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Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

domingo, 29 de agosto de 2010

A RESISTÊNCIA IRAQUIANA EXPLODE FANTOCHES DA OCUPAÇÃO DE NORTE A SUL DO IRAQUE. QUEM MANDOU INVADIR O IRAQUE?

http://www.barney1.hpg.com.br/uom.htm
Uma onda coordenada de ataques da Resistência varreu o Iraque, de sul a norte, na quarta-feira dia 25, explodindo delegacias fantoches e destroçando comboios e postos de controle.

Três centenas de colaboracionistas foram abatidos.

Os nomes das cidades e vilas dos ataques “podem ser lidos como a história da guerra: Faluja, Ramadi, Tikrit, Kirkuk, Basra, Karbala e Mossul”, descreveu o “New York Times”.

Em Bagdá, foram cinco ataques, em Amiria, Qahira, Karrada, Amil e Kadmia.

O QG da polícia de Kut, na província sulina de Wasit foi destruído.

Ações ainda em Iskandaria, Baqba, Buhriz, Samarra, Dujail, Muqdadia, Beiji e Balad Ruz, com emboscadas, mísseis, bombas improvisadas e carros-bomba.

Na semana passada, a guerrilha matou um soldado dos EUA e, antes, explodiu uma centena de SOLDADOS LACAIOS que esperavam em fila os seus trinta dinheiros.

A onda de ataques, “em cada canto do Iraque”, segundo a BBC, ofuscou a encenação da próxima terça-feira em uma base dos EUA em Bagdá, com a presença do presidente Obama, em campanha eleitoral de meio de mandato, para a mudança do nome da ocupação para “Operação Nova Alvorada”, e dos 50 MIL INVASORES REMANESCENTES, para “conselheiros e adestradores”.

Já o líder da Resistência e do Partido Baas, Izzat Ibrahim Al Duri, CONVOCOU os iraquianos a aproveitarem o ensejo e transformarem em “túmulos dos invasores” as bases em que os ianques se aboletaram.

Detalhes Adicionais

Luísa, eu sei quem mandou foi o "loko" do Bu$h.


Eu quis dizer que não adianta chorar pelas mortes dos INVASORES (soldados e mercenários da invasão: EUA e aliados - porque eles é que invadiram.


Temos que ter dó, compaixão é dos INVADIDOS (Iraquianos).

Schacht: Você deveria fazer um tratamento médico psiquiátrico.


O tempo que você passou como INVASOR MERCENÁRIO da 4ª Cia dos EUa, deve ter te deixado com problemas seríssimos, mal esse que atinge muitos INVASORES.


Liberdade que há, como você diz, que há no meu país, BRASIL, devido ao Presidente Lula.

Idéias nazistas?


Vai se tratar porque você está sendo muito inconveniente.

Sobre você: "Moro nos EUA ha' alguns anos, atualmente estou no estado do Colorado e sou militar do US Army. Gostem ou nao, nao dou a minima.


Pelo menos tenho orgulho do que faco e sou considerado heroi aqui. Aos criticos que falam besteira vejam primeiro o que fazemos para depois falar. Muita gente nunca teria coragem de fazer o que fazemos."



Está mais do que confirmado que você é um invasor do Iraque.


Sorte a sua de não ter voltado num saco plástico.

Realmente, eu não teria CORAGEM de invadir, ocupar, humilhar, violentar, destruir, massacrar mulheres, crianças, famílias de outros países, como os invasores fizeram no Iraque, Afeganistão ...


Você deveria TER VERGONHA!

Mano: Você disse que eu sou "alienada amante de terrorista".


Se eu fosse o que você disse, certamente, eu estaria apoiando os INVASORES e nãoos INVADIDOS.


Terrorista e alienado é quem MATA, INVADE e OCUPA o país dos outros.


Quanto ao Jorge, eu o conheço e sei perfeitamente que ele não precisa ficar fazendo "fakes" para receber pontuação.

