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Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O QUE GADAFFI FEZ AOS EUA PARA TER SEU FILHO E TRÊS NETOS MORTOS EM ATAQUE DA OTAN?

Que absurdo isso!!!


Difícil acreditar que TAMANHA ABERRAÇÃO possa ter acontecido!!!


Onde já se viu uns países (OTAN) decidirem INVADIR, ATACAR, DESTRUIR, MATAR e saírem ILESOS, sairem sem PUNIÇÃO!!!


O pior de tudo é que se fazem de "BONS MOÇOS", de benfeitores da Humanidade, de salvadores da "democracia" e tem gente que acredita e ainda por cima apóia.


Piada isso!


Isso é VERGONHOSO!


Onde está o RESPEITO entre as Nações?????

Detalhes Adicionais

Imagem registrada por TV da Líbia mostra Kadafi gesticulando em reunião com líderes tribais

Foto: AP

A televisão estatal da Líbia mostrou imagens do líder, Muammar Kadafi, se encontrando e conversando com supostos líderes tribais num hotel da capital Trípoli. Um apresentador afirmou que a reunião aconteceu nesta quarta-feira.

Kadafi não aparece em público desde 30 de abril, quando um ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra uma casa em Trípoli MATOU seu filho mais novo e três netos.

O ditador vestia seu albornoz marrom e óculos de sol. Um homem mais velho disse a ele: "Você será vitorioso".
Não havia data nas imagens, e não foi possível fazer uma confirmação independente de que o encontro aconteceu na quarta-feira.

Uma coalizão internacional começou a atacar as forças leais a Kadafi no dia 19 de março.

A Otan assumiu o comando das operações no país no dia 31 de março.

O general italiano Claudio Gabellini afirmou que a "Otan não tem indivíduos como alvos".

Quando perguntado se Kadafi ainda estaria vivo, o general disse: "Nós não temos nenhuma evidência. Não sabemos o que Kadafi está fazendo agora".

Comentários

Lígia, que absurdo é esse que você está dizendo, hein?


Por que EU deveria me mudar se ESTA é MINHA PÁTRIA. O BRASIL é minha Pátria. Amo o chão que piso, diferentemente de outras pessoas que NÃO TEM um "CHÃO" e querem se APOSSAR do "CHÃO" ALHEIO.

Ademais, não se faz necessária a minha mudança de país para que eu possa continuar a minha missão de buscar e expor a VERDADE dos FATOS.
Visto ter mencionado "Israel", obviamente, não se pode ter vontade de ir onde se prospera o TERROR e o DESAMOR.

Respostas obtidas no site Yahoo Respostas:

by Lígia

"Olha....MUDA de país.Aproveita que vivemos numa (semi) democracia onde seu direito de ir e vir estão garantidos e se manda pra Coréia do Norte OU Cuba OU algum país do Oriente Médio que NÃO seja Israel,Ok?



Vá ser feliz lá e defender os "coitadinhos" lá."

by Farabutt...


"Barack Obama é o Francisco Pizarro do seculo XXI, ele está destruindo a Libia como Pizarro fez com o imperio Inca, porque tal como estes, os libios não acreditam no verdadeiro Deus. kkkk



Só pode ser por este motivo, porque a história de proteger os civis esta completamente furada, uma porque os netos de Kaddafi eram certamente civis. Duas porque deixar morrer de fome os refugiados à deriva no mar é muitisso desumano e as forças da OTAN fazem isso todos os dias.


Pesquisas revelam que pelo menos 8000 refugiados líbios já morreram no mar seja por omissão de socorro, seja porque os europeus não os estão deixando desembarcar.


Isso lá é comportamento de um sujeito que recebeu o Nobel da paz?


