Fonte: http://www.mppm-palestina.org/index.php/a-ocupacao-israelita |
O governo brasileiro reconheceu o Estado da Palestina com as fronteiras anteriores à ocupação israelense.
A DECISÃO foi anunciada durante a viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Argentina.
Antes de embarcar, ele defendeu a volta ao país dos brasileiros que foram tentar a sorte no exterior.
O Presidente Lula participou no Rio de Janeiro da Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, onde 16 conselheiros tomaram posse e vão representar os interesses dos três milhões de brasileiros que moram fora do país. Uma população que todo ano envia R$ 12 milhões para o Brasil.
Lula disse que muitos deles devem retornar por causa do bom momento da economia.
No fim da tarde, o Presidente Lula desembarcou em Mar del Plata, na Argentina, para participar da 20ª Cúpula Ibero-Americana, que vai discutir educação para inclusão social. Ainda na chegada, coube ao ministro Celso Amorim, das relações exteriores, falar sobre o RECONHECIMENTO do ESTADO DA PALESTINA pelo BRASIL.
As fronteiras serão as mesmas que existiam em 1967, ANTES da Guerra dos Seis Dias.
O pedido havia sido feito pelo Presidente da Autoridade Palestina em novembro.
Celso Amorim disse que a decisão está DE ACORDO com as Resoluções da ONU e em nada afetam a relação do Brasil com Israel.
Governo brasileiro reconhece Estado Palestino com fronteiras existentes em 1967
Presidente Lula enviou carta ao presidente da Autoridade Nacional Palestina declarando apoio
O Itamaraty informou que o governo brasileiro já declarara apoio à formação de um Estado Palestino nos territórios pré-1967 em uma votação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1988.
Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas e Presidente Luiz Inácio Lula da Silva -Brasil |
Além disso, nos últimos anos, o Brasil vem intensificando seu relacionamento com a Palestina.
Em 2004, foi aberto um escritório de representação em Ramalá.
O Presidente Mahmoud Abbas veio ao Brasil em duas ocasiões e Lula esteve nos territórios palestinos ocupados em março deste ano.
Segundo o comunicado, o governo brasileiro considera como imprescindíveis as negociações entre Israel e Palestina, a fim de que se alcancem concessões mútuas sobre as questões centrais do conflito. Porém, o Brasil reafirma sua posição de favorecer um Estado palestino democrático, geograficamente coeso e economicamente viável, que viva em paz com o Estado de Israel.
— Apenas uma Palestina democrática, livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios israelenses por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional — diz a nota.
Mais de 100 países reconhecem o Estado palestino. Entre esses, todos os árabes, a grande maioria dos africanos, asiáticos e leste-europeus. Países que mantêm relações fluidas com Israel — como Rússia, China, África do Sul e Índia, entre outros — reconhecem o Estado palestino.
O Brasil também tem prestado apoio material à edificação do Estado Palestino.
Desde 2006, participa de conferências internacionais em prol da resolução do conflito no Oriente Médio.
Nas duas últimas reuniões, o Brasil fez doações de cerca de US$ 20 milhões à Autoridade Nacional Palestina, aplicados em projetos de segurança alimentar, saúde, educação e desenvolvimento rural.
O comunicado do Itamaraty também ressalta que as relações bilaterais com Israel "nunca foram tão robustas". Os laços entre os dois países têm-se fortalecido ao longo dos anos, em paralelo e sem prejuízo das iniciativas de aproximação com o mundo árabe e muçulmano.
Além disso, diz ainda a nota, "a corrente de comércio e o fluxo de investimentos bilaterais com Israel vêm atingindo recordes históricos. O Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e Israel, em vigor desde abril, foi o primeiro do bloco regional com um país de fora da região".
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
Comentários:
Marcus, a pergunta é: O Governo Brasileiro reconheceu o Estado da Palestina com as fronteiras anteriores à ocupação israelense. Certo?