Respostas obtidas no site Yahoo Respostas:

"Quem mandou invadir o Iraque? Ora, foi o ex presidente George War Brush...ops..Bush..de Blair." - por Luisa

"Quando a Alemanha de Hitler invadiu a França, não foi a resistência quem teve seus dias de Glória?, quando os Partizzianni, resistência Italiana, contribuiu, com a ajuda dos aliados, a expulsarem os Nazistas de seu País, não foram heróis? Muito interessante que não foram, não são e não serão chamados TERRORISTAS assim como estão tentando nominar a RESISTÊNCIA Iraquiana.........


Eu prefiro um herói morto do que um covarde mercenário vivo.


Tenho escrito: o pior cego é aquele que vê e não quer enxergar.


Tentem me enganar que eu gostio.


Fonte(s):


Muito simples, é só saber interpretar e se colocar no lugar dos Iraquianos, mas dos Iraquianos e não dos traidores do povo, do País. - por Jorge B

"Estamos esperando o dia que vocês nos desafiarem para valer. Estamos preparados, assim como todos os nossos aliados. Podem desfrutar da nossa liberdade de expressão, demonstrada pela internet, mas as idéias nazistas de vocês nunca prevalecerão no mundo. Veremos quem será' realmente derrotado numa guerra pra valer." - por Schacht


"Afffff lá vem a alienada amante de terrorista escrevendo besteiras , vc não toma jeito na vida não?
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Jorge B é outro sem noção, faz várias contas falsas para votar nele mesmo."
 - por Mano ZL

"Como eu já havia escrito aqui a muito tempo atrás, os EUA iriam deixar o Iraque destruído e em guerra civil.



Não sou a favor dos sunitas ou xiitas, só lamento ver um país de tanta história ser destruído pela ignorância e arrogância de uma potência hegemônica e sem moral.


Saem se dizendo vencedores, quando na verdade foram humilhados do mesmo jeito que foram no Vietnã e certamente serão no Afeganistão.


Vão deixar um contingente necessário para proteger a ação predatória das empresas americanas, as únicas beneficiárias reais dessa guerra insana.


É impossível se subjulgar a vontade de um povo, por mais que se recorra a violência."


Um abraço!!! - Melhor Resposta


Mais respostas aqui:

http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=ArImrihxvKOSfOnMc7.LwmrJ6gt.;_ylv=3?qid=20100827200940AAA2IsW

Relembrando 2003: O início da invasão ao Iraque

06/04/2003 - Tropas americanas entram em Bagdá


04/04/2003 - Iraque faz ameaça de ação não-convencional

04/04/2003 - Coalizão anuncia tomada do aeroporto de Bagdá

04/04/2003 - Americanos estão nos arredores de Bagdá

03/04/2003 - Infantaria dos EUA estaria a 10 km de Bagdá

03/04/2003 - EUA chegam a 30 km de Bagdá

02/04/2003 - Feridos dizem que força dos EUA é insuficiente

02/04/2003 - Coalizão ataca tropa de Saddam e ruma a Bagdá

01/04/2003 - Ataques matam dezenas de civis

01/04/2003 - EUA vão dividir Iraque em 23 ministérios

01/04/2003 - Coalizão intensifica ataques

01/04/2003 - Ajuda humanitária enfrenta problemas

31/03/2003 - Guerra: Iraque diz que matou 54 em 24 horas

31/03/2003 - EUA e Iraque se enfrentam a 100 km de Bagdá

31/03/2003 - Em Bagdá, aeroporto será prioridade

30/03/2003 - Bombardeio a Bagdá atinge palácio presidencial

30/03/2003 - Avanço a Bagdá é interrompido

29/03/2003 - Emboscada: mais 2 soldados dos EUA são mortos

29/03/2003 - Carro-bomba mata 4 soldados dos EUA no Iraque

28/03/2003 - Ataque deixa mais de 50 mortos

Saddam reaparece na TV e conclama à resistência

SADDAM HUSSEIN
Legítimo Presidente do Iraque

BAGDÁ - O presidente do Iraque, Saddam Hussein, pediu a seu povo hoje, sexta-feira, que resista à invasão das tropas aliadas em um discurso na televisão, poucas horas depois de as forças anglo-americanas terem anunciado que assumiram o controle do aeroporto de Bagdá.

