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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

VOCÊS VIRAM QUE TARIQ AZIZ FOI SENTENCIADO À MORTE POR FORCA PELO GOVERNO FANTOCHE IRAQUIANO?

Tariq Aziz       


Nasceu em 1936 em Mossul, ao norte do IRAQUE.
Estudou literatura na Universidade de Bagdá e se tornou editor no principal jornal do Partido Baas.

TARIQ AZIZ: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tariq_Aziz

Bagdá: Tariq Aziz sofre derrame cerebral na prisão e EUA impede o seu tratamento

Tareq Aziz: “Os traidores é que deveriam ser julgados”

http://www.horadopovo.com.br/2006/maio/2


Death Distraction? Tariq Aziz sentence seen as 'WikiLeaks smokescreen'

http://www.youtube.com/watch?v=I15wb9n2m

Com pena capital de Tariq Aziz querem DISTRAIR ATENÇÃO da comunidade internacional
A condena de morte, à que foi sentenciado o ex-vice-primeiro ministro do Iraque Tariq Aziz, tem como objetivo a DISTRAÇÃO DA ATENÇÃO da sociedade das publicações críticas do WikiLeaks sobre a OPERAÇÃO MILITAR dos EUA no Iraque. Esta é a opinião do chefe do Comitê dos Assuntos Exteriores da Duma de Estado (Câmara baixa do Parlamento russo) Konstantin Kossatchov.

Kossatchov conhece Tariq Aziz pessoalmente. Segundo a opinião expressado pelo chefe do Comitê da Duma de Estado, o político iraquiano não estava ligado com as estruturas militares do regime de Saddam Hussein. Kossatchov acrescentou também que Moscou se solidariza com o povo iraquiano. O processo da democratização neste país sería menos doloroso se tivesse se baseado nas normas internacionais e não tivesse sido introduzido pelos métodos praticados pelos EUA neste país, disse o político.

Terça-feira, o Tribunal Penal Supremo do Iraque sentenciou Tariq Aziz à pena de morte.

http://portuguese.ruvr.ru/2010/10/26/286


Cruz Vermelha: “degradação, tortura e assassinato”

Invasor mantém autêntico campo de concentração nazista em Bagdá

Doente, Tarek Aziz obrigado a se arrastar em meio às fezes

Autêntico campo de concentração nazista, CampCropper, instalado pelos EUA nos arredores do aeroporto de Bagdá, mantém seqüestradas mais de 3 mil pessoas - muitas delas altas autoridades iraquianas -, que são submetidas a maus-tratos, tortura e inclusive assassinato, segundo testemunho dos poucos que conseguiram sair de lá e relatos da Anistia Internacional e da Cruz Vermelha. Sob um calor que chega a 50°, cada um só recebe três litros de água por dia, para beber e lavar-se. Tarek Aziz, vice-primeiro-ministro, cardíaco, “é obrigado a cavar a própria privada. Todos são proibidos de ajudá-lo. Os guardas querem que se arraste como um animal”.

Página 7


Jornal Hora do Povo

http://www.horadopovo.com.br/



Detalhes Adicionais

Vaticano pede que condenação à morte de Tarek Aziz
 não seja realizada

O Vaticano pediu nesta sexta-feira que a condenação à morte contra o ex-ministro de Saddam Hussein, Tarek Aziz, não seja executada. Em comunicado, a Santa Sé afirmou que Aziz é um cristão.

Aziz denunciou "a grande mentira" das acusações ocidentais a respeito do arsenal iraquiano de armas de destruição em massa e resumiu com a fórmula "petróleo e Israel" as razões pelas quais a guerra de 2003 foi inevitável.

http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AtbKgPzd_VKiu5xXu7KPgCrJ6gt.;_ylv=3?qid=20101026191907AAb71eq

DETALHES ADICIONAIS:

“Os que condenam Aziz são os que tentaram assassiná-lo em 1980”, afirma o escritor norte-americano Dreyfuss

O escritor norte-americano, Robert Dreyfuss, afirmou que “a corte farsa contra Tareq Aziz tem como juiz da forca um ex-assessor do primeiro-ministro Maliki e que concorreu sem sucesso a deputado na coalizão que apoia o ministro, a mal denominada Coalizão Estado da Lei”.