Informar-se em: http://www.alfredo-braga.pro.br/discusso…
Reforçando o entendimento:
"Celso Amorim disse que a decisão está DE ACORDO com as Resoluções da ONU"
Lino disse: "O Hamas trouxe apenas violência aos cidadãos de Israel e nada mais do que tragédia aos palestinos".
Respondo-lhe que, se não fosse o Hamas (ELEITO PELO POVO PALESTINO), certamente, haveria LIMPEZA ÉTNICA DOS PALESTINOS.
Violencia é invadir e ocupar TERRAS ALHEIAS usando do nome de Deus em vão.
Não esquecer que JUDAÍSMO (religião) e $IONISMO (Movimento político - criação de Israel - 1948) são EXTREMO OPOSTOS.
"Mais uma vez o Presidente Lula dá uma demonstração de paz e integração entre os povos.O povo Palestino merece um território que é seu por direito e que foi usurpado por Israel através da guerra dos seis dias.Verdade seja dita, a política externa do Brasil no governo Lula, não é atrelada a quem quer que seja, é independente, possuiu vontade própria e busca a paz entre os povos."
"Concordo em absoluto, só a coexistência pacífica e harmoniosa entre israelense e palestinos é que trará a paz ao Oriente Médio. Além disso os palestinos não podem ser tratados como cidadãos de segunda classe como ocorre atualmente. Parabéns pela decisão do Governo Lula."
"Acho corretíssima a posição do nosso presidente, primeiro porque ele é soberano, segundo porque sosmos uma democracia e terceiro porque o ESTADO DE ISRAEL E O DESENHO QUE DERAM A ELE NÃO FOI NEM UM POUCO DEMOCRÁTICO, FOI TOTALMENTE SIONISTA!!! E portanto foge a regra do nosso ordenamento e precieot constitucional."
"O Brasil sempre teve a sua diplomacia voltada para o bom entendimento entre as nações. O reconhecimento do Estado da Palestina é primordial para quem prega a paz. O mundo precisa de paz, só teremos paz um dia que o for criado o Estado Palestino. O povo palestino sofre constantimente com as incursões de Israel, que se diga de passagem é hostil perante os nossos irmão da Palestina. Viva o Estado Palestino! Parabéns ao Itamarati, e principalmente o Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo recohecimento necessário e merecido."
"Lula é um grande líder, e a Palestina uma grande nação. Viva o sofrido povo palestino."
Mais comentários: http://forum.noticias.blog.uol.com.br/arch2010-11-28_2010-12-04.html#2010_12-03_15_30_04-8953204-0
Em 1947, a ONU aprovou a resolução 181, que previa a criação, no território da Palestina, de um Estado Judeu e um Estado Árabe |
De facto, foi nesse dia que, em 1947, a Assembleia-Geral da ONU, em sessão especial presidida pelo ex-chanceler brasileiro Osvaldo Aranha, aprovava a resolução 181, conhecida como a Resolução pela Partilha da Palestina.
Essa resolução previa a criação, no território da Palestina, de um "Estado Judeu" e um "Estado Árabe", sem qualquer consulta aos habitantes locais.
Como consequência, o Estado de Israel foi implementado em 15 de Maio de 1948 e o palestino foi assegurado, culminando numa catástrofe, em que foram expulsos mais de 700 mil palestinos de suas casas e centenas de vilas foram destruídas.
O povo da Palestina, que hoje soma pouco mais de oito milhões de pessoas, vive disperso pelo mundo, em campos de refugiados nos países árabes vizinhos, ou sob o regime de ocupação militar israelitas na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Portanto, a Resolução 181 jamais foi cumprida integralmente, e o Dia Internacional de Solidariedade foi instituído pela ONU para lembrar que a questão da Palestina permanece sem solução e que o povo ainda tem que obter os seus direitos inalienáveis.
Os direitos inalienáveis são: direito à autodeterminação sem interferência externa, o direito à independência nacional, e o direito a retornar a seus lares e propriedades dos quais foram deslocados há 60 anos.
Actualmente, o povo palestino vive o seu pior momento histórico. As suas eleições, transparentes e democráticas, foram desrespeitadas.