"Com a ajuda de Deus, venceremos", afirmou Saddam, que pronunciou seu discurso vestido com uniforme militar.

O líder iraquiano afirmou que as forças encarregadas a invasão do Iraque 'serão derrotadas' e mencionou concretamente a ação levada a cabo no último dia 24 de março por um camponês que derrubou um helicóptero Apache americano "com suas próprias armas".

Saddam se referiu também aos últimos movimentos das forças anglo-americanas para destacar que elas "evitam o enfrentamento direto" com as defesas iraquianas.

"Vocês pertencem ao glorioso povo de Bagdá. Cada vez que se aproximarem, ataquem", pediu.

"Vocês são agor, povo de Bagdá e povo do Iraque, o símbolo da dignidade e, com a ajuda de Deus, o símbolo da vitória".

"Deus é grande, a dignidade pertence a Deus e a vitória pertence ao Iraque", acrescentou o presidente iraquiano, que pediu a seu povo que resista às forças invasoras com "seus princípios, seu patriotismo e a honra dos homens e mulheres" iraquianos.

Pela primeira vez, em seu discurso de hoje, Saddam referiu-se diretamente a fatos ocorridos depois do começo da guerra, como a derrubada por um camponês do helicóptero Apache.

Fontes britânicas e americanos tinham expressado suas dúvidas sobre o estado de Saddam e chegaram a analisar a possibilidade de que estivesse morto.

Este é o terceiro discurso do presidente iraquiano lido por ele mesmo desde o começo da guerra. O primeiro foi n o dia 20 de março, poucas horas depois do começo dos bombardeios da coalizão, e o segundo foi pronunciado em 24 março.

Saddam terminou seu discurso como costuma fazer, com a frase:

 "Deus é grande. Longa vida ao Iraque, longa vida à Palestina".

Agência EFE

[04/04/03 - 13:45]

Resistência

Presidente iraquiano promete toda força contra invasores

O presidente iraquiano Saddam Hussein exortou o povo do Iraque a “lutar com as próprias mãos”, segundo um comunicado lido ontem na TV iraquiana. O comunicado, dirigido à população do sudeste de Bagdá, foi lido pelo ministro da Informação Mohammed Saeed al-Sahhaf. “Lute com suas próprias mãos. Deus é grande”, diz o comunicado. Na quarta-feira, a TV iraquiana mostrou imagens do presidente relaxado, reunido com o vice-presidente Taha Yassin Ramadan e o vice-primeiro-ministro Tariq Aziz.

O presidente pediu também aos habitantes de Kut (170 quilômetros ao sudeste de Bagdá) uma "resistência sem esmorecimento contra os mercenários", em referência aos invasores anglo-americanos. A mensagem citou o líder da guerrilha Fedaím dentro da província de Kut, Gazi Hamud e pediu: "Combatam (os invasores) com tudo o que tenham nas mãos, com toda força".

Ontem, a TV também mostrou imagens de um avião de combate norte-americano que, segundo afirmou o narrador, foi abatido por forças do Iraque em Basra, no sul do país. As imagens mostraram partes do avião com inscrições em inglês. Ao redor havia dezenas de iraquianos armados gritando frases de apoio a Saddam Hussein. “Nossos combatentes abateram um avião de guerra norte-americano depois que ele atacou um bairro popular de Basra”, disse o narrador. Um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos também foi derrubado no sul do Iraque, causando a morte de sete dos 11 soldados a bordo.

