente aceite, que a grande maioria daquilo que se chama povo judeu nunca mais retornara à Palestina, depois do cativeiro da Babilónia, tendo-se helenizado e imigrado espontaneamente para vários territórios.

A interpretação que prevaleceu fundou-se, pois, em argumento de carácter religioso, embora outras correntes a tivessem considerado uma compulsão retórica heróica e sentimental, e alguns até a reprovassem duramente alegando que esta “redenção” teria de ser obra de Deus e não o estabelecimento do estado judeu por acções políticas que contraria o messianismo, que é aspecto central da religião judaica.

O movimento, já sob o comando de Chaim Weizmann, ganhou significativo impulso com a Declaração Balfour, de 1917, que trazia a promessa do Império Britânico de permitir a construção de um Estado nacional judeu na Palestina, então sob o poder do Império Otomano que, junto com a Alemanha, estava em guerra contra os britânicos.

A partir de 1917 o movimento opta, então, definitivamente pelo estabelecimento de um estado na Palestina, onde pretensamente se localizaria o antigo Reino de Israel.

Acontece que a região da Palestina já estava cultural e etnicamente arabizada, ou seja, era habitada por uma população de esmagadora maioria árabe, lá enraizada por uma longa e consistente migração e assimilação iniciada por volta do ano de 350 e que perdurou e floresceu por mais de 400 anos durante as dinastias árabes Omanida, Abássida e Fatímida e que, apesar de dominações posteriores, manteve as suas principais características.

Era, pois, evidente que, para o estabelecimento de um estado judeu, os sionistas teriam de fazer uma grande alteração para mudar o equilíbrio étnico e demográfico da região.

O objectivo principal do sionismo – a criação de uma pátria judaica – foi sempre bem visto pelas organizações internacionais, como a Liga das Nações, simpatia que aumentou grandemente com o fim da II Grande Guerra, quando se descobriu o genocídio perpetrado pelos nazis contra os judeus

A Inglaterra, depois de mostrar o seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, começou logo concretizá-lo quando é investida de um mandato sobre a região da Palestina, por ocasião da perda dos territórios pelo Império Otomano, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Dá-se então início a um aumento substancial da migração de judeus para a Palestina ao longo de duas décadas até 1945.

Recorde-se ainda que, tendo os britânicos vencido a I Grande Guerra, grande parte da população alemã acreditou numa colaboração dos sionistas para a derrota da Alemanha, o que foi bem explorado pela propaganda nazi, que passou a acusar indiscriminadamente todos os judeus alemãs de traição. O sucesso da propaganda nazi permitiu a execução do projecto da pureza ariana de eliminação sistemática dos judeus que, junto a vários grupos hostilizados, como os ciganos, eslavos, católicos, homossexuais, comunistas, testemunhas de Jeová, e outros, foram mortos em grande número - o que foi posteriormente denominado Holocausto.

A organização sionista soube explorar politicamente esse massacre, acelerando a migração de judeus para a Palestina (Vide Hannah Arendt), ao mesmo tempo que combatia as forças britânicas locais, que administravam o território da Palestina, por meio de actos terroristas.

Acontece que, desde o início da ocupação sionista das terras palestinianas, foi bem patente a conflituosidade entre os recém-chegados judeus, que proclamavam ser aquela a sua Terra Prometida, e a população palestiniana residente, conflituosidade que numa mais veio a cessar e que, inclusivamente, originou várias guerras.

Em 1947, no fim do mandato britânico sobre a região, já era visível a violência mútua e descontentamento recíproco entre palestinianos e judeus-sionistas. Para resolver o diferendo, a ONU propôs um Plano de Partilha da palestina, para a formação de dois estados um judeu e outro árabe, concedendo 55% da terra para o estado judeu e o restante ao estado árabe.A representação judaica aceitou o plano mas a representação árabe alegou-se prejudicada e espoliada não aceitando a partilha, iniciando-se os conflitos.

No dia 14 de maio de 1948, quando expirou o mandato britânico sobre a Palestina, o Estado de Israel declarou independência, deflagrando a chamada Primeira Guerra árabe-israelita na qual seis estados árabes vizinhos iniciaram movimentos de exércitos regulares para ingressar na região.

Desta guerra, seguiram-se mais três guerras: a Guerra de Suez (1956), a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973).

Entretanto, os esforços sionistas tiveram sucesso ao conseguirem que a ONU, em 1948, aprovasse a criação do Estado de Israel, com o apoio dos EUA, país onde a propaganda sionista teve sucesso, ao que não foi estranho o facto de os Estados Unidos terem uma população judaica, não só muito numerosa, mas também muito influente.

