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sexta-feira, 8 de abril de 2011

POR QUE TEM HAVIDO TANTOS CASOS DE FALSOS MÉDICOS NO BRASIL


Você já deve ter visto na TV ou lido no jornal. Volta e meia descobrem falsos médicos e falsos psicólogos. São criminosos que falsificam diplomas ou assumem a identidade de médicos e psicólogos verdadeiros. E não é diferente do que se vê em outras áreas: a Polícia prende, a Justiça solta.

Para tentar inibir esses casos, o Conselhos Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) colocou as fotos dos médicos nos seu site.

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Falsos médicos trabalhariam em 20 hospitais
 por Saúde Business Web

Delegacia de crimes mapeou que universitários estariam atuando como médicos em instituições na Baixada Fluminense e na Zona Oeste

A Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública (DRCCSP) identificou 20 hospitais na Baixada Fluminense e na Zona Oeste do Rio onde falsos médicos estariam atuando. De acordo com o delegado da DRCCSP, Fábio Cardoso, a lista inclui hospitais e clínicas particulares e até unidades públicas.

Na última quinta-feira (09), agentes da delegacia realizaram uma diligência em um dos hospitais, mas nenhum falso médico foi encontrado. Entre as regiões onde haveria atuação de profissionais em situação irregular estão Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nilópolis, além de Bangu, na Zona Oeste.

As denúncias, segundo o delegado, referem-se à universitários que estariam trabalhando no lugar de médicos. A investigação inclui 15 supostos falsos médicos que estariam atendendo nestas unidades.

Segundo ele, os proprietários de hospitais pagam cerca de 50% a menos para os estudantes. Enquanto um médico recebe R$ 1 mil por plantão de 12 horas, os estudantes receberiam R$ 500.


*Com informações do site O Globo
http://www.saudebusinessweb.com.br/noticias/index.asp?cod=71709

http://rabi-rabix.blogspot.com/2009/11/faz-de-conta.html


Atendimento de falsos Médicos
 

Internet e telefone ajudam a identificar e denunciar falsos médicos

Exercer a profissão de médico sem ter formação universitária específica – como no caso do estudante de medicina que atendeu a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, com registro médico de outra pessoa, até ela morrer no hospital - é crime previsto no artigo 282 do Código Penal Brasileiro. Se comprovado o exercício ilegal da medicina, o falso médico pode ficar preso por um período de seis meses a dois anos e ainda responder na Justiça por crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, que podem render mais anos de cadeia. A dura punição, no entanto, não impede que falsários de jaleco apareçam a cada dia.


Para que a polícia descubra os charlatões, o caminho mais fácil e rápido é a denúncia. Entrar em contato com os Conselhos Regionais de Medicina, fazer boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou ligar no disque-denúncia (181) são os caminhos. No Estado de São Paulo, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) registrou 27 denúncias de falsos médicos em 2009, menos que em 2008 (48 registros), em 2007 (70 registros), em 2006 (30 denúncias) e, em 2005 (19 casos), uma queda de 61% em dois anos.



No Estado do Rio de Janeiro, o Cremerj (Conselho Regional do Estado do Rio de Janeiro) registrou 46 denúncias nos últimos oito anos. Apesar dos números parecerem pequenos, os especialistas ouvidos pelo R7 reconhecem que o levantamento dos conselhos não abrange todo o tipo de denúncia, o que torna difícil chegar a um número próximo da realidade.



Caso de polícia

O caso da menina Joana Cardoso Marcenal Marins, que morreu na última sexta-feira (13), após 26 dias em coma, chocou os brasileiros. O estudante de medicina Alex Sandro da Cunha, que disse ter usado o registro de um médico com o qual já trabalhou, afirmou ter sido contratado e orientado pela chefe da pediatria do hospital onde cuidou de Joana.

A médica e o estudante foram indiciados por falsidade ideológica, falsidade material, tráfico de drogas (uso de medicamentos controlados), associação para o tráfico e exercício ilegal da profissão, com agravo do fato da criança ter morrido. Ela está presa e o estudante, foragido.



Ao usar o CRM e o nome de outra pessoa, o falso médico comete ainda os crimes de uso de documento falso e falsa identidade, sujeitos as penas dos artigos 304 e 307 do Código Penal, que vão de reclusão de dois a seis anos e multa a detenção de três meses a um ano, como explica o delegado de polícia Fernando Schimidt de Paula, titular da unidade de inteligência do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), delegacia da capital paulista especializada na investigação destes casos.



O Cremerj abriu processo de sindicância para apurar o atendimento prestado à criança. De acordo com o Código de Ética Médica, o diretor técnico da unidade é o responsável por verificar a regularidade do registro dos médicos a serem contratados. Segundo o presidente do conselho, Luís Fernando Moraes, o órgão já pediu uma cópia do inquérito para fazer as investigações de forma detalhada.



- Abrimos uma sindicância para ver as condições de contratação dos médicos e o responsável vai ter de se justificar, assim como a médica que está presa. Vamos apurar tudo o que aconteceu durante o atendimento.



Se concluído que houve delito ético por parte dos médicos responsáveis pela contratação, será aberto um processo ético profissional que pode levar à condenação e até a cassação do registro médico dos responsáveis, segundo Morais.



Por: Camila Neumam


Fonte: R7

Postado por Juliana Simioni

Via: http://www.guiame.com.br/
http://www.guiame.com.br/v4/58776-1702-Internet-e-telefone-ajudam-a-identificar-e-denunciar-falsos-m-dicos.html

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