SABER MAIS AQUI: http://www.barney1.hpg.ig.com.br/mensagens_di_iraq.htm

Oriente Médio Vivo - Entre rios de resistência

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Por Humam al-Hamzah


Jornal Oriente Médio Vivo

http://www.orientemediovivo.com.br/


ENTRE RIOS DE RESISTÊNCIA


Desde o primeiro dia da invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, atrás das “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, que nunca existiram, a heróica resistência do povo iraquiano se mostrou presente. A missão de conquistar o petróleo iraquiano e garantir seu controle por meio da produção e da exportação não vingou pois, coletivamente, os iraquianos sabiam que a invasão nada tinha de “liberdade” e “democracia”.

A resistência consiste em muito mais do que insurgência militar, que é falsamente sumarizada como “terroristas da Al-Qaeda” pela mídia ocidental. Não é exagero admitir que, em todos os níveis da sociedade, e com muito sacrifício, o povo iraquiano frustrou os planos imperialistas dos invasores. Na primeira manhã após a invasão ao país, na importante cidade de Al-Fallujah, e introduzindo um processo que rapidamente se expandiu por todo o Iraque, líderes locais formaram um novo governo baseado em estruturas tribais. Ao invés de esperarem pela “liberdade” e “democracia” que “estavam a caminho”, esses subgovernos evitaram revoltas civis ao formar suas próprias milícias para policiar suas comunidades. Ninguém contava com apoio dos estadunidenses. São essas dezenas de grupos locais, formados após a invasão ao país, que hoje são classificados pelos militares estadunidenses e pela mídia ocidental como “Al-Qaeda”, em uma completa e proposital ignorância da realidade da guerra.

Em outra arena, a do petróleo, o histórico fator predominante no envolvimento dos Estados Unidos no Iraque, a situação não foi diferente. A missão imediata com a invasão em 2003 era a captura de terminais e campos petrolíferos, dobrar em pouco tempo os níveis de produção do pré-guerra e transferir o controle da produção e exportação para empresas estrangeiras. Nesse campo, as milícias e os civis iraquianos agiram em completa harmonia contra os interesses dos invasores. Dos mais conceituados engenheiros aos mais simples trabalhadores das refinarias iraquianas, a produção de petróleo foi completamente nulificada após a invasão. Engenheiros boicotaram o trabalho, trabalhadores sabotaram as refinarias e as milícias incendiaram campos de petróleo e oleodutos. Com isso, planos imperialistas como a imediata da transferência do porto de petróleo de Al-Basra para a estadunidense KBR, subsidiária da aliada da família Bush, a Halliburton, foram abortados.

A guerra pelo petróleo continua, mas mesmo 5 anos após a invasão, o povo iraquiano resiste. Neste início de junho, em uma total omissão da mídia ocidental, líderes sunitas e xiitas rejeitaram um novo “acordo de segurança” proposto pelos Estados Unidos ao governo-fantoche iraquiano, que garantiria o controle do petróleo, o estabelecimento de 13 bases permanentes nos quatro cantos do país e imunidade a cidadãos estadunidenses das leis iraquianas. O mandato da ONU de permanência estadunidense no Iraque termina em 31 de dezembro de 2008, e esse acordo poderia dar margens à expansão da permanência militar no país. Em mais um ato de resistência, figuras importantes do governo recusaram o pacto, e forçaram os Estados Unidos a iniciar uma procura por novas vias de burlar as leis da ONU.

Uma recente pesquisa conduzida pela World Public Opinion avalia que 78% dos iraquianos são contra a presença das forças estrangeiras no país, e “acreditam que a presença dos mesmos contribui com a violência, ao provocar mais conflito do que prevenir”. Mais do que isso, 53% dos iraquianos acreditam que “a segurança irá melhorar em poucas semanas após a retirada”. Os iraquianos pagaram um preço terrível pela resistência. A invasão e as mudanças sociais e econômicas que lhe acompanharam destruíram o Iraque, deixando a sociedade arruinada. Conscientemente, eles se sacrificaram para conter o avanço dos Estados Unidos pelo Oriente Médio, rico em petróleo e no coração das terras árabes.
A resistência vive!

