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terça-feira, 14 de junho de 2011

"A VOZ DO POVO LÍBIO É MAIS ALTA QUE VOSSAS EXPLOSÕES". GOSTARAM DAS PALAVRAS DE GADAFFI AOS EUA/OTAN?

Muamar Kadafi a EUA/Otan: “A voz do povo líbio é mais alta que vossas explosões”



http://amarchaverde.blogspot.com/

Com Trípoli sob o mais intenso bombardeio da Otan desde que a agressão dos cruzados colonialistas começou, o líder Muamar Kadafi falou ao povo líbio pela televisão, para afirmar que a nação vive “horas de glória das quais as futuras gerações terão orgulho”.

“Nós derrotaremos o inimigo, não importa qual seja nosso destino”.

Os líbios “não vão se ajoelhar nem se render”, ele ressaltou, acrescentando que “damos boas-vindas à morte, não temos medo, o martírio é um milhão de vezes melhor”.

“Temos apenas uma escolha: ficar na nossa terra, vivos ou mortos”, reiterou Kadafi.

Dirigindo-se aos agressores, ele destacou: “somos mais fortes do que seus mísseis, mais fortes do que seus aviões, e a voz do povo líbio é mais alta do que suas explosões”.

Assim como dissera, em discurso anterior, estar “em um lugar” que vocês “não podem alcançar, os corações do povo líbio”, Kadafi ironizou a sofreguidão com que EUA/Otan tentam assassiná-lo.

“Vocês estão pondo fogo ao mar, pondo fogo ao deserto, vocês estão caçando uma miragem”.

“O que vocês querem? O que vocês querem? Fomos nós que cruzamos o mar e atacamos vocês?”, questionou aos Obamas, Sarkozys, Camerons, Rockefellers, Morgans e satélites.

“Por que esse incessante bombardeio? Vocês querem nos forçar à submissão? Vocês não podem; nós nunca nos submeteremos”.

Kadafi disse, ainda, que as forças revolucionárias estavam prontas para enviar de 250 mil a 500 mil líbios armados para “limpar o país das gangs”.



Otan lança 157 ataques contra Trípoli por 14 horas seguidas

Bombardeio da OTAN à Líbia
http://amarchaverde.blogspot.com/

A ex-deputada americana Cynthia McKinney, que estava na capital líbia, contou 29 bombardeios entre 11 da manhã e 13 horas.

Os criminosos de guerra mataram mais 31 pessoas e feriram outras dezenas.

Na maior onda de ataques desde o início da agressão à Líbia, a Otan bombardeou a capital Trípoli durante 14 horas seguidas, em 157 ataques, na terça-feira dia 7, assassinando 31 pessoas e ferindo dezenas.

Boa parte dos mísseis e bombas tinha, novamente, o líder líbio Muamar Kadafi como alvo, e sua residência de Bab Al Aziza e a tenda ao sul da capital, em que ele recebe convidados, foram atingidos e destroçados.

No dia 7, a agressão à Líbia completou 82 dias, o que faz com que a nova guerra de Obama já dure mais que a campanha de bombardeio da Iugoslávia em 1999.

 Em meio aos ataques, Kadafi falou a seu povo, em discurso de nove minutos através da televisão, convocou à resistência e afirmou que “o martírio é um milhão de vezes melhor que a rendição”. O povo líbio “vencerá seus inimigos”, “não nos ajoelharemos”.
Os ataques também coincidiram com a chegada a Trípoli de um enviado especial da ONU e da presença em Benghazi de um representante russo, que foi até lá para buscar apoiar a mediação que a União Africana tenta estabelecer.

 No mesmo dia, em Pequim o governo chinês recebia o chanceler líbio (ver matéria).

No dia seguinte, foi realizada em Bruxelas reunião de ministros da Otan, marcada pelo registro do impasse e, conforme o NYT, pelas apreensões com “o custo” e a “exaustão” dos pilotos – matar civis nesse ritmo, cansa.

Também chegou a Bruxelas a filha de Kadafi, Aisha, para apresentar a dois tribunais belgas – é o país sede da Otan – denúncia de crime de guerra e pedido de devolução do dinheiro líbio confiscado ilegalmente.

BAL AL AZIZIA

A ex-deputada norte-americana Cynthia McKinney, que estava em Trípoli, contou 29 ataques apenas entre 11 horas da manhã e 1h10 da tarde. A agência France Presse – que não esconde sua empatia pela agressão -, registrou que “enormes explosões fizeram tremer a área ao redor do complexo governamental de Bal Al Azizia – centro de Trípoli -, lançando colunas de fumaça cinza para o céu”. Uma foto da AFP, com uma coluna de fumaça saindo de uma região nitidamente residencial tinha como legenda “explosão atinge área próxima à residência de um homem de confiança de Muamar Kadafi, em Trípoli”. Se não é a descrição de um crime de guerra em execução, o que será?