Numa mensagem por ocasião da data, publicada o ano transacto, o máximo responsável pelas Nações Unidas insistiu na necessidade de se criar as condições que semeiem a confiança para reactivar as conversas genuínas e substantivas entre Israel e palestinos.
Da mesma forma, Ban Ki-Moon destacou o objectivo de estabelecer um ESTADO PALESTINO sobre as bases das linhas de 1967, que conviva em paz com Israel dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
No entanto, expressou preocupação frente a continuação da construção de assentamentos ilegais de colonos israeletas em Jerusalém oriental e a ribeira ocidental e reclamou o fim dessas actividades e o desmantelamento do que foi edificado desde Março de 2001.
Ban Ki-Moon também criticou o desalojamento de palestinos e a demolição de suas residências em Jerusalém, bem como o encerramento de suas instituições na parte oriental dessa cidade.
Ao mesmo tempo solicitou o fim do bloqueio imposto por Israel à população palestina da Faixa de Gaza, vítima de uma invasão de forças militares israelitas em Dezembro/Janeiro passados com saldo de mil e 400 mortos e mais de cinco mil feridos.
“Neste Dia Internacional, a ONU assume o compromisso de dar um novo ímpeto ao processo de paz, para que os objectivos de soberania para os palestinos e de segurança para o Estado de Israel sejam alcançados, antes que esta tragédia faça mais vítimas”, lê-se na mensagem.
Fonte: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2010/10/48/Hoje-Dia-Internacional-Solidariedade-com-povo-Palestina,178bd78e-4aa8-4826-8f98-b7d326690836.html
Detalhes Adicionais:
Refugiados Palestinos escapando da Guerra em 1948 |
NAKBA: MAIS DE SEIS DÉCADAS DE LIMPEZA ÉTNICA NA PALESTINA
Comemora-se em 15 de Maio, o aniversário da NAKBA, que em árabe quer dizer Catástrofe, e que marca o princípio da tragédia que se abateu sobre o Povo Palestino, perseguido, massacrado e expulso da sua terra pelos novos ocupantes judeus.
A independência do Estado de Israel, proclamada unilateralmente em 14 de Maio de 1948, significou para os palestinos o início da devastação da sua sociedade, a eclosão de um drama individual e colectivo que perdura até aos nossos dias. Repartido o seu território pelo novel Estado judaico (na parte consagrada pela Resolução 181 das Nações Unidas, de 29 de Novembro de 1947), pelo reino da Jordânia (a Cisjordânia) e pelo Egipto (a Faixa de Gaza), os palestinos tornaram-se exilados na sua própria pátria, com a maioria das terras confiscadas e os direitos cívicos reduzidos ou eliminados.
Com a guerra de 1967, Israel ocupou militarmente os territórios da Cisjordânia e de Gaza, bem como Jerusalém Oriental, cidade que fora considerada pela ONU como zona de administração internacional, e ocupou-os também civilmente, ao longo dos anos, com uma imparável construção de colonatos, instalados nas zonas mais férteis da região.
Na memória e na HISTÓRIA DOS PALESTINOS, a Nakba constitui a linha de demarcação de dois períodos distintos e opostos, o momento em que as suas vidas foram dramática e irreversivelmente alteradas.
A data chave de 1948 assinala o desaparecimento de um País e de um Povo dos dicionários e dos mapas, como se nunca tivessem existido. Daí em diante os PALESTINOS passaram a ser chamados “refugiados” ou – a pequena minoria que escapou à expulsão generalizada do Estado de Israel – “árabes israelitas”.
A LIMPEZA ÉTNICA DA PALESTINA tem verdadeiramente início ainda antes da criação do Estado de Israel, na sequência do MOVIMENTO $IONISTA impulsionado por Theodor Herzl; e é estimulada pela célebre Declaração Balfour de 1917, que previa a criação de um “lar nacional para o povo judeu” na Palestina.