FONTE:

Jornal Oriente Médio Vivohttp://www.orientemediovivo.com.br/


 

Por Humam al-HamzahO que é a Resistência Iraquiana

Jornal Oriente Médio Vivo



PARTIDO BA'ATH: "ESTAMOS PREPARADOS PARA A RETIRADA"


A presença do Partido Ba’ath, de Saddam Hussein, ressurgiu no Iraque após a mais recente entrevista de Izzat Ibrahim Ad-Douri, que lidera a lista de procurados dos Estados Unidos no Iraque com uma recompensa de 10 milhões de dólares por informações que levem à sua captura. O retorno de Ad-Douri e o fortalecimento do Ba’ath no Iraque sob ocupação representam a mais nova ameaça para os Estados Unidos.

Izzat Ibrahim Ad-Douri foi entrevistado pelo egípcio Abdel-Azim Manaf, editor-chefe do jornal Al-Mawqif Al-Arabi, no dia 26 de maio de 2008. A entrevista foi comprada também pela agência internacional Associated Press (AP). Segundo a agência, o “diálogo aconteceu nos campos de batalha, com o comandante em seu esconderijo, ao lado de seus soldados, imerso em sons de tiros e explosões do lado de fora”. O ex-comandante do exército iraquiano, e homem mais próximo de Saddam Hussein sob o governo do Ba’ath, deu a entrevista como “Comandante Supremo da Frente de Libertação e Jihad e Secretário-Geral do Partido Ba’ath no Iraque”. Até então, os militares estadunidenses acreditavam que “Ad-Douri teria uma importante participação em financiar a resistência, mas pouco se sabia sobre seu envolvimento direto com as tropas em solo iraquiano”, segundo o general Petraeus, líder da ocupação no país e herói da mídia ocidental. Agora está claro que o Ba’ath está, de fato, em solo iraquiano, e que Ad-Douri nunca deixou de comandar as forças leais a Saddam Hussein na resistência à ocupação.

O comandante iraquiano identificou três fases da resistência: a primeira, durante os primeiros dias da invasão, quando o exército iraquiano foi “aconselhado a esconder suas armas e esperar”; a segunda, em “iniciar combate contra os invasores estrangeiros em pontos importantes no Iraque”; e a terceira e atual fase, que se resume em “prolongar a resistência e acumular influência em áreas sem presença da ocupação à espera da retirada” dos estadunidenses. Ad-Douri apresentou estatísticas importantes, até então desconhecidas, sobre o número aproximado de “mártires” que tem lutado pela Resistência Iraquiana desde a invasão, em 2003: “Até então, o número de mártires do Ba’ath chega a 120 mil”, afirmou. De fato, após a invasão, milhares de civis se uniram ao já presente exército do Ba’ath, para aguardar ordens de resistência, e o número de homens do então exército de Saddam Hussein mais que triplicou.

Ad-Douri vê a guerra no Iraque como “um episódio histórico e decisivo”, em que “o futuro do Ba’ath é disputado, assim como o futuro da livre nação iraquiana”. “Enfrentar a ocupação é uma responsabilidade coletiva do Ba’ath e do povo iraquiano, uma vez que todos nós fomos vítimas da invasão”. Sobre a realidade da guerra, o comandante iraquiano deixou claro que “derrotamos a aliança do mal, que está deixando o Iraque pouco a pouco”, e “estamos prontos para negociar a retirada dos ocupantes”. “Amigos e inimigos conhecem a nossa estratégia. O Ba’ath não negociará com ninguém que não reconhecer essa estratégia; nem com os Estados Unidos, nem com seus intermediários [do governo-fantoche]. Se o inimigo reconhecer isso, sentaremos com eles imediatamente, negociaremos, e facilitaremos a sua retirada do nosso país com o máximo de proteção”, explicou Ad-Douri. A “estratégia” ao qual o comandante refere-se é o reconhecimento do Partido Ba’ath como representante da Resistência Iraquiana e, portanto, um partido com poder presente na política iraquiana pós-ocupação. Até o momento, as forças de ocupação consideram todos os membros do Ba’ath como “criminosos fugitivos”, e evitaram reconhecer que o partido de Saddam Hussein sempre esteve por trás da incansável resistência armada no Iraque.

