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Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

sábado, 5 de maio de 2012

MILÍCIA É UM MAL A SER COMBATIDO POR TODA A SOCIEDADE. CONCORDAM?

do Blog do Renan Maldonado
Milícias se alastram pelo país
http://renanmaldonado.com/2011/11/02/milicias-se-alastram-pelo-pais/

Assim como o tráfico, as milícias do Rio de Janeiro também possuem suas facções. Entre elas estão a chamada Liga da Justiça e a Milícia de Rio das Pedras, que foi uma das primeiras.

O avanço das milícias reproduz e reforça a omissão e a permissividade do poder público local.

Ao longo das últimas décadas, o abandono das favelas permitiu a ocupação desordenada do território, o comércio informal e a exploração irregular de atividades e serviços.
As esperanças de melhores dias estão agora renovadas com as ações e projetos do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e sua equipe. Treinamento de novos policiais, política de policiamento comunitário, investigações, julgamentos e punições estão em andamento. O Rio volta a sonhar com asfalto e morro pacificado e com políticas reais de segurança para a cidade.
(Trecho do Blog Soul Brasileiro)


COMENTÁRIOS obtidos no Yahoo Respostas:

Melhor resposta - Escolhida por votação : "Claro que sim, a milícia se instala onde falta o poder público, onde falta a autoridade do Estado, e pouco se distingue num ambiente desses quem é bandido e quem "protege" a população. Essas comunidades acabam reféns ou dos que chamam de bandidos, ou das milícias que sustentam para lhes garantir proteção. Beijos meus" - por IIManuh

Outras Respostas (4)

  • JotaCby JotaC
    A Palavra milícia tem por significado " os militares", então se a união não tem uma milícia a altura das necessidades que a sociedade necessita, com certeza haverá milícias civis. Penso que o poder público tem sua autoridade depreciada devido o sistema político no Brasil, ou seja, muitos assumem cargos públicos sem ao menos saber do assunto...ditos cargos nomeados através dos favores políticos e partidários.
  • O trafico em excesso, milicia não confraternizada e as vezes trafico não confraterniza com órgãos do governo, por exemplo o dinheiro recebido por policiais de traficantes (arrego), são os motivos que geram invasões do exercito nas favelas do Rio, os civis não devem enfrentar os milicianos frente-a-frente pela própria segurança o único meio de enfrentar os milicianos é na Justiça ou até mesmo protestos e movimentos, isso não costuma acontecer por medo dos morados.
  • Marcby Marc
    Sim, eles começam com a intenção de moralizar onde a polícia não chega, mas aí começam a se sentir donos do pedaço e por qualquer trocado fuzilam quem eles querem

Deputado que luta contra milícias no Rio recebe cinco ameaças de morte em dez dias

17/10/2011 - 19h15

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) denunciou hoje (17) que recebeu cinco ameaças de morte nos últimos dez dias. As informações foram repassadas por meio do serviço Disque Denúncia e apontam milicianos como os autores. Freixo participou de um ato apoio na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que teve as presenças de lideranças políticas, comunitárias e do meio cultural.
A presidenta da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, Margarida Pressburger, protestou pelo que chamou de morte anunciada as ameaças contra cidadãos que lutam pela aplicação da lei. “Não podemos aceitar mais esta morte anunciada. Que a Patricia Acioli [juíza morta por policiais militares em agosto] seja uma bandeira para que isso não se repita”, disse.
O ator Wagner Moura, o protagonista do filme Tropa de Elite, no qual interpreta um personagem que luta contra o poder das milícias, considerou inaceitável as ameaças a Freixo, que presidiu em 2008 a Comissāo Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). “É impressionante que o nosso país ainda compactue com o fato de haver pessoas juradas de morte”, declarou.
A CPI das Milícias indiciou 225 pessoas e pediu investigação de mais mil, o que levou à prisão cerca de 500 acusados. Freixo destacou que o problema não é de ordem pessoal, mas de toda a sociedade, pois muitas outras pessoas também sofrem ameaças dos milicianos. “Não é a minha vida que está em jogo. Se ameaçam um parlamentar, o que não podem fazer contra pessoas indefesas?”.
O deputado disse que, apesar das denúncias apresentadas no relatório final da CPI, o número de milícias cresceu no últimos anos no estado do Rio, tendo passado de 170 para 300 as áreas dominadas pelos grupos criminosos. “Temos que retirar os braços econômicos e territoriais das milícias. Enquanto dominarem as vans, o 'gatonet' (serviço ilegal de TV por assinatura) e a distribuição de gás, vão ter dinheiro para matar as pessoas e comprar gente. Não é possível que, após a morte de uma juíza, não sejam tomadas providências mais radicais contra esses criminosos.”
Edição: Aécio Amado

Acontecimentos do Ano de 2012:

Greve na Bahia

11.02.2012 09:46

Milí­cia aproveita greve para cometer onda de assassinato

Em menos de duas semanas de greve da Polí­cia Militar na Bahia, 157 pessoas foram assassinadas na capital, Salvador, e região metropolitana. Assombroso, o número  de quase o dobro do índice de homicídios registrados na localidade em condições normais.
Foto: Libertinus
A tragédia não ocorre por acaso. Em declaração ao jornal Folha de S.Paulo, o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Arthur Gallas, disse que milí­cias bancadas por comerciantes para manter a ordem na periferia estão por trás desses assassinatos. Os crimes acontecem, segundo ele, no vácuo do policiamento provocado pela greve.
Esses grupos estão se aproveitando da greve, que reduziu o policiamento, para limparem a área e matar quem estava incomodando, disse Gallas ao jornal.
De acordo com a reportagem, os alvos são usuários de drogas, moradores de rua e desafetos das milícias que antes controlavam as áreas mais violentas.
Leia também:

A suspeita de que os grupos paramilitares operem sob proteção das próprias polí­cias de Salvador.
A greve teve iní­cio na semana passada, quando policiais decidiram cruzar os braços por aumento salarial. A situação levou o governador do estado, Jaques Wagner, a pedir apoio de forças federais para reforçar o policiamento, sobretudo em Salvador, cidade que nesta época do ano recebe milhares de turistas por causa do Carnaval, a maior festa popular do País.
Na sexta-feira, após uma assembleia, os policiais militares decidiram manter a paralisação e marcaram uma nova reunião para sábado 11, para decidir o futuro do movimento.