O bairro de Al Karama, no centro, foi novamente atingido, mostrou a televisão líbia. Apenas nos destroços de um dos prédios destruídos na área de Bab Al Azizia havia 10 ou 15 vítimas soterradas. De hora em hora, nova onda de bombas e mísseis. Isso, até duas horas da madrugada de quarta-feira. Trípoli, cidade de 2,5 milhões de habitantes, que concentra um terço da população líbia, teve as ruas esvaziadas, lojas e indústrias fechadas.

RESILIÊNCIA

O discurso de Kadafi teve o efeito de causar profunda impressão no jornalista do NYT que está em Trípoli, John Burns, e que não é, propriamente, um admirador do líder líbio. As palavras de Kadafi foram comparadas aos discursos de Winston Churchill diante da ameaça de invasão alemã em 1940. “O povo líbio está vivendo neste momento horas de glória das quais as futuras gerações terão orgulho”, ele reproduziu a fala do líder líbio. “Nossos filhos e nossos netos terão orgulho de nós e de nossa resiliência e coragem hoje. Nós derrotaremos o inimigo; nosso destino não importa”.

Ele continua a citar Kadafi: “Vocês estão pondo fogo ao mar, pondo fogo no deserto, vocês estão caçando uma miragem. O que vocês querem? O que vocês querem? Fomos nós que cruzamos o mar e atacamos vocês? Por que esse incessante bombardeio? Vocês querem nos forçar à submissão? Vocês não irão; nós nunca nos submeteremos”.

Burns ainda registrou que, em discurso anterior, após tentativa de execução por mísseis da Otan, Kadafi havia dito que “eu estou num lugar onde vocês não podem me alcançar: nos corações do povo líbio”. Na sede da Otan, o secretário do Pentágono, Robert Gates, pressionou – sem resultado – Alemanha, Holanda, Espanha, Turquia e Polônia para que passem a bombardear a Líbia. No Cairo, o chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA, almirante Michael Mullen, disse em entrevista que o que tem visto na guerra contra a Líbia “é o que eu chamaria de progresso muito lento”. Quando iniciaram o bombardeio, os EUA, França, Inglaterra e o comando da Otan achavam que a derrubada de Kadafi era “coisa de dias”.

Na quarta-feira dia 8, milhares de soldados líbios marcharam em direção a Misrata, por três frentes.

ANTONIO PIMENTA
Respostas obtidas no site Yahoo Respostas:
 
by Jamal
 
"Os EUA e seus covardes aliados precisam tomar uma surra como tomaram dos Vietcongs....Um abraço amiga!"



by Dance just Dance

"Hittler também fazia discursos muito bons.


Fonte(s):


Jamal, os EUA nunca tomaram surra dos Vietkongs, só se cansaram de ter que caçar um bando de guerrilheiros que se escondiam no mato e ter que gastar bilhões para mato-los.

Baixas americanas: 58.209
Baixas militares norte-vietnamitas: +1.000.000

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110610230208AArMHFX&r=w

Brasil e África do Sul buscam na ONU paz para a Líbia

Dilma Rousseff e Jacob Zuma
O presidente sul-africano Jacob Zuma telefonou ontem para a presidenta Dilma Rousseff para falar sobre sua viagem à Líbia, onde se encontrou com o líder Muamar Kadafi.

Zuma falou sobre a preocupação do seu país com os sucessivos ataques militares da OTAN contra a população civil da Líbia, assassinando milhares de civis indefesos, destruindo a infra estrutura do país, em nome das Nações Unidas.

A presidenta Dilma manifestou ao presidente sul-africano sua preocupação com a situação do povo líbio ao afirmar que “os ataques da OTAN e as ações armadas das potências ocidentais causam impactos negativos sobre a população civil líbia”.

Ao final do telefonema, os presidentes Jacob Zuma e Dilma Rousseff condenaram as ações da OTAN e firmaram um pacto para trabalhar nas Nações Unidas em busca de uma solução pacífica para o conflito na Líbia.

Brasil e África do Sul são membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e o Brasil foi um dos cinco países que se abstiveram na aprovação da resolução.

Na conversa telefônica a presidenta Dilma Rousseff e o seu colega sul-africano, Jacob Zuma, expressaram preocupação com ações na Líbia que estariam indo além da resolução da ONU, aprovada em março, disse o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.

A decisão da presidenta Dilma em assumir a luta pela paz na Líbia ao lado do presidente Jacob Zuma enche de alegria os corações dos brasileiros, que estão indignados e revoltados com os ataques criminosos e terroristas da OTAN contra a população civil da Líbia. Trata-se de um ataque à soberania de uma nação livre e independente, um desrespeito a todas as leis internacionais que tratam do direito dos povos e dos direitos humanos. O Brasil não poderia ficar fora da luta mundial contra os ataques criminosos das potências ocidentais para tentar dividir a Líbia e permitir a perpetuação na África, do roubo das riquezas naturais dos povos daquele continente.

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http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110610230208AArMHFX&r=w

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