Izzat Ibrahim ad-Douri não escondeu que o Ba’ath pretende subir ao poder novamente no Iraque após a retirada dos invasores estrangeiros. “O partido está a mais de meio século no Iraque; faz parte da nação iraquiana. A organização é hoje muito mais forte do que antes da invasão. Eu não vou elaborar isso agora, mas tudo vai ficar claro quando a hora certa chegar. Estamos em todas as cidades, vilas, campos, montanhas e desertos do Iraque. Fora do país, também estamos acompanhando os refugiados iraquianos que foram forçados a abandonar o Iraque”, explicou Ad-Douri, enfatizando que, por trás do banho de sangue por todo o país, o Ba’ath nunca deixou de governar, no literal sentido da palavra.

O futuro não muito distante do Iraque parece estar claramente planejado pelo Partido Ba’ath. “Não haverá trégua com os ocupantes internos [do governo-fantoche]. Desde o primeiro dia da invasão, o Ba’ath convocou a união das forças de resistência como uma necessidade histórica. Isso foi concretizado, após muito trabalho, em setembro de 2007, com a formação da Frente de Libertação e Jihad, que consiste de 33 grupos armados de resistência. Considerando isso, o Iraque não será um estado com único partido, e estrangeiros e traidores não farão parte do governo”, esclareceu o comandante. É vital lembrar que a personalidade de liderança de Izzat Ibrahim ad-Douri aparece com mais freqüência a cada vez que os planos de retirada dos Estados Unidos se intensificam. Quem sabe, o futuro do Iraque esteja muito mais vivo e concreto do que muitos imaginam.

FONTE:

Jornal Oriente Médio Vivohttp://www.orientemediovivo.com.br/


 
 


“A Resistência Nacional Iraquiana tem um papel enorme nisto tudo, porque conseguiu pôr um travão no projeto de colonização global americano".

“A Resistência representa todo o Povo Iraquiano. Não está a lutar contra os americanos por serem americanos. Está a lutar contra os americanos por estarem a colonizar o nosso país. Abrange todas as classes e todas as componentes da sociedade. Há árabes, há curdos, há turcomanos; há muçulmanos, há cristãos. Tem o apoio de 90% do Povo Iraquiano".

Estes dados foram anunciados pela CNN e pela USA Today.

Perguntaram aos iraquianos – muçulmanos, xiitas, sunitas, curdos, árabes – e chegaram à conclusão de que os que recusam a colonização americana representam 89% do povo iraquiano.

“A resistência começou com facções divididas - como primeira reacção à colonização do exército americano – que já se começaram a unir para formarem duas frentes de luta.

“A Frente Nacional Islâmica do Iraque, com 36 secções militares e representação dos partidos que estão contra a presença americana, representa a maioria da resistência.

Fazem parte dela a maioria dos moderados iraquianos, mesmo os sunitas cristãos.

A segunda frente, menos de 10% da resistência, é composta por facções islamistas, com tendência para serem fundamentalistas.

O que une a Frente Nacional (que represento) e a Frente Islamista é o objectivo comum: libertar o nosso país.”

A Resistência continua


Resistência Iraquiana

“O povo iraquiano vai continuar a luta, sejam quais forem os sacrifícios e as perdas. Até à saída do último soldado americano. Este é o único caminho para nos salvarmos.

“Os americanos estão a retirar os soldados das ruas, porque têm medo da resistência, mas passaram a utilizar aviões para se deslocarem dentro do território iraquiano. Ainda ontem houve um ataque a uma cidade e foram presos muitos cidadãos, com a explicação de que estavam ali responsáveis da resistência, informações que têm através de pessoas que trabalham para as forças armadas americanas".