Dreyfuss destacou que “a maior ironia em todo este caso é que os mesmos que o condenaram à morte, do partido Dawa, liderado pelo primeiro-ministro Maliki, foram os que praticaram atentado contra ele em 1980 e são responsáveis por grandes atrocidades”.

Sublinhando as dificuldades em obter maioria até mesmo no Congresso eleito sob ocupação, para governar o Iraque, o escritor afirma ainda que “é claro que Maliki quer usar a execução de Aziz para obter apoio a seu partido entre os xiitas mais extremos. Quer fazer tremular a camisa ensaguentada de Aziz para tentar angariar apoio”.

BARBÁRIE

“Desde quando chegaram ao poder em Bagdá em 2003 os que agora o condenam foram responsáveis por centenas de milhares de mortes por esquadrões da morte. Os fanáticos do Dawa, dirigiram cárceres infames onde muitos inocentes foram torturados e mortos”, declarou Dreyfuss.

O Doutor em Engenharia Elétrica, pela Universidade de Iowa, o indiano Monish Chatterjee, destacou sua “repulsa e horror ao saber da ‘sentença’ imposta a Aziz, pois ela só mostra a barbárie e arrogancia dos que deixaram o Iraque em ruínas, os invasores americanos e ingleses e seu apoiadores. Vidas impiedosamente ceifadas – inumeráveis crianças – através da violência do pior tipo, são fatos que se tornaram cena diárias num país que antes era um óasis de secu-larismo em um Oriente Médio ainda dominado pelo fundamentalismo”.

“Os arquitetos desses crimes e seus tutelados têm a audácia de se sentarem como juízes e proclamar vereditos sobre suas vítimas”, diz Chaterjee.

“Estou seguro de que não estou sozinho ao afirmar minha simpatia pelos que, como Aziz, se afirmaram contra a rapina corporatista e racista aplicada contra os povos de ex-colônias”, defende o engenheiro.

O reporter do jornal Al Qabas, do Kwait, Taleb Abdulaziz declarou que “a maioria dos iraquianos condenam a pena de morte imposta sobre Tareq Aziz” e acrescentou: “Ele é um homem velho e doente e não merece esta condenação”.

Ibrahim Ebeid, ativista palestino, residente nos Estados Unidos e presidente do Comitê Iraquiano-Palestino, afirmou que “estas sentenças [de Tareq Aziz e dos ex-integrantes do governo iraquiano, Abed Hamid Mahmud e Sadun Shaker] foram para sublinhar a política criminosa das forças de ocupação depois da invasão ilegal do Iraque em 2003”.

“Se Aziz tivesse aceito testemunhar contra Sadam Huyssein no tribunal estaria solto há muito tempo, mas ele teve a dignidade de dizer que se orgulhava de haver servido no seu governo e negou-se a denegrir o presidente legítimo do Iraque”, afirmou Ebeid.

TORTURA

Ebeid informa que três juizes da corte não queriam inicialmente assinar a sentença e foram forçados a fazê-lo. “Esta é a democracia norte-americana exportada sob a ponta das armas. Membros da liderança legitima do Iraque foram submetidos à tortura severa e tratamento desumano”, destaca Ebeid.

Lembrou que Aziz já está se aproximando do fim em “uma célula decrépita, sua saúde está em estado muito grave” e que fora “marcado para morrer pelo partido Dawa, um partido de seita, hoje no governo através de Maliki”.