PS: A OTAN é coisa dos EUA ou não?"

by Geraldo

 Ora!!!E muito simples, Kadaffi não quis vender petróleo barato para os EEUU, então ele foi apresentado ao mundo como ditador sanguinário etc...etc... Eu trabalhei na Libia de 1998 ate 2003, para uma empreza de pesquisa de petróleo do Brasil e durante este tempo não vi nada de tão terrivel no governo Kadaffi, o povo vive numa ditadura mas em compensação tem melhor nivel de vida que a maioria dos brasileiros, e as liberdades individuais não tem restrições, com exeção da politica, mas isto é caracteristico dos paises arabes, pergunto: Por acaso a Arabia Saudita e os Emirados são democracias? Então porque lá eles não intervem? Acontece que lá os reis e principes são dóceis as ordens dos EEUU, então não são incomodados. Os americanos são um dos países mais hipocritas e imperialistas que já houve no mundo, fazem e fizeram os maiores crimes contra a humanidade e ainda querem se faser passar por bons moços, se fazem de vitimas pelos ataques de Bin Laden, mas se esquecem do que fizeram contra o povo dele antes. Infelizmente no mundo ainda impera a lei do mais forte, e a história é sempre contada pelo vencedor e recontada pelos hipócritas e baba ovos de plantão, talvez daqui a uns 500 anos a verdadeira história venha a tona, como muita coisa do passado que hoje se está sabendo melhor."

by  Ben

"A história se repete, os EUA apenas necessitam de bodes expiatórios para deflagrar guerras...


Foi assim no Vietnã e depois todos os muitos outros: Camboja, Somália de Idi Amin Dada, Sadam, Bin Laden, Cadafi.


Ninguém escapa das garras dos “yanques”, o Brasil mesmo, e a América Latina como um todo foi alvo do tal projeto que implantou a ditadura.


A história depois de passada a limpo será (mais) um capitulo negro!"

PARTICIPE: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110511165924AA4uyGp

30/04/2011 - 23h45

Otan divulga nota lamentando morte de filho de Gaddafi

A Otan acaba de divulgar uma nota a respeito do ataque que vitimou o filho e três netos do ditador líbio Muammar Gaddafi no início desta noite.
Charles Bouchard, comandante das operações da Otan na Líbia, declarou que todos seus alvos da Otan são "de natureza militar e claramente ligados ao regime de Gaddafi" e frisou "nós não visamos alvos individuais".

No entanto, a nota não explicou o porquê de um ataque em uma área residencial, onde estavam Gaddafi e seu filho.

"Eu estou ciente de relatos feitos pela mídia, e ainda não confirmados, de que alguns dos membros da família Gaddafi podem ter sido mortos", disse Bouchard. "Nós lamentamos qualquer morte, especialmente a de civis inocentes que são prejudicados por esse conflito".

A nota ainda argumenta que a Otan apenas cumpre a decisão da ONU de parar os ataques das tropas de Gaddafi contra a população com "precisão e cuidado", referindo-se à resolução do Conselho de Segurança da ONU que pede um fim imediato dos ataques autorizando todas as medidas necessárias para proteger os civis líbios.

ATAQUE

Saif al Arab Gaddafi, 29, filho mais novo de Muammar Gaddafi, foi morto neste sábado em Trípoli durante um ataque aéreo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). De acordo com o porta-voz, o ditador líbio, Moussa Ibrahim, Muammar Gaddafi, estava junto com o filho mas saiu ileso do bombardeio, que também matou três netos e feriu outros parentes e amigos.

A Otan atua na Líbia assumiu o comando das operações internacionais na Líbia no dia 31 de março e passou a liderar as forças na operação Protetor Unificado. Inicialmente, as ações militares do país eram lideradas pelos EUA.


Gaddafi e sua mulher estavam na casa do filho em Trípoli quando ao menos um míssil da Otan atingiu o local. "A casa de Saif al Arab Muamar Gaddafi (...) foi atacada com meios potentes. O líder [Muammar Gaddafi] está bem", disse Ibrahim. "Ele não foi ferido. Sua mulher também passa bem".

A casa do filho do ditador, que fica em uma área residencial de Trípoli, ficou amplamente danificada. Saif al Arab Gadhafi era o sexto filho do ditador e passava grande parte do tempo na Alemanha nos últimos anos.