Com o reforço dos laços entre Israel, os Estados Unidos da América o regime racista do apartheid da África do Sul vai emergindo uma forte corrente de países não-alinhados, que é acompanhada pelos países do bloco soviético com a URSS à cabeça, a colocarem-se ao lado dos países árabes, sucessivamente derrotados na guerras desencadeadas contra Israel, e que faziam valer as suas teses na Organização das Nações Unidas. Foi assim aprovada em 10 de Novembro de 1975 a Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas, por uma votação de 72 votos contra 35 (e 32 abstenções) em que se considera o sionismo uma forma de racismo e discriminação racial.

A Resolução 3379 foi, todavia, revogada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada a 16 de Dezembro de 1991 com 111 votos contra 25 (e 13 abstenções). Esta nova resolução revogatória fica-se a dever ao facto de Israel ter imposto a sua aprovação como condição da sua participação na Conferência de Paz de Madrid de 1991 , em plena Administração Bush (pai)

Fonte: pimenta negra

Um blogue sobre os movimentos sociais, a ecologia, a contra-cultura, os livros, com uma perspectiva crítica sobre todas as formas de poder (económico, político, etc)


(À esquerda o rabino Amram Blau)

A maior liderança do Neturei Karta foi o rabino Amram Blau, um líder inspirado e dedicado, cuja compaixão iguala-se à sua coragem. Não se calava frente a injustiça, imoralidade ou hipocrisia. Ele foi amado pelos judeus e respeitado por cristãos e muçulmanos. Nascido em Jerusalém, jamais deixou a Terra Santa em toda a sua vida. Em seus escritos, enfatizou muitas vezes que judeus e árabes tinham vivido em harmonia até o advento do sionismo político. Rabino Blau foi preso em Jerusalém, não pelas autoridades otomanas ou britânicas, ou pelos árabes, e sim pelos sionistas. Qual foi seu crime? Ele defendia com ardor e honestidade, sem olhar para a sua própria segurança, o caráter sagrado de Jerusalém contra as "inovações" e invasões dos sionistas. Ele lutou pela santidade do Sabbath e se opôs vivamente à indecência e imoralidade praticadas no regime sionista. Incessantemente denunciou a criação de um estado judeu antes da vinda do Messias como um ato de infâmia e blasfêmia. Sob sua liderança, o Neturei Karta declarou, ano após ano, que eles não reconheciam a legitimidade do estado sionista ou a validade de suas leis.

Durante o primeiro período de luta entre o estado sionista e os árabes, os rabinos do Neturei Karta foram para a frente de batalha carregando uma bandeira branca e declararam que não queriam tomar parte naquela guerra e que se opunham completamente à criação de um estado sionista. Em sua última proclamação, rabino Blau deplorou as ações dos sionistas contra os palestinos cristãos e muçulmanos e os graves danos praticados pelos sionistas contra o povo judeu, na tentativa de transformar "um reino de sacerdotes e uma nação sagrada" em um estado moderno, destituído de fundamentos religiosos, baseado no chauvinismo, construído através da conquista e da força militar. "O número de suas cidades constitui seus deuses" o profeta Jeremias teria imprecado contra o governo judeu chauvinista e idólatra dos dias atuais. Os sionistas agora estão criando um novo statu quo e expandindo suas posições ao criarem novos assentamentos nos territórios ocupados desde 1967.

Rabino Blau, em sua última declaração condenou vigorosamente a ONU por reconhecer e aceitar como membro o estado sionista, concedendo aos sionistas poder e prestígio sem precedentes. Sabe-se que nenhuma ação foi feita em relação à expulsão do estado sionista por causa do medo de que o apoio financeiro para a ONU pudesse ser retirado. Deixem aqueles estados, opôs-se o sionismo, que tornaram-se ricos na geração passada, mostrem que eles são o que dizem, oferecendo repor qualquer perda financeira que a ONU possa sofrer como consequência e deixe que os estados membros votem de acordo com suas consciências, sem medo e independente de qualquer intimidação.