A derrota do Império Otomano (de que a Palestina fazia parte), no fim da Primeira Guerra Mundial e a passagem do território para mandato britânico em 1922, vieram facilitar as ambições do SIONISMO INTERNACIONAL.
A progressiva imigração judaica na Palestina, incrementada com as perseguições nazis, começa a ocupar estrategicamente o espaço onde pretende implantar o seu Estado. E não hesita em constituir grupos armados como o Haganah, o Irgun e o Lehi (ou Stern Gang), que não só atacam os PALESTINOS como os próprios ingleses.
O Lehi assassinou em 1944 o ministro de Estado para o Médio Oriente, Lord Moyne e o Irgun fez explodir em 1946 o Hotel King David, em Jerusalém, onde estava instalado o quartel-general britânico, provocando cerca de 100 mortos.
Já em 1948, a 17 de Setembro (depois da independência), o Lehi assassinou em Jerusalém o Conde Bernadotte, presidente da Cruz Vermelha Sueca, que actuava como mediador das Nações Unidas para resolver problemas originados pela partilha do território.
Os ataques contra os Palestinos, numa programada operação de limpeza étnica, conforme atestam os próprios documentos dos arquivos israelitas, sucederam-se, sendo um dos mais cruéis o que destruiu a aldeia de Deir Yassin, em 9 de Abril de 1948, levado a cabo pelo Irgun.
Para além dos mortos em defesa das suas casas, que foram arrasadas, mais de 100 palestinos foram friamente abatidos no local, o que elevou para cerca de 200 o número de vítimas.
Este massacre foi o sinal para o começo do êxodo dos palestinos.
Outros se sucederam antes e depois da independência, levados a cabo primeiro pelos grupos paramilitares judaicos e mais tarde por Tsahal, o próprio exército israelita.
A Nakba constitui um marco no calendário palestino e sem ela não teriam ocorrido outros acontecimentos posteriores como o Setembro Negro (Jordânia, 1970), o Dia da Terra (Israel, 1976), o massacre de Sabra e Chatila (Líbano, 1982), ou a primeira e a segunda Intifada (1987 e 2000). Como todas as operações de limpeza étnica, a Nakba foi um crime contra a humanidade, de acordo com a definição do Tribunal Penal Internacional da Haia.
As imagens que vemos diariamente, desde há décadas, de casas arrasadas, colheitas destruídas, famílias desmembradas, caminhos interceptados, muros a dividir aldeias, populações a viver em tendas, hospitais bombardeados, escolas em ruínas, cortes de água e de electricidade, horas de espera nos checkpoints, desemprego, fome, doença e miséria não podem deixar de suscitar a mais viva indignação.
E só se compreende que o Estado de Israel tenha podido agir impunemente, perante a complacência da dita comunidade internacional, se considerarmos o apoio incondicional dos Estados Unidos da América aos sucessivos governos judaicos, determinado pela pressão do lobby pró-israelita sobre a política externa norte-americana.
A Catástrofe do Povo Palestino dura há demasiado tempo e prolonga-se por várias gerações.
Existem milhões de refugiados espalhados um pouco por todo o mundo. É a hora do mundo reflectir finalmente sobre o drama deste Povo.
[Júlio de Magalhães]
http://www.mppm-palestina.org/index.php/a-ocupacao-israelita/66-nakba-seis-decadas-limpeza-etnica
Cartunista Carlos Latuff denuncia: para Israel há interesse em continuar bombardeando
Carlos Latuff |
A entrevista a seguir mostra o que está por trás das notícias que vemos na televisão.
Entre 27/12 e 17/01, Israel atacou a faixa de Gaza (que está cercada, como um campo de concentração) matando centenas de palestinos.
Estima-se que o número de vítimas palestinas tenha sido cem vezes maior do que o causado pelos foguetes do Hamas, movimento que tenta libertá-los da miséria.
Entrevista
Chacina na Palestina
Jornal do Unificados - Por que você aderiu à causa palestina?