Em Benghazi, houve comemoração com tiros para o alto disparados por rebeldes durante a madrugada deste sábado após o anúncio da morte de Saif al Arab, de acordo com um jornalista da France Presse.
REJEIÇÃO À RENÚNCIA

Mais cedo, Gaddafi reiterou que não vai renunciar ao poder e convidou a França e os Estados Unidos a negociar uma solução para a crise na Líbia, em um discurso exibido pela TV estatal.

Imagem retirada de vídeo mostra Muammar Gaddafi em mais um discurso de resistência contra tropas da Otan

Gaddafi, que resiste há mais de um mês à intervenção militar internacional e há quatro meses de revolta oposicionista no leste, reiterou que não está disposto a renunciar e que a Otan "deve abandonar qualquer esperança de uma saída".

"Não tenho função oficial para renunciar a ela. Não abandonarei meu país, e combaterei até a morte", declarou Gaddafi no pronunciamento. "Eu sou sagrado para o povo líbio, eu sou um símbolo e um pai para eles", insistiu.

Gaddafi fez ainda mais uma oferta de negociação, "mas sem condições". As ofertas anteriores de negociação acabaram em fracasso e mais sangue derramada na ofensiva de Gaddafi contra os rebeldes, muitos sem treinamento militar algum e com armamento precário.

"Nós não nos renderemos, mas eu os convido a negociar. Se vocês querem o petróleo, venham para que assinemos acordos com suas empresas, mas não vale a pena fazer uma guerra. Podemos solucionar nossos problemas entre os líbios sem luta; retirem suas frotas e aviões", afirmou, em um recado à Otan.

"A (Líbia) esteve pronta até agora para entrar em um cessar-fogo (...) masnão pode ser de uma só parte. Fomos os primeiros a dar as boas-vindas a um cessar-fogo e fomos os primeiros a aceitá-lo, mas o ataque cruzado da Otan não parou", disse o coronel.

A oferta, contudo, não foi bem recebida pela Otan. Um oficial da aliança em Bruxelas afirmou que Gaddafi deve encerrar seus ataques antes de qualquer oferta de trégua.

OUTRO ATAQUE

Em outra ação, a Sociedade Líbia da Síndrome de Down também foi atingida pelos ataques da Otan na madrugada deste sábado.

Não ficou claro qual foi o alvo do ataque, embora as autoridades líbias afirmem que era o próprio ditador Muammar Gaddafi, que fazia um pronunciamento ao vivo à TV no momento.

"Eles talvez quisessem atingir a televisão. Este prédio não é militar, não governamental", disse Mohammed al Mahdi, chefe do conselho sociedades civis, que licencia e fiscaliza os grupos civis na Líbia.


Ataque da Otan atinge escola para deficientes; prédio estava vazio no momento do bombardeio

O míssil destruiu completamente um escritório adjacente no complexo que abriga a comissão do governo para crianças.

A força da explosão arrancou as janelas e portas da escola financiada por pais para crianças com síndrome de Down, e os funcionários disseram que ela danificou um orfanato no andar de cima.


Comentários:

por Douglas Renato Lima da silva (3) em 01/05 às 00h05



"Comandante das operações da Otan na Líbia, declarou que todos os alvos da Otan são de natureza militar e claramente ligados ao regime de Gaddafi"e frisou "nós não visamos alvos individuais".


Nossa!Que coincidência o míssil ter atingido dentre as MILHÕES de instalações líbias, justamente a casa onde estava o coronel Gaddafi!"


por Marcelo Silvestre (1050) em 30/04 às 23h59


"Imaginem se fosse ao contrário e o Kadafi divulgasse uma nota dizendo que lamenta..."
 