Houve épocas na história judaica, conforme relatado na Bíblia, em que as massas foram desviadas e somente uma minoria de judeus abraçou a verdadeira missão do povo judeu. Uma dessas ocasiões foi a adoração do bezerro de ouro; hoje, infelizmente, assistimos à repetição disto, com o estado sionista agora sendo objeto de adoração. Até o surgimento e crescimento da influência do sionismo político, os líderes judeus eram escolhidos com base na piedade, decência, conhecimento e por seu amor à justiça e misericórdia. Hoje, os chamados líderes judeus, completamente desqualificados em relação à lei judaica e aos conceitos tradicionais, fazem pronunciamentos e tomam decisões em nome do povo judeu. Isto acontece particularmente nos Estados Unidos, onde existe a maior comunidade judaica de nossos dias. Não esqueço nunca a observação de uma mulher em Oklahoma: "O judaísmo hoje não é maravilhoso? Tudo que temos que fazer é dar dinheiro."
Até sua morte, rabino Blau refutou os sionistas que muitas vezes afirmaram que o Neturei Karta nada mais era do que uma seita insignificante de umas poucas almas. Contudo, quando, há dois anos atrás, numa manhã de sexta-feira, rabino Blau morreu em Jerusalém, em poucas horas mais de 22.000 homens acorreram ao seu funeral.

Em todas as ocasiões do passado, os desencaminhadores dos judeus cedo ou tarde ficaram pelo caminho e só triunfaram aqueles que defenderam a validade da Torá e do Talmud (a lei escrita e falada) e do Halachah. O Neturei Karta continua nesta tradição. Eles continuam a reprovar o sionismo e a falar para o verdadeiro povo judeu, aqueles que não foram desviados pelo sionismo.

Durante a conquista romana da Terra Santa, havia judeus que, com base no nacionalismo e no orgulho racial, estavam certos de que não perderiam a guerra. Como os sionistas de nossos dias, eles se opuseram a qualquer acordo e estavam determinados a lutar até o fim. Naquela época, no entanto, há quase dois mil anos atrás, rabinos como Yochanan ben Sakkai, escolheram um caminho diferente. Os embates militares impediram-no de deixar Jerusalém sitiada para ir negociar com os romanos, assim o próprio rabino saiu num caixão levado por seus discípulos até os quartéis romanos. Ele disse aos romanos que os judeus não necessitavam de exército ou armas e pediu permissão para criar uma yeshiva, uma escola religiosa judaica, em avneh. Foi esta escola religiosa, e não os militares ou generais daquele tempo, que ajudaram a perpetuar o judaísmo e a identidade do povo judeu.

Deve ser dito explicitamente que, da mesma forma que nem todos os judeus são sionistas, nem todos os sionistas são judeus. Os motivos por que alguns desses sionistas não judeus, como por exemplo, Lord Balfour e o General Smuts, estão abertos à discussão. Desde o começo do movimento sionista, alguns dos mais articulados e ardorosos sionistas foram pastores cristãos, principalmente os "fundamentalistas", que saudaram o sionismo como um importante movimento "religioso" e o receberam como o cumprimento da profecia. Eles também, e de forma significativa, serviram à causa do sionismo.

Um dos objetivos básicos do sionismo é aliyah, a imigração de judeus de todas as partes do mundo para o estado sionista. Não obstante, há poucos anos atrás, centenas de milhares de israelenses se retiraram do paraíso sionista e os judeus americanos "votaram com os pés" e escolheram não se juntarem lá. Esses judeus reconhecem que o estado sionista nada mais é do que um imenso gueto.

Ao invés de prestarem assistência às comunidades judaicas de outros países, os judeus americanos mobilizaram-se para se concentrar na ajuda ao estado sionista, transformando os Estados Unidos na maior fonte de poder e influència dos sionistas. Os sionistas, fiéis à natureza de seu movimento, contam com superioridade técnica e poder militar - fornecidos em grande parte pelos Estados Unidos - para a sua segurança.

Nada poderia estar mais distante dos verdadeiros ideais do povo judeu. O povo judeu foi escolhido em primeiro lugar "porque vós sois os líderes de todas as nações". Conforme dizem os Salmos, " eles contam com veículos e cavalo-vapor, mas nós invocamos o nome do Eterno, nosso Deus."

Merece menção uma das questões mais importantes. Um ex-presidente da Organização Sionista Mundial declarou explicitamente que um sionista deve lealdade inapelável ao estado sionista e que, em caso de um conflito, a primeira lealdade de um sionista deve ser para com o estado sionista. De acordo com a lei judaica, no entanto, um judeu deve obediência e lealdade ao país do qual ele é um cidadão e, claro, nenhum judeu fiel deve lealdade ou obediência ao estado sionista que tenha sido condenado pelo mais ilustre dos rabinos de nossa época.