“Se a nova administração americana respeita a legislação internacional, se está mesmo interessada em respeitar os valores humanos e as exigências dos conflitos internacionais – tal como o senhor Obama disse na rádio, que ‘vai difundir os verdadeiros valores americanos’ –, então será uma prova de coragem assumir a responsabilidade desta guerra que o senhor Bush iniciou. E que respeite realmente os direitos do povo iraquiano. E que o Iraque e o seu povo sejam indenizados pelos danos que sofreram. E que se afastem completamente do povo iraquiano. E que tenham negociações com a resistência nacional iraquiana. Para que possamos instalar um novo regime iraquiano democrático. Para que possamos evitar a presença iraniana e o terrorismo no nosso território.

“A resistência nacional, quando estiver no poder, vai lutar contra o extremismo iraniano e o terrorismo, para que o Iraque possa ter a sua serenidade. E toda a zona também. Para que possamos garantir todos os interesses dos países nesta região com um valor enorme para todos. Se acontecer o contrário, os conflitos vão continuar nesta zona. E toda a gente vai perder os interesses que tem naquela zona.”

O aliciamento de chefes de tribo para o lado dos EUA

Para tentarem suprir as enormes dificuldades que os impedem de controlar grandes regiões do país, os ocupantes lançaram em 2007 uma campanha de aliciamento de chefes tribais para, a troco de dinheiro, se encarregarem de organizar o enfrentamento e o policiamento locais contra a resistência. É o chamado Movimento Despertar. Baseia-se numa estrutura tradicional das tribos, com costumes e chefes próprios, que o regime do Baas conseguira secundarizar num primeiro tempo, com a laicização do Estado e a democratização dos serviços e dos sistemas de educação, transportes e saúde pública. Todavia, durante os 12 anos de embargo imposto ao país, entre 1991 e 2003, o próprio Saddam recuperou essa estrutura do tecido social como forma de compensar o deperecimento do Estado central.

Questionado sobre o Movimento Despertar, Abu Mohamad disse que “os americanos não estão a conseguir resolver os problemas de maneira militar. Já não conseguem deter a resistência. Sendo assim, têm de procurar outras soluções. Pagam milhares de dólares aos chefes de tribos iraquianas para conseguirem apoio. Distribuem armas e fazem alianças, a que chamam “Sahwat” [Despertar], com o objectivo de dividir o povo e fomentar a guerra civil. Incentivam estes chefes para que sejam eles a perseguir a resistência nacional iraquiana. E usam o termo de sempre: “terroristas”.

Antes da colonização não se falava de terrorismo, não tínhamos nada a ver com as redes terroristas. O terrorismo veio com a colonização, com as tropas americanas.

A resistência nacional não tem nada a ver com o terrorismo.

Está contra o terrorismo e luta com todos meios contra o terrorismo e os terroristas.

Foram os americanos que implantaram o terrorismo no Iraque para tentarem destruir os primeiros movimentos da resistência.

Agora lançaram este movimento que se chama Sahwat, comprando os acordos com milhares de dólares, dizendo aos iraquianos que devem lutar contra o terrorismo.

Infelizmente algumas tribos iraquianas integraram-se nesta união porque nas suas regiões não há trabalho, não há nada para fazer. Como já foi dito, mais de 60% dos iraquianos estão desempregados.

“Nós já sabíamos que os americanos estavam a jogar esta carta para dividir o povo iraquiano. A maioria dos que fizeram parte desta organização Sahwat, já deixou de trabalhar a favor das forças americanas. O resto são pessoas que são mesmo compradas pelo dinheiro americano.”