O filho mais novo do ditador líbio, Muammar Gaddafi, Saif al Arab Gaddafi, 29, foi morto neste sábado durante um ataque aéreo da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), anunciou o porta-voz do regime, Moussa Ibrahim, em Trípoli.De acordo com o porta-voz, o ditador líbio, Muammar Gaddafi, estava junto com o filho mas saiu ileso do bombardeio, que também matou três netos e feriu outros parentes e amigos.

A Otan atua na Líbia assumiu o comando das operações internacionais na Líbia no dia 31 de março e passou a liderar as forças na operação Protetor Unificado. Inicialmente, as ações militares do país eram lideradas pelos EUA.

Gaddafi e sua mulher estavam na casa do filho em Trípoli quando ao menos um míssil da Otan atingiu o local. “A casa de Saif al Arab Muamar Gaddafi (…) foi atacada com meios potentes. O líder [Muammar Gaddafi] está bem”, disse Ibrahim. “Ele não foi ferido. Sua mulher também passa bem”.

 
Fonte: Folha.com

A casa do filho do ditador, que fica em uma área residencial de Trípoli, ficou amplamente danificada. Saif al Arab Gadhafi era o sexto filho do ditador e passava grande parte do tempo na Alemanha nos últimos anos.


1.mai.2011 Televisão estatal da Líbia mostra dois corpos cobertos pela bandeira nacional em um hospital na capital, Tripoli. Ataque da Otan matou um dos filhos do líder Muammar Gaddafi neste sábado AFP/Reprodução

Saif Kadafi: filho de Kadafi foi morto nesta madrugada

O filho de Muamar Kadhafi, Saif al-Arab Kadhafi, assim como três netos do ditador, foram mortos na madrugada de sábado para domingo durante um ataque aéreo da Otan, do qual o líder líbio teria escapado por pouco, anunciou um porta-voz do regime em Trípoli.

Em uma primeira aparição pública desde 9 de abril, Kadhafi, que está no poder desde 1969, reafirmou que não sairia, apesar da pressão militar da Otan, das sanções financeiras internacionais, do embargo de armas e do congelamento de seus bens.

"A Otan deve abandonar qualquer esperança de uma saída de Muamar Kadhafi. Não deixarei meu país e lutarei até a morte", disse à televisão, classificando os rebeldes de "terroristas" vindos do exterior e afirmando ser "sagrado" para seu povo.
"Estamos preparados para negociar com a França e com os Estados Unidos, mas sem condições (...). Não nos renderemos, mas peço uma negociação. Podemos resolver nossos problemas entre líbios sem agressões. Retirem suas frotas e seus aviões", disse Kadhafi à Otan.

http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/kadhafi-escapa-por-pouco-de-bombardeio-da-otan-um-de-seus-filhos-e-morto-2

Líbios oram no funeral do filho de Gaddafi, morto no sábado
http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=324710

http://geopoliticadopetroleo.wordpress.com/2011/04/13/precos-do-petroleo-acima-dos-100-dolares-comecam-a-penalizar-a-economia-mundial/otan-petroleo-libia/





OBSERVADORES SOCIAIS


28 de março de 2011
Urânio empobrecido, uma estranha forma de proteger os civis líbios

Esquema de um artefato militar de urânio empobrecido
(Fonte: Dark Government)
Por David Wilson

“Os mísseis que levam pontas dotadas de urânio empobrecido se ajustam à perfeição à descrição de uma bomba suja...Eu diria que é a arma perfeita para assassinar um monte de gente”. -
Marion Falk, especialista em física e química Laboratório Lawrence Livermore, Califórnia (EUA).

Nas primeiras vinte e quatro horas do ataque contra a Líbia, os B-2 dos EUA lançaram 45 bombas de 2 mil libras de peso cada uma (um pouco menos de uma tonelada). Estas enormes bombas, junto com os mísseis de cruzeiro lançados desde aviões e navios britânicos e franceses, continham ogivas de urânio empobrecido.