Não é meu propósito detalhar como o sionismo deve ser tratado. Quero declarar, no entanto, que atos isolados ou espontâneos contra indivíduos ou a simples adoção de resoluções da ONU ou quaisquer outras não produzem os meios efetivos para pôr um fim ao sionismo. Quero declarar também que a batalha contra o sionismo precisa ser feita primeiro, não no litoral do Mediterrâneo, mas no mais poderoso bastião do sionismo - nos Estados Unidos.

Como cidadão americano, deploro que nosso governo e nossos políticos tenham adotado uma atitude que está em total contradição com o conselho do pai de nosso país, George Washington. O governo de Washington abraçou o sionismo tão devotadamente que qualquer crítica ao estado sionista ou qualquer oposição ao sionismo político nos Estados Unidos tornou-se uma ofensa passível de punição. E a dócil mídia americana não ousa falar contra tal absurdo.

Infelizmente, a cada ano vemos os sionistas americanos ganharem mais influência. Este fato tornou possível eventos e progressos que seriam impensáveis há dez anos atrás. É preciso muita coragem para opor-se ao sionismo nos Estados Unidos hoje em dia. Também precisou muita coragem ser anti-fascista na Itália, ou anti-nazista na Alemanha, durante a II Guerra Mundial. No geral, o sionismo nada mais é do que uma aberração na longa história do povo judeu e do mundo.

Tenhamos fé e esperança na certeza de que finalmente o preconceito, o ódio e a injustiça desaparecerão e que a profecia tornar-se-á realidade, a de que todas as nações do mundo participarão da peregrinação a Jerusalém, "porque Minha casa será chamada de casa de oração por todas as nações."
Tradução: JUDAÍSMO REJEITA O SIONISMO
E O
ESTADO SIONISTA - "ISRAEL

O Sionismo coloniza, aterroriza,



estatiza, militariza, racializa,


intimida e censura

JUDEUS ANTI-SIONISTAS
JUDAÍSMO REJEITA O SIONISMO


Afora os sionistas, os únicos que consideraram os judeus como uma raça foram os nazistas. E isto só prova a estupidez e irracionalidade do racismo. Não havia meios de se provar que uma sra. Muller ou uma sra. Meyer eram judias ou arianas (termo nazista para os alemães não judeus). A única forma de definir se uma pessoa era judia era investigar a filiação religiosa de seus pais ou avós. Muito, para esse absurdo racial. 

O orgulho racial foi a ruína daqueles judeus do passado que estavam enceguecidos por um estreito chauvinismo. Chegamos a uma segunda definição. Existe um povo judeu? Se afirmativo, qual é sua missão? Vamos esclarecer isto. A nação judaica nasceu no Monte Sinai, quando os judeus adotaram a Torá dada a eles por Deus para as gerações futuras, e não por obra de alguns políticos sionistas de uma geração anterior à atual. A afirmação "Hoje vocês se tornaram um povo", embora seja válida até hoje, foi dita há milhares de anos atrás.

De acordo com a tradição judaica, existem sete leis Noachide que se aplicam a todos os seres humanos. São os Dez Mandamentos que formam a regra básica de moralidade e conduta para os adeptos de todas as religiões monoteístas; além desses, existem 613 leis obrigatórias para os judeus e cada judeu tem que observar aquilo que se aplica a ele ou ela, de acordo com Halacha. É o cumprimento daqueles mandamentos que constitui a essência de ser judeu e, portanto, do povo judeu e de seu pacto com Deus.

De que forma os judeus são um "povo escolhido"? Todo judeu homem de qualquer lugar e de qualquer época quando chamado para ler a Torá diz "Quem nos escolheu de todos os povos e nos concedeu Sua Torá". Esta é a forma pela qual os judeus são escolhidos. O povo judeu foi escolhido não para dominar os outros, nem conquistar ou guerrear, mas pra servir a Deus e, por consequência, servir à humanidade. "E as mãos são as mãos de Esaú", tradicionalmente tem sido interpretado como significando que, enquanto "a voz é de Jacó", as mãos - simbolizando violência - são de Esaú" Assim, a violência física não é uma tradição ou valor dos judeus. A tarefa pela qual o povo judeu foi escolhido não é estabelecer um exemplo de superioridade militar ou de conquistas técnicas e sim buscar a perfeição no comportamento moral e na pureza espiritual. De todos os crimes do sionismo político, o pior e mais básico, e que explica todos os seus delitos, é que desde o seu começo o sionismo busca separar o povo judeu de seu Deus, tornando nulo e sem efeito o pacto divino e substituindo os elevados ideais do povo judeu por um estado "moderno" e uma soberania fradulenta.