Latuff
Isso se deveu a uma viagem que fiz aos territórios da Cisjordânia em 1999, quando fui convidado por uma ONG palestina de direitos humanos chamada Palestinian Center for Peace and Democracy. Eles sabiam que quando eu visse aquela situação, eu tomaria partido. É uma situação muito degradante. A partir daquele momento, das coisas que eu vi, ouvi e presenciei, resolvi usar o meu traço para expôr o sentimento e a resistência dos palestinos frente aos crimes do Estado de Israel.
Jornal do Unificados - Por que a mídia esconde que Gaza está cercada e que o número de vítimas palestinas é muito maior que o de israelenses?
Latuff
São lobbies, são órgãos de pressão que trabalham numa tentativa de colocar panos quentes para amenizar os crimes de Israel... A verdade é que você consegue perceber a reação desses lobbies da seguinte maneira. Você tem blocos, representados por federações israelistas, por exemplo, que trabalham para que essas pistas não sejam localizadas. Nos Estados Unidos (EUA) você tem uma instituição que tem uma atuação vigorosa junto ao governo americano de desmoralizar quem critica o Estado de Israel. Para isso ela tem usado o argumento que toda crítica aos crimes de Israel é anti-semitismo. Essa tentativa de criminalizar as críticas ao Estado de Israel faz parte dessa estratégia.
Jornal do Unificados - Como você viu o silêncio do presidente dos EUA, Barack Obama, sobre os ataques à faixa de Gaza?
Latuff
Pois é... Não existe um presidente norte-americano que possa tomar partido dos palestinos porque Israel e EUA são a mesma coisa, eles são parte do mesmo corpo, né? Você não vai ver um presidente americano, por mais “democrata” que seja, tomar partido pelos palestinos. Nesses primeiros meses, pelo o que tenho percebido, o Obama está dando mais atenção a sanar a economia americana que interessado na questão do Oriente Médio.
As pessoas têm uma tendência, depois de oito anos de governo Bush, de ver o Obama como o “Messias de Chicago”, o “Messias de Illinois”. E não é. Na verdade você tem uma diferença de conversão numa mesma política imperialista. Bush representa uma linha “hard core”, dura. Já o Clinton e o Obama, seria um imperialismo mais “light”. No final das contas, tudo imperialismo. Levando em conta a tradição que o EUA tem em apoiar e manter Israel (Israel não consegue se sustentar sem o financiamento dos EUA), não creio que os EUA vão tomar partido dos palestinos: isso nunca vai acontecer.
Jornal do Unificados - Para você, há possibilidade de convivência entre palestinos e israelenses? É possível imaginar uma solução como a de um só Estado, laico (separado de qualquer religião) e democrático?
Latuff
As soluções apontadas são: tanto o Estado único, para ambos os povos, quanto dois Estados, ocupando o mesmo espaço. Eu, particularmente, eu não me atrevo a dar uma solução para uma região tão complicada como aquela. O que for a vontade dos palestinos, eu estou dentro.
Jornal do Unificados - Mas eles mesmos estão divididos...
Latuff
Eu como um ocidental, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, eu não tenho moral alguma para dizer aos palestinos qual é a melhor maneira de se resolver esse problema. Eu não tenho como dizer para eles como resolver o problema deles. Eu vou apoiá-los, mas eu tenho minhas percepções pessoais. Para mim não há a menor dúvida de que ao establishment israelense não interessa resolver essa questão, muito menos de maneira pacífica.
Jornal do Unificados - Porque ali é um campo de teste da indústria bélica, não é?