Iraq Resistance Dedication

http://bbaronti.blogspot.com/2008_02_01_archive.html
O POVO IRAQUIANO RESISTE CONTRA OS INVASORES

Nós não somos terroristas

Preconceito Genocida Contra os Povos Muçulmanos

Quando ligamos nossa TV e vemos que os terroristas xiitas estão se explodindo ou que causaram mais alguma confusão lá no Oriente Médio (eles nunca explicam, aliás, a causa, ou quando explicam, fazem de forma muito superficial) matando várias pessoas inocentes, somos levados a pensar que eles são uns monstros sem sentimentos. Quando sabemos então que suas pobres mulheres são obrigadas a cobrir a cabeça naquele calor, pior ainda! Basicamente, tudo que passa na TV sobre aquele povo é para falar mal. E assim temos uma maioria, inclusive nos meios intelectuais, entre aqueles que teoricamente deveriam ser mais esclarecidos, a idéia de que todo aquele povo mal: bando de terroristas malditos querendo exterminar os infiéis em nome de seu fundamentalismo genocida! Os terroristas são fanáticos! Ou usurpadores! E o povo ainda os apóia! Não é isso?
Isso é pra quem acredita na revista Veja ou na rede Globo.

Os países mais ricos, EUA, Israel, etc; querem fazer com o Iraque, Irã e países visinhos o que fazem com os demais países pobres (África e Américas): manipular seu governo afim de ganhar privilégios econômicos, impor suas condições de mercado, introduzir suas empresas, estabelecer relações econômicas das quais sairão ganhando (e o país pobre perdendo), introduzir-los no mercado globalizado, etc. Quem tem um mínimo de consciência política sabe que isto não é bom para o povo do país quando suas riquezas são exploradas por outros, transformando o povo em mão de obra barata ou reduzindo as chances de deixar de sê-lo, além do governo passar a ser manipulado e usurpado através de dívidas e uma infernal dependência financeira.

Estes países ricos, EUA, Israel, etc; chamam esta tentativa de impor suas condições de mercado de ajuda humanitária. Obama mostra toda a sua generosidade quando promete ajudar os países pobres a se desenvolver. Mas os fanáticos cabeçudos xiitas rejeitam a ajuda humanitária porque são malditos inimigos da humanidade! Então é hora de agir! Se eles não querem por bem, terão por mal! É hora de fazer o que os Europeus fizeram aos selvagens índios da América Latina: trouxe bons hábitos e civilidade!

E assim eles nos salvam, diariamente, do terrorismo! E quem nos dá esta notícia? Eles mesmos! Nosso jornal reproduz as informações de jornais deles, como o New York Times. Então, pelo bem da humanidade, estes países descarregam seus exércitos, tanques, aviões de combate e bombas nestas cidades, matando milhares de civis inocentes. E o que justifica isto?

“Eles são maus!” O preconceito que temos contra eles.

Tudo bem. Lá, assim como aqui, grupos criminosos fazem coisas terríveis. Os governos de lá, assim como os daqui, cometem crimes terríveis contra o povo. A opressão da mulher pelo homem lá é terrível também. Lá tem um monte de coisas ruins e como é que isto pode justificar os países ricos invadirem para implantar sua própria opressão? Acha mesmo que eles estão lá para combater o terrorismo?

E normalmente atribui-se o “terrorismo” à religião. Existem excessos, perseguições, intolerância religiosa? Existe. Acontece que isto NÃO É tão generalizado quando a TV faz acharmos que é. Quando eles atacam povos estrangeiros, não o fazem para eliminar infiéis, como mostram os filmes, mas por razões políticas, e eles têm plena consciência disso. Mesmo que sejam movidos pela fé, suas razões são POLÌTICAS e são LEGÍTIMA DEFESA.

Se um dia quisermos que estes povos sejam pacíficos, primeiro eles precisam parar de ser molestados. Haveria paz, se aceitassem a escravidão. Esta paz é inaceitável! Portanto, se somos contra os crimes cometidos à humanidade, devemos ser contra o preconceito e o sionismo de Israel!

Contra a invasão e o massacre aos povos muçulmanos!

Postado por Juventude Rebelde 
 http://juventuderebeldiaesperanca.blogspot.com/

A Resistência Iraquiana não se deixa iludir pelas promessas de Obama
E continuará a lutar até à saída do último soldado estadunidense e
 à justa indenização do Povo Iraquiano
 pelos danos e os crimes dos EUA.

"Hay una especie de vergüenza en ser feliz a la vista de ciertas miserias." - por  Jean de la Bruyere

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