Um meio de desencaminhar judeus e também os não judeus é o mau uso sionista dos nomes e símbolos sagrados do judaísmo. Eles usam o santo nome de Israel para seu estado sionista. Denominaram o seu fundo de aquisição de terra com um termo que tradicionalmente significa a recompensa pela piedade, boas ações e trabalho caritativo. Eles adotaram como um símbolo do estado o menorah (candelabro). Quanta hipocrisia, quanta perversão que é o exército israelense lutar sob um emblema, cujo significado é explicado no Tenach (por ocasião de um retorno anterior à Terra Santa) como "não pela força ou poder, mas em Meu Espírito diz o Senhor dos Exércitos."

Anti-sionistas

O infame fundador do sionismo político, que seu nome seja amaldiçoado, que só foi descobrir suas próprias origens judaicas por causa do anti-semitismo mostrado no julgamento do caso Dreyfus, na França, apresentou várias soluções para o que ele chamava de "problema judaico". De uma vez, ele propôs reassentar os judeus em Uganda. De outra ele propôs convertê-los ao catolicismo. Finalmente ele teve a idéia de um Judenstaat, um estado exclusivamente judeu. Assim, nos seus primórdios, o sionismo foi a consequência do anti-semitismo e, na verdade, é inteiramente compatível com esta idéia, porque os sionistas e anti-semitas tinham (e têm) uma meta comum. Trazer todos os judeus de seus lugares de origem para o estado sionista, extirpando as comunidades judaicas que existiam há centenas e até há milhares de anos. A lealdade ao estado sionista substituiu a lealdade a Deus e o estado foi transformado no moderno "bezerro de ouro".

Aos olhos do sionismo, a crença na Torá e o cumprimento das obrigações religiosas são questões privadas e não uma responsabilidade de cada judeu e do povo judeu. Os sionistas sujeitaram a lei divina ao partido ou votos parlamentares e estabeleceram seus próprios padrões de conduta e ética.

Nem o fundador do sionismo político nem qualquer dos primeiros-ministros do estado sionista acreditam na origem divina da Torá e nem mesmo na existência de Deus. Todos os primeiros-ministros foram membros de um partido que se opôs à religião em princípio e que considerava a Bíblia um documento do folclore antigo, destituído de qualquer sentido religioso. E, no entanto, estes mesmos sionistas fundamentam suas alegações sobre a Terra Santa nesta mesma Bíblia, cuja origem divina renegam. Ao mesmo tempo, convenientemente esquecem a prece judaica "e por causa de nossos pecados fomos exilados de nossa terra" e ignoram o fato de que o exílio atual do povo judeu tem origem divina e que o povo judeu não foi ordenado e nem teve permissão para conquistar ou governar a Terra Santa antes da chegada do Messias. O povo judeu, é claro, reconhece os laços espirituais com aquela terra que eles chamam Eretz Yisrael. Todas as manhãs, tardes e noites, em suas preces, eles mencionam isto e o Sion e Jerusalém, e na verdade, um judeu não se senta para comer sem agir assim. Para o judeu, o verdadeiro solo da Terra Santa é diferente de qualquer outro lugar neste planeta e onde quer que ele esteja, ele volta seu rosto em direção a Jerusalém durante as preces. Viver na Terra Santa ou ser enterrado lá foi sempre considerado de grande valor.

Este amor à terra e o anseio judeu pelo retorno a ela e pela chegada do Messias foram explorados inúmeras vezes nos últimos 2.000 anos. O sionismo teve muitos precursores e cada um deles foi uma maldição para os judeus. Os indivíduos que se proclamam o Messias e os movimentos messiânicos que se espalharam de tempos e tempos, desde os romanos até a Idade Média e até os sionistas modernos. Muitos desses pseudo-Messias apresentaram-se como rabinos ou líderes nacionais, embora alguns deles de certa forma professassem outras crenças; muitos temporariamente - alguns por períodos mais longos - conseguiram desviar judeus, rabinos e comunidades judaicas inteiras. Todos, no devido tempo, foram expostos e reconhecidos como fraudes e aqueles que depositaram sua fé nessas pessoas encontram apenas o desapontamento e muitas vezes o desastre.