Latuff
Não só isso. É também pelo fato de você ter um inimigo real ou imaginário. Na criação do Estado de Israel, os dirigentes israelenses alegavam que a Síria, Jordânia e Egito eram seus maiores inimigos. Hoje a situação não é mais assim. Quem é o inimigo da hora? Agora é o Hamas. O Hizbollah no Líbano também. O Irã, que está desenvolvendo tecnologia nuclear para fins de energia (pacíficos), é visto como a grande ameaça, apesar de todo mundo (EUA, Europa, Índia, Paquistão) ter arma nuclear. Você percebe que é preciso a construção de um inimigo externo para justificar todo esse aparato oficial militar que existe em Israel. De fato, você tem que ter um mito. Um mito é um grande produtor de votos. São tantos – Olmert, Ehud Barak (ministros de Israel) - que construíram suas plataformas baseadas no medo... Então o medo é fundamental para que o status quo seja mantido.
http://www.quimicosunificados.com.br/noticia_interna.php?id=1051&id_secao=59&busca=
O sionismo mostrou sua cara
postado por Sionismo foi cúmplice do Holocausto de judeus
02/03/2008 00:56
"Quando o ministro israelense falou em "Holocausto do povo palestino", o sionismo mostrou sua verdadeira face, a face de Hitler!
O nazi-sionismo israelense deixou cair a máscara!
O que se poderia esperar de uma corrente (o sionismo) que fez acordos com os nazistas para liberar alguns judeus "de elite" para irem embora da Europa, e invadirem a Palestina, enquanto os demais judeus, a maioria, eram mortos nas câmaras de gás?
Quem sabe após a reveladora frase do ministro israelense, a grande mídia mundial divulgue alguns desses acordos pérfidos dos sionistas com os nazistas alemães nas décadas de 30 e 40... "
http://www.midiaindependente.org/eo/red/2008/03/413125.shtml
Ataque ao Povo Palestino |
Respostas obtidas no site Yahoo Respostas:
"Bem eu acho que fazem tudo isso para criar polêmicas e se manter na mídia com certeza, pode observar depois dessa vem outra e mais outra...he..he..he.
Beijão de fim de ano querida amiga saúde e alegria a todos em sua casa." - por O Guardião
"Parabens Florzinha. Este mérito não é só do Presidente Lula, mas de todos nós brasileiros. Você em especial, que não joga pedras nos tanques de guerra, mas com sua mão ligeira, no computador, via internet, tá sempre jogando as suas pedrinhas nessa direita doente, nesse povo semi-analfabeto,
que estão sempre pedindo a volta da ditadura militar . Eles querem é que os militares lutem por eles. São covardes. Eu me congratulo com os palestinos. Bjim" - por The Viking II - o retorno
"Olá, sim, pois a ocupação é ilegal perante os aspectos democráticos vigentes em todos os países que aceitam tal mecanismo político como válido, a própria ONU declarou se ilegal etc.. etc.. etc... mas Israel é assim, os filhos de Deus, não estão nem ai... um exército de nazis disfarçados.
Abraços..." - .:John:.
"Não está faltando informação em sua abordagem ?
Israel manifestou sua "decepção" pela decisão do Governo brasileiro de reconhecer o Estado palestino pelas fronteiras de 1967, alegando que repercutirá negativamente no processo de paz no Oriente Médio.
"Toda tentativa de buscar atalhos para esse processo e determinar de antemão e de forma unilateral os temas importantes e polêmicos apenas danificará a confiança entre as partes e seu compromisso em concluir as negociações de paz", ressaltou o Ministério de Assuntos Exteriores israelense em comunicado.
A diplomacia israelense também lamentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha tomado a decisão apenas um mês antes de entregar o cargo à sua sucessora, Dilma Rousseff.
Além disso, destacou que o reconhecimento do Estado palestino representa uma violação dos acordos bilaterais assinados em 1995( "o reconhecimento do Estado palestino constitui uma violação do acordo interino assinado entre Israel e a ANP em 1995, o qual determinou que o status da Cisjordânia e da faixa de Gaza será discutido e solucionado por meio de negociações". ) e do Mapa de Caminho, o plano de paz apresentado em 2003 pelo Quarteto de Madri, formado por EUA, Rússia, União Europeia e Nações Unidas.
15/03/2010 -
O Presidente Lula, em visita oficial a Israel, informa ao Presidente Shimon Peres a aprovação do acordo entre Israel e o Mercosul, sendo o primeiro país fora da a América Latina a ter um acordo ratificado com o bloco.
O acordo entra em vigor em abril de 2010.