O DU (urânio empobrecido, na sigla em inglês) é um resíduo do processo de enriquecimento de urânio que é utilizado nas armas e reatores nucleares. Trata-se de uma substância muito pesada, 1,7 vezes mais densa que o chumbo, muito valorizada no exército por sua capacidade para atravessar veículos blindados e edifícios. Quando uma arma que leva uma ponta de urânio empobrecido golpeia um objeto sólido, como uma parte de um tanque, penetra através dele e depois explode formando uma nuvem quente de vapor. Esse vapor se transforma em um pó que desce ao solo e que é não só venenoso, mas também radioativo.

Um míssil com urânio empobrecido quando impacta algo sólido queima a 10.000°C. Quando alcança um objetivo, 30% dele fragmentam-se em pequenos projéteis. Os 70% restantes se evaporam em três óxidos altamente tóxicos, incluído o óxido de urânio. Este pó negro permanece suspenso no ar, e dependendo do vento e das condições atmosféricas pode viajar a grandes distâncias. Se vocês pensam que Iraque e Líbia estão muito distantes, lembrem-se que a radiação de Chernobyl chegou até Gales.

É muito fácil inalar partículas de menos de 5 micra de diâmetro, que podem permanecer nos pulmões ou em outros órgãos durante anos. Esse urânio empobrecido inalado pode causar danos renais, câncer de pulmão, câncer ósseo, problemas de pele, transtornos neurocognitivos, danos genéticos, síndromes de imunodeficiência e estranhas enfermidades renais e intestinais. As mulheres grávidas expostas ao urânio empobrecido podem dar à luz a bebês com deformações genéticas. Uma vez que o pó se vaporiza, não cabe esperar que o problema desapareça. Como emissor de partículas alfa, o DU tem uma vida média de 4,5 milhões de anos.

No ataque da operação “choque e pavor” contra o Iraque foram lançadas, somente sobre Bagdá, 1.500 bombas e mísseis. Seymour Hersh afirmou que só o terceiro comando de aviação dos Marines dos EUA lançou mais de “quinhentas mil toneladas de munição”. E tudo isso carregava pontas de urânio empobrecido.

A Al Jazeera informou que as forças invasoras estadunidenses dispararam 200 toneladas de material radioativo contra edifícios, casas, ruas e jardins de Bagdá. Um jornalista do Christian Science Monitor levou um contador Geiger até zonas da cidade que sofreram uma dura chuva de artilharia das tropas dos EUA. Encontrou níveis de radiação entre 1.000 e 1.900 vezes acima do normal em zonas residenciais. Com uma população de 26 milhões de habitantes, isso significa que os EUA lançaram uma bomba de uma tonelada para cada 52 cidadãos iraquianos, ou seja, uns 20 quilos de explosivos por pessoa.

William Hague, Secretário de Estado de Assuntos Exteriores britânico, disse que estávamos indo a Líbia “para proteger os civis e as zonas habitadas por civis”. Vocês não têm que olhar muito longe para ver a quem e o que está se “protegendo”.

Nas primeiras 24 horas, os aliados gastaram 100 milhões de libras esterlinas em munição dotada de ponta de urânio empobrecido. Um informe sobre controle de armamento realizado na União Europeia afirmava que seus estados membros concederam, em 2009, licenças para a venda de armas e sistemas de armamento a Líbia no valor de 333.357 milhões de euros. A Inglaterra concedeu licenças às indústrias bélicas para a venda de armas a Líbia no valor de 24,7 milhões de euros e o coronel Kadafi pagou também para que a SAS (sigla em inglês do Serviço Especial Aéreo) para treinar sua 32ª Brigada.

Eu aposto que nos próximos 4,5 milhões de anos, William Hague não irá de férias ao Norte da África.

Fonte: site Carta Maior



20 de março de 2011


Nas guerras a verdade morre primeiro

Cléber Sérgio de Seixas


No dia 20 de março de 2003, uma coalizão militar encabeçada pelos EUA invadia o Iraque sob a alegação de que o regime de Saddam Hussein detinha armas de destruição em massa e mantinha ligações com a Al-Qaeda, organização que arquitetara os ataques de 11 de setembro de 2001. O tempo mostrou que Saddam não possuía arsenais de armas químicas, biológicas ou nucleares, e tampouco que tinha ligações com Bin Laden e seus asseclas.