“A única razão para que queriam enforcar Aziz é vingança, ele não é um criminoso os reais criminosos são os que proferiram esta sentença e seus carrascos”, conclui.
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Fonte: Jornal Hora do Povo - http://www.horadopovo.com.br/

União Europeia atua para salvar vida de Tareq Aziz

Parlamentares e ministros do Exterior, intelectuais e lideranças religiosas somam-se ao Vaticano, ONU e governos da Rússia e Itália pela vida do ex-vice-primeiro-ministro e ex-ministro do Exterior do Iraque

A União Europeia consi-derou “inaceitável” a senten-ça contra a vida do ex-vice-primeiro-ministro e ex-ministro do Exterior do Iraque, Tareq Aziz.

“Estamos nos dirigindo às autoridades iraquianas para que a execução seja bloqueada”, afirmou Cathe-rine Ashton, Representante de Política Externa e Segurança da União Europeia.

A declaração da União Europeia se soma às proclamações já formuladas pela ONU, pelo Vaticano e países como a Rússia e a Itália pela comutação da pena de morte imposta a Aziz.

O ministro do Exterior da Rúsisa, Sergei Lavrov, alertou que matar Aziz “só vai piorar a situação no Iraque” e em declaração, o ministério do Exterior deste país pediu que o governo do Iraque suspenda a execução, pois ela não está de acordo com a tendência mundial pelo fim da pena de morte. Se dirigiu ao Conselho da Presidência do Iraque para que “não permita que a sentença seja executada”.

O deputado russo Leonid Slutski – vice presidente da Comissão de Assuntos Exteriores da Duma- acrescentou que o objetivo é tirar “a atenção da crítica à operação bélica dos EUA no Iraque”.

VINGANÇA CRUEL

“É uma vingança cruel contra Aziz que durante 7 anos de duro encarcera-mento converteu-se em um velho doente”, afirma o deputado.

Qualificando a condenação à morte de “desumana e politicamente motivada”, acrescentou que o líder iraquiano foi supostamente condenado por “participar na repressão contra xiitas, apesar de que durante o governo de Sadam Hussein não supervisionar questões religiosas mas era responsável pela política externa do país.

O ministro do Exterior da Itália Franco Frattini declarou em 31 de outubro que viajará ao Iraque em companhia do líoder do partido Radical para realizar gestões para salvar a vida de Treq Aziz e que já instruiu o embaixador italiano, Melani, para entrar em contato com Maliki e levar visão italiana de que a execução não seja levada a cabo; o subsecretário do Exterior, Alfredo Mantica considerou-a uma sentença política.

SOFRIMENTO IMPOSTO

Além disso, os deputados e senadores do Partido Radical entraram com moção nas duas casas do Congresso da Itália, destacando que “o julgamento de Tareq Aziz e os demais réus não foram conduzidos em respeito as garantias internacionais de imparcialidade e igualdade e se mostram mais de acordo com um processo de vingança dos vencedores”.

Para os deputados e senadores italianos, a sentença, deve ser comutada considerando ainda o elevado preço pago em termos de vidas humanas perdidas e de todo o sofrimento imposto ao Iraque e destaca que ela “ocorreu em um tribunal que não merece essa denominação”. Esse documento lembra que centenas de parlamentares e Prêmios Nobel firmaram, em julho de 2008, documento pela Moratória de todas as Penas de Morte – rumo a sua extinção – no qual destacaram que deveria ser evitada a condenação à morte e execução de Aziz.

O advogado de Tareq Aziz, Badia Aref, que soube da decisão pela imprensa e não pode se avistar com seu cliente desde 2007, disse que está sendo articulado um apelo mundial para que a pena seja comutada. Ele afirmou ainda que “as acusações são inconcebíveis, mesmo porque Tarek Aziz, como todos sabem, era responsável pela diplomacia. Trata-se de um processo degradante para todo o sistema judicial do Iraque”.
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Fonte: Jornal Hora do Povo - http://www.horadopovo.com.br/ - Ed.  2911- 03/11/2010

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