Nas primeiras etapas do desenvolvimento do sionismo moderno, foi criado o Mizrachi, uma organização dos chamados sionistas religiosos, que tentou combinar a fé com o sionismo político. A tentativa trouxe conflito constante entre os ditames da lei divina e as exigências do nacionalismo judaico. A maior parte das vezes, o Mizrachi foi voto vencido nos congressos sionistas e serviu apenas para dar ao movimento sionista uma falsa aura religiosa. Sempre que uma expectativa qualquer exigia, estes viajantes sionistas "religiosos" eram usados pelo governo sionista para conciliar as reivindicações nacionais com a autoridade "religiosa". O Partido Religioso Nacional no estado sionista foi bem recompensado por sancionar as medidas e decretos nacionalistas, com prêmios de natureza financeira ou sob a forma de postos no governo ou no gabinete.

O chauvinismo desses sionistas religiosos frequentemente ultrapassa o de outros sionistas e sempre foi expresso em termos religiosos - um exemplo do mau uso da religião. A impostura desses sionistas "religiosos" foi demonstrada no ano passado, quando foi revelado que dois de seus líderes tinham cometido roubos da ordem de milhões de dólares.

Uma organização judaica mundial foi fundada em 1912, na fronteira germano-polonesa, com o objetivo específico de lutar contra o sionismo. Esta organização, Agudath Israel, "União de Israel", foi criada para representar o verdadeiro povo judeu no mundo e para desmascarar as injustas e injustificadas alegações sionistas. Rabinos de todos os lugares se juntaram ao Agudath Israel, assim como milhares de judeus. Congressos anti-sionistas foram realizados em Viena e em Marienbad. Em países como a Polônia, os "agudistas" tornaram-se membros do parlamento. Há mais de 50 anos, sob a liderança do Agudath, os judeus da Terra Santa se opuseram à permissão inglesa obtida pelos sionistas, o mandato na Palestina, para declarar por escrito que não desejavam ser representados pelos sionistas ou por qualquer de seus grupos, principalmente pelas organizações sionistas governamentais como a Va'ad Leumi, "Conselho Nacional".

Pouco depois, Jacob de Haan, um ex-diplomata holandês, então líder do Agudath Israel na Palestina, iniciou conversações com líderes árabes, com vistas a uma eventual criação de um estado no qual judeus e árabes teriam direitos iguais. Desta forma, ele esperava antecipar-se à criação de um estado sionista. Apesar das ameaças à sua vida, de Haan, plenamente consciente dos perigos de um estado sionista, continuou as negociações. Às vésperas de sua partida para a Inglaterra, em 1924, para um encontro com autoridades inglesas, ele foi assassinado pelo Haganah, uma força paramilitar sionista, no centro de Jerusalém, quando chegava para as preces da noite. Mais de meio século atrás, este judeu devotado e visionário deu sua vida na luta que ele considerava suprema, numa época em que o mundo, como um todo, estava cego e surdo aos problemas e dificuldades que um futuro estado sionista poderiam acarretar.

Como consequência desse terrorismo e a crescente pressão sionista, o Agudath Israel aos poucos foi-se enfraquecendo e começou a transigir. Durante o período nazista, ele entrou em acordo com os sionistas, apesar do fato de que sua meta principal tivesse sido o combate ao sionismo. Depois que o estado sionista foi criado, o Agudath Israel rompeu com o seu passado, participou do governo sionista a nível de gabinete e elegeu "agudistas" para o parlamento sionista. Ainda professando um anti-sionismo nominal, o Agudath estabeleceu uma rede de escolas "independentes" na Terra Santa, mas atualmente uma parte substancial do orçamento dessas escolas vem do governo sionista.

Em vista desses acontecimentos, aqueles judeus que queriam continuar a luta contra o sionismo deixaram o Agudath Israel e se constituíram no Neturei Karta, uma frase aramaica que significa "Guardiães da Cidade", ou seja, da cidade de Jerusalém. O Neturei Karta, por sua vez, tornou-se um movimento mundial, conhecido em alguns lugares como "Amigos de Jerusalém".

Respostas obtidas no site Yahoo Respostas:
 
"É triste saber que um povo que foi humilhado, hoje humilha.Um povo que foi perseguido, hoje persegue.Um povo que ontem foi vitima, hoje se faz de vítima.Como condenar o holocasuto judeu se os próprios hoje promovem o holocausto palestino???O ser humano NUNCA aprende com o seu próprio erro e nem com a história..." -por  Soares
 
"Com certeza, companheira flor! Infelizmente os sionistas imperam e dão as ordens!"
beijokas - por devassa

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