A operação que supostamente iria libertar o Iraque do jugo de Saddam foi batizada de Liberdade do Iraque. Pouco tempo depois que o corpo do ex-ditador iraquiano pendeu no ar com uma corda ao pescoço, ficou patente que libertar o povo iraquiano de uma ditadura não era exatamente o objetivo das tropas invasoras. Os reais motivos se escondiam no subsolo da Mesopotâmia. Nos rastro da ocupação, um saldo de milhares de civis mortos (como em Fallujah) e o país quase totalmente arrasado.

Oito anos depois da invasão do Iraque, Barack Obama – sucessor de Walker Bush no posto de senhor da guerra - visita o Brasil trazendo na sacola as orientações de Wall Street e, no calor dos eventos diplomáticos, o anúncio de uma ofensiva militar contra a Líbia, a cargo dos EUA e de países aliados como a França, a Inglaterra, o Canadá e a Itália.

É possível que a campanha, batizada de Aurora da Odisséia, seja tão prolongada quanto a do Iraque, pois não visa apenas neutralizar as forças armadas líbias, mas também apear do poder um governante que até ontem mantinha uma distância segura dos interesses norte-americanos na região.

As semelhanças com a guerra do Iraque não se esgotam no relacionamento do ditador com o Tio Sam. Assim como Saddam, Gaddafi é militar e está no poder há décadas. Como o falecido ditador iraquiano, ele divide opiniões entre o povo Líbio: é amado por muitos e odiado por outros tantos. Como o Iraque, a Líbia é rica em petróleo, o que torna a ofensiva militar contra o país, para dizer o mínimo, suspeita.

Ressaltadas estas similitudes, e uma vez garantida a zona de exclusão aérea, pode-se dizer que a campanha, tal como no Iraque, irá se desdobrar em incursões por terra. É aí que mora o perigo, pois os exércitos invasores tanto vão contar com o auxílio dos rebeldes líbios, como vão se defrontar com a resistência das tropas fiéis a Gaddafi. Outra hipótese remota é que o ataque das tropas da OTAN pode aproximar o ditador líbio de organizações como a Al-Qaeda. Se isso ocorrer, a invasão da Líbia se converterá numa campanha quase tão sangrenta quanto a do Afeganistão.

Neste segundo dia de ataques, ainda é cedo para especulações, mas, diante do histórico de conflitos como o do Iraque e do Afeganistão, não é temerário afirmar que a Líbia está para trocar uma ditadura por outra. Caem os ditadores e assumem os títeres, para que a geopolítica siga favorável aos interesses imperialistas.

O estado de guerra permanente só favorece ao complexo industrial-militar dos EUA, que tem no povo estadunidense seu refém e serviçal, sobretudo depois que Obama aprovou um orçamento militar de 708 bilhões de dólares. Este sempre é ludibriado quando está em jogo a participação de seu país em guerras. Para justificar o envolvimento direto do país na Guerra do Vietnã (já que os EUA apoiavam os franceses na Indochina), por exemplo, o governo do presidente Lindon Johnson mentiu quando afirmou que destróieres norte-americanos tinham sido atingidos por forças norte-vietnamitas no Golfo de Tonkin. Na Segunda Guerra do Golfo o mote era a suposta produção e posse de armas de destruição em massa por parte de Saddam. No caso da Líbia, mais uma vez, como em todas as guerras, a primeira vítima pode ser a verdade.



BOMBARDEIO "HUMANITÁRIO"
A GUERRA PELO PETRÓLEO LÍBIO

Iván Lira

Na Líbia, a NATO, num novo ataque, atacou novamente a casa de Gaddafi e assassinou um dos seus filhos de 29 anos e três dos seus netos.

Fonte: http://classepolitica.blogspot.com/2011/05/yes-we-can.html

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