A divisão de Jerusalém, onde vivem 450 mil judeus e 230 mil palestinos, é um dos pontos cruciais do conflito entre Israel e palestinos.
Israel afirma que Jerusalém é sua capital "eterna e indivisível". Os palestinos, por outro lado, afirmam que a região oriental da cidade - onde vive a maioria árabe - deve ser a capital de seu futuro Estado independente.
O processo de estabelecimento da paz é complexo,um pouco sobre o problema:
http://brasilia.mfa.gov.il/mfm/Data/1727…
Convém ressaltar:
O Hamas trouxe apenas violência aos cidadãos de Israel e nada mais do que tragédia aos palestinos. Como os eventos em Gaza têm mostrado, enquanto os terroristas dizem estar melhorando os direitos dos palestinos, eles conseguiram apenas minar estes direitos. Uma desordem total tem reinado em Gaza, desde que Israel saiu da região e o Hamas executou seu golpe. O Hamas estabeleceu um mini-estado terrorista apoiado pelo Irã, na fronteira sul de Israel. Impôs também sua agenda fundamentalista sobre a população em Gaza, aplicando os princípios da lei da Sharia, reprimindo mulheres, abusando da liberdade individual e perseguindo violentamente seus oponentes.
É evidente que o futuro Estado Palestino não pode ser uma entidade terrorista
vamos relembrar:
BBC Brasil - O assessor para assuntos internacionais do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, disse, na época da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, em janeiro, que Israel estaria adotando “terrorismo de Estado”. Como essas palavras repercutem, em sua opinião? Seria um sinal de que o Brasil não estaria agindo de forma imparcial?
Becher - Nós estamos cientes do que foi dito. E não acho que esse tipo de comentário seja produtivo para um país com interesse em desempenhar um papel mais ativo no processo de paz no Oriente Médio. É contraproducente.
Mas também sabemos que essas palavras foram dele especificamente. Não vimos esse tipo de reação do ministro das Relações Exteriores e tampouco, oficialmente, do presidente Lula. Preferimos pensar que esse não é um reflexo da posição brasileira. Caso contrário, seria totalmente parcial e mostraria falta de conhecimento sobre o que está acontecendo em nossa região. Essas palavras não contribuem para o processo de paz." - por Lino
"Lula respondeu a solicitação de Mahmoud Abbas, respondeu bem rápido por sinal.
--------------------------------------…
...Também não é surpresa nenhuma que o chefe da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, cujo antecessor, Yasser Arafat, era um seguidor de Husseini, tenha feito sua dissertação de doutorado para negar o Holocausto e justificar o nazismo.
A realidade disso é que, à semelhança dos nazistas, é impossível separar a busca ideológico-militar islâmica pelo domínio mundial de seu anti-semitismo genocida. Como no caso dos nazistas, são dois lados da mesma moeda. E, tal como aconteceu desde o momento da ascensão dos nazistas ao poder em 1933 até o fim da Segunda Guerra Mundial, os ingleses e, em grau menor, todavia crescente, os americanos, se recusaram a admitir que a guerra contra os judeus e Israel era a mesma guerra travada contra eles.
Existem motivos para as tentativas de separar o inseparável. A descoberta de que os responsáveis pelos atentados à bomba em Londres pertenciam à mais distinta classe de imigrantes da Inglaterra é prova de que, hoje em dia, o inimigo é produzido em casa. Um exemplo disso é o daquele grupo organizado anglo-paquistanês, ligado à Al-Qaeda e ao Hamas, que praticou o atentado suicida no Mike’s Place, na cidade de Tel-Aviv, em abril de 2003 e de Omar Sheikh, o inglês de origem paquistanesa ligado à Al-Qaeda que seqüestrou e assassinou o repórter Daniel Pearl do Wall Street Journal numa execução ao estilo nazista em janeiro de 2002" - por Verushka Сељак
Mais respostas aqui: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AhVlzOeRt5IptjFCS1jXK1nJ6gt.;_ylv=3?qid=20101203183027AA0l4EB
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